13 = UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA
ÁREA DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA
Dirigente Reunião Mediúnica
ANEXOS
3. Fornecer energias magnéticas aos desencarnados
Na mesma obra (Os Mensageiros), páginas 295 e 296, está escrito por que muitos necessitados são levados às reuniões mediúnicas: Os irmãos, nas condições a que me refiro, ouvem-nos a voz [dos benfeitores espirituais], consolam-se com o nosso auxílio, mas o calor humano está cheio dum magnetismo de teor mais significativo, para eles. Com semelhante contato, experimentam o despertar de forças novas.
Acreditando nas seguintes palavras de Jesus, sabemos que dia virá em que toda amargura e tristeza serão dissipadas: Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. (Mateus, 5:5 e 6)
4. Esclarecer desencarnados por meio do diálogo, oferecendo importantes lições aos encarnados
Em relação a este assunto, encontramos em O Consolador do Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco C. Xavier , pergunta 378, a seguinte indagação:
* Por que motivo a doutrinação e a evangelização nas reuniões espiritistas beneficiam igualmente os desencarnados, se a estes seria mais justo o aproveitamento das lições recebidas no plano espiritual?
* Emmanuel prestou o seguinte esclarecimento, em resposta à questão:
Grande número de almas desencarnadas nas ilusões da vida física, guardadas quase que integralmente no íntimo, conservam-se, por muito tempo, incapazes de apreender as vibrações do plano superior, sendo conduzidas por seus guias e amigos redimidos às reuniões fraternas do Espiritismo evangélico, onde, sob as vistas amoráveis desses mesmos mentores do plano invisível, se processam os dispositivos da lei de cooperação e benefícios mútuos, que rege o fenômeno da vida nos dois planos.
* André Luiz esclarece assim:
Porque a doutrinação em ambiente dos encarnados? [...] Semelhante medida é uma imposição no trabalho desse teor? - Não explicou o instrutor não é um recurso imprescindível. Temos variados agrupamentos de servidores do nosso plano, dedicados exclusivamente a esse gênero de auxílio. [...] Em determinados casos, porém, a cooperação do magnetismo humano pode influir mais intensamente, em benefício dos necessitados que se encontrem cativos das zonas de sensação, na Crosta do Mundo. Mesmo aí, contudo, a colaboração dos amigos terrenos, embora apreciável, não constitui fator absoluto e imprescindível; mas, quando é possível e útil, valemo-nos do concurso dos médiuns e doutrinadores humanos, não só para facilitar a solução desejada, senão também para proporcionar ensinamentos vivos aos companheiros envolvidos na carne, despertando-lhes o coração para a espiritualidade. [...] Ajudando as entidades em desequilíbrio, ajudarão a si mesmos; doutrinando, acabarão igualmente doutrinados (Missionários da Luz, capítulo17, páginas 303 e 304).
É necessário, assim, estender as mãos aos necessitados do caminho, como fez o apóstolo Pedro: E ele, dando-lhe a mão, a levantou. (Atos dos Apóstolos, 9:41), compreendendo, porém, que o auxílio maior vem do Senhor: E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará. (Epístola de Tiago, 5:15)
5. Ajudar o Espírito desencarnado a visualizar imagens e quadros necessários ao seu equilíbrio
Vários ajudantes de serviço recolhiam as forças mentais emitidas pelos irmãos presentes, inclusive as que fluíam abundantemente do organismo mediúnico [...]. Esse material [...] representa vigorosos serviços plásticos para os benfeitores da nossa esfera se façam visíveis aos irmãos perturbados e aflitos ou para materializarem provisoriamente certas imagens ou quadros, indispensáveis ao reavivamento da emotividade e da confiança nas almas infelizes. Com os raios e energias, de variada expressão, emitidos pelo homem encarnado, podemos formar certos serviços de importância para todos aqueles que se encontrem presos ao padrão vibratório do homem comum, não obstante permanecerem distantes do corpo físico. (Francisco C. Xavier/André Luiz: Mensageiros da Luz, capítulo 17, páginas 315-316)
A faculdade mediúnica deve ser um instrumento de auxílio em todas as situações: Cada um administre aos outros o dom como recebeu, como bons dispensadores da multiforme graça de Deus. (Primeira Epístola de Pedro, 4:10)
6. Favorecer a construção de formas-pensamento úteis à neutralização de atos desarmônicos de desencarnados
O seguinte relato de André Luiz (Missionários da Luz, capítulo 17, página 320) é esclarecedor:
Em todos os serviços, o material plástico recolhido das emanações dos colaboradores encarnados satisfez eficientemente. Não era mobilizado apenas por amigos de mais nobre condição, que necessitavam fazer-se visíveis aos comunicantes; era empregado também na fabricação de idéias-forma, que agiam beneficamente sobre o ânimo dos infelizes, em luta consigo mesmos. Um dos necessitados, que tomara o médium sob forte excitação, quis agredir os componentes da mesa em tarefa de auxílio fraternal. Antes, porém, que pusesse em prática o sinistro desígnio, vi que os técnicos de nosso plano trabalhavam ativos na composição de uma forma sem vida própria, que trouxeram imediatamente, encostando-a no provável agressor. Era um esqueleto de terrível aspecto que ele contemplou de alto a baixo, pondo-se a tremer, humilhado, esquecendo o triste propósito de ferir benfeitores.
Na verdade, jamais devemos temer o mal, sobretudo quando na prática do bem, tendo como referência estas palavras do Cristo: Ide por todo mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. [...] Estes são os sinais que acompanharão aos que tiverem crido; em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas, pegarão em serpentes; imporão as mãos sobre os enfermos, e estes ficarão curados. (Marcos, 16:15 e 17-18)
7. Confortar moralmente desencarnados
Esclarece Emmanuel: As exortações evangélicas são, pois, lenitivos de muitos padecimentos morais, de muitas dores amaríssimas, que acompanham as almas após a travessia da morte, cheias de sombras ou de claridades. Há sofredores a aliviar, ignorantes a instruir, sedentos de paz e de amor. (Emmanuel, capítulo 30, página158)
O necessitado deve ser confortado com a esperança em dias melhores, ainda que a sua dor se revele dilacerada, lembrando-lhe: O que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Epístola de Paulo aos Romanos, 8:31)
8. Amparar suicidas
No livro Memórias de um suicida recebido pela mediunidade de Yvonne Pereira, cap. VI, primeira parte, edição FEB temos as seguintes orientações relativas à proposta de auxílio aos suicidas, as quais destacam a relevância do serviço:
Os médiuns deveriam contribuir com grandes parcelas de suas próprias energias para alívio dos desgraçados que lhes bateriam à porta. Esgotar-se-iam, provavelmente, no caridoso afã de lhes estancar as lágrimas. Seria até mesmo possível que, durante o tempo que estivessem em contato com eles, impressões de indefiníveis amarguras, mal-estar inquietante, perda de apetite, insônia, diminuição até mesmo do peso natural do corpo físico viessem a surpreendê-los e afligi-los.Todavia, a direção do Instituto Maria de Nazaré [Instituição espiritual de atendimento a suicidas] oferecia garantia: suprimento de forças consumidas, quer orgânicas, mentais ou magnéticas, imediatamente após a cessação do compromisso, ao passo que a Legião dos Servos de Maria [Espíritos especializados em atendimento a suicidas], a partir daquela data, jamais os deixaria sem a sua fraterna e agradecida observação. Se se arriscavam à solicitação de tão vultuoso concurso era porque entendiam que os médiuns educados à luz da áurea moral cristã são iniciados modernos, e, por isso, devem saber que os postos que ocupam, no seio da Escola a que pertencem, fatalmente terão de obedecer a dois princípios essenciais e sagrados da Iniciação Cristã, heroicamente exemplificados pelo Mestre Insigne que a legou: Amor e Abnegação! (página 140)
Mais adiante, às páginas 163-164 da referida obra, há o relato dos benefícios proporcionados a um Espírito suicida, o que trazia o perispírito retalhado, atendido em um grupo mediúnico:
As vibrações mentais dos assistentes encarnados, e particularmente da médium, cuja saúde físico-material, físico-astral, moral e material, encontrava-se em condições satisfatórias [...] reagiam contra as do comunicante, que, viciadas, enfermas, positivamente descontroladas, investiam violentamente sobre aquelas, como ondas revoltas de imensa torrente que se despejasse abruptamente no seio esmeraldino do oceano, formoso e sobranceiro refletindo os esplendores do firmamento ensolarado. [...] A corrente poderosa [formada por vibrações do médium e assistentes encarnados e desencarnados] pouco a pouco apresentou os frutos salutares que era de esperar, dominando suavemente as vibrações nefastas do suicida [...]. Era como sedativo divino que piedosamente gotejasse virtudes hialinas sobre as suas chagas (...)! E era como transfusão de sangue em moribundo que voltasse à vida...
O valor de um trabalho dessa natureza, ocorrido numa reunião cristã, nos faz ver que, sob as bênçãos do Cristo, muito podemos fazer em prol dos que sofrem: [...] chegou Jesus e pôs-se no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco. (João, 20:10)
Nenhum comentário:
Postar um comentário