13 - AULAS E DINÂMICAS PARA A JUVENTUDE
Família - importância da família
Objetivos da aula: levar os evangelizandos a reconhecerem a importância da família em nossas vidas. Que nossos familiares erram e acertam, e merecem nosso carinho, nosso perdão e a nossa gratidão. Que nossos pais biológicos, adotivos ou as pessoas responsáveis por nós são os responsáveis pela nossa educação, nos amam e querem o melhor para nós, ensinando-nos, dentro do seu grau evolutivo e suas limitações, o que é certo. A aula visa despertar nos jovens a compreensão de que é no lar, junto do grupo familiar, que encontramos a ajuda que necessitamos para nosso crescimento espiritual.
Obs.: caso o tempo determinado para a aula não seja suficiente para realizar a aula completa, ela pode ser adaptada pelo evangelizador, ou dividida em duas aulas.
Prece inicial
Primeiro momento: aplicar a dinâmica “Cada coisa a seu Tempo”: dividir a sala em dois grupos e entregar para cada grupo um pote de vidro vazio, 03 bolas de golfe ou de tênis (ou outras similares que tenham peso), algumas bolas de gude, uma porção de areia e um copo de água. Pedir que cada grupo coloque TODOS os componentes dentro do pote de vidro, da maneira que achar melhor, deixando de fora, apenas o copo de água para o momento que o evangelizador solicitar. Aguardar os resultados sem influenciar.
Obs.: se a turma for grande e não houver material suficiente para cada evangelizando fazer sua experiência, o evangelizador poderá fazer a dinâmica convidando um ou dois evangelizandos para lhe auxiliarem.
Segundo momento: caso não tenham conseguido colocar todos os componentes dentro do vidro, fazer a demonstração do modo certo: pegar as 03 bolas de golfe ou similar e colocar primeiramente dentro do pote de vidro e perguntar se o pote de vidro está cheio. Em seguida, o evangelizador deverá colocar as bolas de gude e estas encherão todos os espaços vazios entre as bolas de golfe. O evangelizador deve perguntar se o vidro está cheio e aguardar respostas. Na seqüência, pegar a porção de areia e colocar dentro do vidro. A areia preencherá os espaços vazios que ainda restam. Perguntar novamente aos alunos se o pote agora está cheio e aguardar as respostas.
Terceiro momento: explicar o significado da dinâmica.
* O pote de vidro representa nossas vidas.
* As bolas de golfe são os elementos mais importantes, como DEUS, A FAMÍLIA E OS AMIGOS. São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade.
* As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa, o carro, a escola. * A areia representa todos as pequenas coisas, como os brinquedos, as roupas de marcas, o computador.
Se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golfe e para as de gude. O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastamos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas, nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes.
Lembrar que devem prestar atenção nas coisas que são importantes para felicidade. Brincar com os irmãos, sair para se divertir com a família e com os amigos, dedicar um pouco de tempo a vocês mesmos, buscar a Deus e crer nEle. Vocês estão fazendo isso participando das aulas de evangelização.
Também é importante buscar o conhecimento, estudar, praticar esportes. Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas é essencial se ocupar das bolas maiores em primeiro lugar, o resto é apenas areia.
Quarto momento: o evangelizador deverá perguntar se ainda cabe alguma coisa dentro do vidro, aguardando as respostas. Em seguida, deverá pedir então que os evangelizandos peguem o copo de água e o derramem dentro do pote de vidro. Perguntar se agora o pote de vidro está totalmente cheio e aguardar as respostas.
Perguntar então: O que representa a água? A água serve apenas para demonstrar que, por mais ocupada que esteja nossa vida, sempre que aparecer alguma coisa que nós achamos realmente importante, encontraremos tempo para realizá-la.
Obs.: só encontramos tempo para as coisas que damos prioridade, ou seja, para aquilo que achamos importante.
Quinto momento: pedir para que cada evangelizando exponha o seu ponto de vista e dizer o que aprendeu com a dinâmica. Este é um momento muito importante porque os jovens gostam de serem escutados, além do mais, podem apresentar opiniões equivocadas que podem ser corrigidas pelo evangelizador, em um diálogo esclarecedor.
Sexto momento: contar uma das histórias abaixo.
A Flor Azul
D. Tereza estava fazendo compras no supermercado e de repente um estranho trombou com ela: - Oh, me desculpe por favor! Foi a reação dela.
E ele disse: - Ah, desculpe-me também, eu simplesmente nem te vi!
Foram muito educados um com o outro, aquele estranho e ela.
Então, se despediram e cada um foi para o seu lado.
Mais tarde naquele dia, ela estava fazendo o jantar e seu filho parou do seu lado tão em silêncio que ela nem percebeu.
Quando ela se virou, tomou o maior susto e lhe deu uma bronca.
- Saia do meu caminho filho! E ela disse aquilo com certa braveza.
E ele foi embora, certamente com seu pequeno coração partido.
Ela nem imaginava como havia sido rude com ele.
Quando ela foi se deitar, podia ouvir a voz calma e doce de seu anjo da guarda lhe dizendo:
- Quando falava com um estranho, quanta cortesia você usou! Mas com seu filho, a criança que você ama, você nem sequer se preocupou com isso! Olhe no chão da cozinha, você verá algumas flores perto da porta. São flores que ele trouxe para você. Ele mesmo as pegou, a cor-de-rosa, a amarela e a azul. Ele ficou quietinho para não estragar a surpresa e você nem viu as lágrimas nos olhos dele.
Nesse momento, D. Tereza se sentiu muito pequena.
E agora, o seu coração era quem derramava lágrimas.
Então ela foi até o quarto do filho e ajoelhou-se ao lado de sua cama e disse:
- Acorde filhinho, acorde. Estas são as flores que você pegou para mim? Ele sorriu:
- Eu as encontrei embaixo da árvore. Eu as peguei porque as achei tão bonitas como você! Eu sabia que você iria gostar, especialmente da azul.
Ela disse: - Filho, eu sinto muito pela maneira como agi hoje. Eu não devia ter gritado com você daquela maneira.
- Ah mamãe, não tem problema, eu te amo mesmo assim!
- Eu também te amo. E eu adorei as flores, especialmente a azul.
Autor desconhecido
Mensagem pra você!
Marcela era uma menina muito gentil e educada na escola e com os amigos. Em casa, porém, suas atitudes eram diferentes: gritava com todos, reclamava de tudo, e parecia não conhecer as palavras mágicas obrigado, com licença, por favor e desculpe.
Um dia, teve uma enorme briga com uma de suas irmãs, xingou muito e foi se trancar no quarto. Uma hora depois, recebeu no celular a seguinte mensagem:
Horrível o seu comportamento, Marcela! Você deve estar envergonhada de ter gritado tanto...
Ela não estava envergonhada e achou que devia ser engano. Mas se deu conta que dizia seu nome, então pensou que era uma brincadeira. Como não conhecia o número de quem mandou o recado, logo já tinha esquecido.
No dia seguinte, à hora do almoço, foi mal-educada com sua mãe, saindo da mesa sem terminar o almoço e reclamando da comida.
Meia hora depois, em seu celular havia uma nova mensagem:
Deus, através dos seus mensageiros, está observando suas atitudes, Marcela.
Uma ameaça? - pensou a garota. Quem teria a coragem de enviar algo assim? Resolveu ligar de volta para o número indicado para pedir satisfações, mas o telefone estava desligado. Tentou várias vezes, sem sucesso.
No dia seguinte, pediu um tênis novo para o pai e como não ganhou, bateu a porta do quarto dizendo:
- Mas que droga! Ninguém faz o que eu quero nesta casa!
Algum tempo depois, nova mensagem:
Quem tem Jesus no coração não deve se comportar assim.
Marcela ficou ofendida, e prometeu a si mesma não mais olhar as mensagens daquele número de celular.
Pensou bastante em quem poderia ser, achava que era uma de suas irmãs, mas, embora tentasse, não conseguia descobrir o autor dos recados.
Marcela continuava uma menina mal-educada em casa e gentil com aqueles que não eram de sua família.
Por isso, nos dias que se seguiram, ela recebeu várias outras mensagens, que faziam pensar sobre o seu comportamento e sugeriam mudanças.
Irritar-se é o melhor processo de perder – dizia uma delas.
Ela tentava não olhar os recados, mas sua curiosidade era grande e ela tinha esperança que descobriria o autor, que mantinha o celular sempre desligado para não ser encontrado, mas que mandava mensagens assim:
Use a gentileza, mas, de modo especial dentro da própria casa. Experimente atender os familiares como você trata as visitas.
O tempo foi passando, e os recados continuavam. Quando tinha alguma atitude legal com algum familiar, Marcela ficava contente com os recados carinhosos que recebia, pois mensagens de incentivo eram enviadas:
Muito bem! Jesus deve estar feliz com sua atitude!
E foi assim, acompanhado de perto por uma de suas irmãs, que comprou um celular especialmente para ajudar Marcela, que ela foi se tornando gentil e educada também em casa, com os familiares. Ela nunca descobriu quem lhe mandava as mensagens, mas conseguiu entender que as atitudes de cada um são importantes para que haja paz e harmonia em família.
Claudia Schmidt
Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais
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