sábado, 29 de outubro de 2016

estudo evangelico 72

*ESTUDO EVANGELICO 72 Livro: "Palavras de Vida Eterna"*


*Emmanuel/F. C. Xavier*

*"EXCESSO"*

*"Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” - Jesus.* (Marcos, 8:36)

O Evangelho ensina que possuímos somente o que podemos levar deste mundo.

Por estarmos encarnados em um mundo material, é natural que usemos as coisas materiais, que nos preocupemos com a nossa manutenção, enquanto aqui permanecermos.


O que não podemos esquecer é que ao desencarnar, tudo o que desfrutamos fica, não podemos levar nada. Sendo assim, fica claro que só temos o usufruto, não somos os proprietários desses bens, não pertencem a nós, são emprestados, pois, os bens da Terra pertencem a Deus.

Na verdade, somente possuímos o que o Espírito pode levar ao deixar este mundo, e que são, a inteligência, os conhecimentos e as qualidades morais, sem os quais não é possível alcançar o aperfeiçoamento espiritual.

Não é condenável, que a criatura desfrute das coisas que este mundo oferece, que se esforce para ter uma casa, um carro, etc., que se preocupe com a segurança futura para quando estiver com mais idade. O exagero, a preocupação excessiva em ter o supérfluo, é que não é prudente, pelo contrário é perigosa.

O ser esquecido do seu valor íntimo, cujo preço é inestimável, muitas vezes esgota-se para conquistar o que é perecível, só se preocupando com o que tem valor relativo ou mesmo nenhum valor tem.

A imprudência, leva o homem a tratar com muito zelo os valores perecíveis, menosprezando os valores reais que traz em si mesmo.

Se o homem é somente o administrador dos bens que Deus lhe emprestou, um dia terá que prestar contas de como utilizou, de como empregou esses bens.

O mau uso consiste em utilizá-los só para sua satisfação pessoal, acumulando patrimônio, às vezes imensos, sem proveito até para si próprio, pelo simples prazer de acumular riquezas.

O mau emprego não diz respeito somente ao acúmulo de riquezas sem uso útil, mas, também, aos alimentos, roupas, calçados, etc., que ficam guardados, deteriorando, sem proveito, sem serem utilizados, quando poderiam agasalhar e matar a fome de muitas pessoas que necessitam deles. Essa atitude é igualmente condenável, pois, demonstra apego e egoísmo da parte de quem assim age.

É através da prática do amor ao próximo, que os bens materiais serão bem empregados, auxiliando aqueles que pouco ou nada possuem.

Empreguemos mais tempo ao aperfeiçoamento moral, que ao acúmulo de bens perecíveis, pois, somente as conquistas espirituais farão parte da nossa bagagem para a eternidade.

Aquele que mais e melhor desenvolve as virtudes, a potencialidade que todos trazem, mais aumenta o seu valor íntimo, o valor do Espírito imortal.

*Bibliografia:*

Xavier, Francisco Cândido (Emmanuel) - "Palavras de Vida Eterna" Estudo


"Nas pegadas do mestre" - Vinícius, Valores imperecíveis E.E. - Allan Kardec, XVI , 9 e 10

*Maria Aparecida F. Lovo*



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