Mostrando postagens com marcador genialidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador genialidade. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

São de três ordens as provas da existência da reencarnação


THIAGO BERNARDES
De Curitiba

As provas da reencarnação baseiam-se essencialmente no seguinte:
• Na regressão de memória, que pode efetuar-se por força de sugestão hipnótica ou da recordação espontânea de existências anteriores, sem que se identifique uma causa que a justifique; neste último caso, a recordação pode dar-se tanto no sono comum como no estado de vigília.
• Nos ditados mediúnicos, em que o médium transmite revelações sobre existências anteriores, próprias ou de terceiros.
• Nas idéias inatas e nas crianças prodígios, fato que abalou e continua a abalar as bases científicas de hereditariedade.
As recordações espontâneas de existências passadas foram objeto de pesquisas realizadas, entre outros, pelos professores H. N. Banerjee e Ian Stevenson. Professor na Universidade de Virgínia (EUA), Stevenson é autor do livro “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”, em que relata experiências de pessoas que recordam espontaneamente episódios de existências anteriores, espécie de fenômeno a que se deu o nome de “memória extracerebral”.
Secundariamente, não como prova de sua existência, mas como indício óbvio de sua antigüidade no pensamento humano, a reencarnação é também ensinada por diversas escolas filosóficas e religiosas – notadamente as orientais. Pitágoras, por exemplo, foi um dos seus defensores mais ardorosos.
Alguns fatos registrados nos anais da história merecem ser aqui lembrados, por constituírem testemunhos importantes em favor da realidade da reencarnação:
• Juliano, o Apóstata, lembrava-se de ter sido Alexandre da Macedônia.
• O poeta Lamartine declara em sua “Viagem ao Oriente” ter tido reminiscências muito claras de suas existências passadas.
• O escritor francês Mery recordava-se de ter combatido na guerra das Gálias e também na Germânia, quando então se chamara Minius.
• O sensitivo Edgar Cayce, em transe mediúnico, revelava fatos de existências anteriores das pessoas que o procuravam e dele mesmo.
Cayce afirma que numa existência imediatamente anterior fora John Bainbridge, nascido nas Ilhas Britânicas em 1742.
A reencarnação é
também provada pelas
revelações espíritas
Pelo sono provocado através da hipnose, método muito usado atualmente por médicos e psicólogos para fins terapêuticos, têm sido obtidas grandes e numerosas provas da reencarnação.
O psiquiatra inglês Denys Kelsey relata em seu livro “Muitas Existências”, escrito em parceria com sua esposa, o caso de um cliente, profissional liberal de meia-idade, afligido por persistente e invencível inclinação homossexual.
Depois de aplicar os métodos clássicos da psicanálise, sem nenhum resultado, numa sessão de hipnose, já pela décima quarta consulta, o paciente começou a descrever episódios de uma existência vivida entre os hititas, quando, na qualidade de esposa de um dos chefes da época, acostumada ao luxo, exercera grande poder sobre o marido. Os hititas habitaram a Síria setentrional por volta de 1900 a.C. Quando a beleza física se foi e o marido deixou de interessar-se por ela, o choque emocional foi muito forte para a sua natureza apaixonada. Tentando atrair terríveis malefícios sobre seu esposo, ela pediu a um sacerdote de Baal que o amaldiçoasse; mas acabou assassinada, levando para o Além toda a frustração da sua humilhante posição de esposa orgulhosa e desprezada. Ao que parece, deduziu o dr. Kelsey, o episódio estava repercutindo na existência atual, na qual a mesma pessoa experimentava inclinação homossexual.
A doutrina da reencarnação
estimula o progresso
coletivo e individual
Allan Kardec perguntou aos Espíritos Superiores: “Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo, etc.?” Os Espíritos responderam:
“Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos? O corpo muda, o Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem”.
Nessa citação encontramos mais uma prova da reencarnação: a das idéias inatas. A História nos revela inúmeros exemplos de gênios, de sábios, de homens valorosos cujos pais, ou mesmo seus filhos, não foram grandiosos como eles.
Alguns desses Espíritos foram na Terra o que costumamos chamar de meninos prodígios, cujo talento conseguiu pôr em dúvida as leis da hereditariedade. Evidentemente, o Espiritismo não nega a hereditariedade física ou genética, mas repele a idéia de que exista uma herança moral ou intelectual transmissível de pais para filhos.
De fato, sabemos que vários sábios nasceram em meios obscuros, como é o caso de Augusto Comte, Espinosa, Kleper, Kant, Bacon, Young, Claude Bernard etc., enquanto homens de valor tiveram como descendentes pessoas comuns ou mesmo medíocres.
Péricles, por exemplo, procriou dois tolos. Sócrates e Temístocles tiveram filhos indignos de seus nomes, e os exemplos não param por aí, porque são muitos e conhecidos.
Ante as provas mencionadas, a tese da reencarnação mostra ser uma doutrina renovadora, porque estimula o progresso individual e, conseqüentemente, o coletivo. A reencarnação revela-nos o que fomos, o que somos e o que seremos, e constitui o instrumento por excelência da lei do progresso e da aplicação da lei de causa e efeito.
A doutrina das vidas sucessivas – ao contrário da crença de que somos condenados a uma pena eterna depois de uma única oportunidade na vida – satisfaz, pois, todas as aspirações de nossa alma, que exige uma explicação lógica do problema do destino. E, o que é inegavelmente mais importante, ela se concilia perfeitamente com a idéia de que existe uma Providência divina, ao mesmo tempo justa e boa, que não pune nossas faltas com suplícios eternos, mas que nos enseja, a cada instante, o poder de reparar nossos erros, elevando-nos na escala evolutiva graças aos nossos próprios esforços.
Em sua obra, Gabriel Delanne refere
inúmeras provas da reencarnação

Como exemplos de provas da reencarnação por meio de ditados mediúnicos, Gabriel Delanne, em seu livro “A Reencarnação”, menciona vários casos. Eis um deles, que lhe foi relatado pelo Sr. E. B. de Reyle, por meio de uma carta:
“Em agosto de 1886 – escreveu o Sr. de Reyle -, fizemos uma sessão de evocação, no curso da qual se apresentou, a princípio pela tiptologia, e depois, a nosso pedido, pela escrita medianímica, uma entidade que meus pais perderam, ainda de pouca idade...
“Assegurava esperar, para reencarnar-se, o nascimento do meu primeiro filho, especificando que seria rapaz e viria dentro de 18 meses. Não se esperava uma criança. Ora, em fevereiro de 1888, nascia o nosso filho mais velho, que recebeu o nome de Allan, na data prevista, com o sexo predito.”
(Thiago Bernardes)



O IMORTAL
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA
Diretor Responsável: Hugo Gonçalves Ano 53 Nº 624 Fevereiro de 2006
RUA PARÁ, 292, CAIXA POSTAL 63
CEP 86.180-970
TELEFONE: (043) 3254-3261 - CAMBÉ - PR

São inúmeras as evidências de que a reencarnação existe


THIAGO BERNARDES
De Curitiba


 Allan Kardec perguntou aos Espíritos Superiores: “Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo, etc.?” Os Espíritos responderam: “Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos? O corpo muda, o Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem”.
Nessa citação deparamo-nos com uma das evidências da existência da reencarnação: a das idéias inatas. A História, como sabemos, revela-nos inúmeros exemplos de gênios, de sábios, de homens valorosos cujos pais, ou mesmo seus filhos, não foram grandiosos como eles, o que não pode ser explicado pelas leis da hereditariedade.
Os ditados mediúnicos, em que o médium transmite revelações sobre existências anteriores, próprias ou de terceiros, e a regressão de memória, que pode efetuar-se por força de sugestão hipnótica ou da recordação espontânea de existências anteriores, são as outras evidências de que a reencarnação constitui um fato e não uma simples hipótese.  

O IMORTAL
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA
Diretor Responsável: Hugo Gonçalves Ano 53 Nº 624 Fevereiro de 2006
RUA PARÁ, 292, CAIXA POSTAL 63
CEP 86.180-970
TELEFONE: (043) 3254-3261 - CAMBÉ - PR

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O cérebro de Einstein


RICARDO ORESTES FORNI
De Tupã-SP

A revista “VEJA”, edição de no 1915, de 27 de julho de 2005, traz uma reportagem comemorativa dos cem anos do lançamento da teoria do gênio Albert Einstein que modificou a maneira de vermos o Universo. Foi o annus mirabilis desse grande homem de ciência e que, nem por isso, desacreditava na existência de um Ser Superior como autor de tudo o que sabemos e, principalmente, daquilo que ainda não temos a menor condição de entender.
Einstein manifestou em vida a intenção de doar o seu corpo para experiências científicas, não deixando, contudo, nada por escrito para que não ficasse essa decisão como algo teatral, conforme nos informa a referida reportagem. Mesmo assim, Thomas Harvey, o legista que realizou a autópsia no hospital de Princeton, - continua a informar a revista “VEJA” –, decidiu por conta própria preservar o cérebro do cientista para futuros estudos.
Em 1999, neurocientistas da Universidade Mac-Master, no Canadá, constataram que tanto o hemisfério direito como o esquerdo do cérebro de Einstein apresentavam diferenciações em relação ao cérebro de um homem normal.
Os cientistas costumam se dividir quanto ao conceito de que as diferenças encontradas no cérebro dos seres superdotados representem a explicação para a existência da genialidade naqueles que assim se consagraram perante os homens. No início do de 2006, foi levantada a tese de que o cérebro privilegiado em determinadas regiões do consagrado cientista justificariam a marca da sua genialidade deixada na história da Humanidade.
Na questão de número 71 de O Livro dos Espíritos, é esclarecido a Allan Kardec que a inteligência e a matéria são independentes, podendo um corpo sem inteligência continuar vivendo.
Necessita, porém, a inteligência, de órgãos materiais para poder se manifestar. É preciso a união com o espírito para a inteligência intelectualizar a matéria.
Vale lembrar também acerca dessa reportagem em discussão que, na questão de número 218 de O Livro dos Espíritos, recebemos o ensinamento de que os conhecimentos adquiridos em cada existência não se perdem. “Libertado da matéria, o Espírito os conserva”. Se assim não fosse, continua esclarecendo o mesmo livro, o Espírito deveria recomeçar sempre para adquirir os mesmos conhecimentos, o que, felizmente, não ocorre, iniciando cada ser uma nova existência exatamente do ponto em que chegou na existência anterior.
Assim se faz necessária a lembrança da questão de número 219 de O Livro dos Espíritos, onde é ensinado que as faculdades extraordinárias de determinados indivíduos são lembranças do passado, do progresso anterior da alma.
Isso posto, entendemos que, sob a ótica da Doutrina Espírita, o cérebro privilegiado, anatomicamente falando, de Albert Einstein não era a causa da sua genialidade, mas, sim, o instrumento adequado para que a sua inteligência desenvolvida se manifestasse.
Tivesse ele um cérebro sem nenhuma diferenciação e cairíamos no problema de fornecer um mau instrumento musical a um músico virtuoso, limitando a beleza de suas composições; ou fornecêssemos tinta de má qualidade e pincéis da mesma natureza a um gênio da pintura e prejudicaríamos os seus quadros. A existência de alterações em determinadas regiões cerebrais do consagrado cientista encontradas em sua autópsia, não invalida as explicações espíritas sobre ser a inteligência um atributo extra material e fruto de aprendizado conseguido em vidas anteriores.
Muitos argumentarão, em réplica à questão de número 219, que Einstein estudou e por isso concebeu a sua teoria baseada nos conhecimentos adquiridos através dos estudos da sua atual existência. Contra essa explicação, citamos um fato da vida do cientista relatado na reportagem em questão: “Seus biógrafos dizem que sua genialidade residia na capacidade única de visualizar mentalmente imagens tridimensionais.
Por exemplo, ele imaginou-se cavalgando um raio de luz e soube tirar dali conclusões que iam além da física conhecida”.
Aí está! Alguém conhece alguma Universidade em qualquer ponto do planeta que ensine alguém a se imaginar cavalgando um raio de luz?
Que Universidade teria ensinado a Isaac Newton a raciocinar como só ele o fez? Que faculdade teria ensinado a Pablo Picasso o cubismo que o imortalizou?
E assim poderíamos levantar uma série de indagações sobre a vida de cada gênio que marcou a história do progresso da Humanidade.
Os minerais existem, mas não possuem vida orgânica. As plantas vivem, mas não pensam.
O Espírito vive, pensa, raciocina e desenvolve a sua inteligência numa série interminável de aquisições que são demonstradas através dos recursos materiais dos corpos físicos que venham a revestir-se em sua jornada na face da Terra, constituindo-se na causa da genialidade que, de tempos em tempos, registra-se na nossa história.


O IMORTAL
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA
Diretor Responsável: Hugo Gonçalves Ano 53 Nº 623 Janeiro de 2006