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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

INTERVENÇÃO DA ESPIRITUALIDADE

JUVENTUDE
  
“Está chovendo aqui em Viçosa há uns dois dias e, na madrugada de ontem, um barraco foi soterrado, quando o dono saía para ver se havia riscos. Dentro da casa ficaram a esposa, grávida de sete meses e duas filhinhas. Todas morreram.
Estou triste e chocada e não paro de pensar se há explicação para tais tipos de fatos. Não seriam os Espíritos de Luz ou Anjos da Guarda desses inocentes
capazes de protegê-los?” (JULIANA, VIÇOSA-AL)

Como você se diz espírita, não é difícil responder a sua questão. Quando nos deparamos com um acontecimento, como esse que você citou, devemos procurar avaliá-lo não apenas e tão somente do ponto de vista de seu resultado imediato – para nós, uma lamentável tragédia. A Doutrina Espírita nos convida a buscar explicação mais ampla nas Leis Naturais que regem a vida e que concorrem efetivamente para a nossa felicidade futura. O sofrimento de hoje pode se tornar num grande benefício amanhã. O que vemos, diante de nós, são fatos isolados de um contexto mais amplo das experiências reencarnatórias dessa mãe e de seus filhos.

Não sabemos, no entanto, que realidade existe atrás de tudo isso e que significado esse amargo acontecimento tem na evolução desses Espíritos. Muitas vezes, se soubéssemos as vantagens que se escondem atrás de uma aparente derrota, não quereríamos sequer experimentar o gosto da pretensa vitória. Assim, é possível que esse trágico acontecimento represente um resgate para os Espíritos envolvidos ou mesmo um salto evolutivo na sua jornada reencarnatória.
Quanto aos seus Espíritos Protetores, eles têm um papel importante, mas sua capacidade de ação está limitada a leis maiores, essas mesmas que regem a vida de seus protegidos. Em razão disso e diante de determinadas situações, muitas vezes eles não podem mudar o rumo dos acontecimentos e, de outras, eles permitem que tudo aconteça porque sabem que as conseqüências serão benéficas para seus tutelados no futuro, assim como um pai permite que o filho sofra para aprender a viver melhor. Ademais, estudando a Doutrina Espírita, sabemos perfeitamente que a vida é constituída de obstáculos, problemas e desafios a serem experenciados por cada um de nós, ao longo de nossa jornada.
Considerar que os “maus acontecimentos” só nos prejudicam seria fazer uma idéia negativa de Deus e achar que Ele se diverte às nossas custas. Leia e reflita sobre as questões 963 e 964 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.


“INFORMAÇÃO”:
REVISTA ESPÍRITA MENSAL
ANO XXX Nº351
janeiro de 2002.
Publicada pelo Grupo Espírita “Casa do Caminho” -
Redação:
Rua Souza Caldas, 343 - Fone: (11) 2764-5700
Correspondência:
Cx. Postal: 45.307 - Ag. Vl. Mariana/São Paulo (SP)




quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Era do Espírito


Sonia Theodoro da Silva

   Há algum tempo, estamos ouvindo dizer que o século XXI é o século em que predominarão os interesses voltados à espiritualização do ser humano.
É inegável como vemos, a cada dia que passa, essa transformação ocorrer em diversos setores das atividades humanas. Criam-se, por exemplo, ONGs que desenvolvem atividades ligadas ao bem-estar da coletividade, à proteção do meio-ambiente, ao amparo daqueles que sofreram perdas irreparáveis. São centenas numa mesma metrópole, milhões em todo o mundo. Por sua vez, os jovens buscam o saber de forma inequivocamente liberta de preconceitos e sob os auspícios da boa ciência e da postura ética.        
   Paralelamente, vemos o outro lado dessa questão. Yves de La Taille, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, ao responder se acreditava que a violência a que estão expostos os jovens através da TV, videogames, etc. poderia, por si só, influenciar e tornar as crianças violentas ou se isso poderia variar de acordo com os valores morais implícitos, afirmou: “É uma questão difícil de ser respondida e sobre a qual não temos dados confiáveis. A meu ver, não é tanto a exposição a cenas de violência que pode causar comportamentos violentos, mas sim o sentido dado a elas.” O grifo é nosso. É justamente nesse ponto que surgem a ética e a moral espíritas, implícitas nos princípios da reencarnação, da lei de causa e efeito, etc.
   Sem dúvida que o conhecimento espírita terá condições de balizar esse processo. Mudanças somente podem ocorrer se nos predispusermos a ser os agentes catalisadores dessas mudanças.
E o foco parece estar centralizado na Educação por excelência, no conhecimento de si e no exercício de novos valores que possam fomentar a paz interior, por consequência a paz nas relações humanas.  

Sonia Theodoro da Silva é tradutora é graduanda em Filosofia, residente em São Paulo, Brasil, colabora na FEESP, Casas André Luiz e escreve para revistas e jornais espíritas.

“Não se pode espiritualizar os
homens sem lhes
dar a consciência de sua
natureza espiritual.”

Jornal de Estudos Psicológicos
Ano II N° 6  Setembro e Outubro 2009  
The Spiritist Psychological Society

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Homem na Visão Espírita


Karina Cardoso

O Espiritismo, na sua essência, nos presenteia com explicações e ensinamentos, que conseqüentemente, nos dão a benção do conhecimento e um importante e transcendente sentido para nossas vidas. Essencial ao estudo do Espiritismo é o estudo do ser humano: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Porque somos como somos? Porque passamos pelas experiências que passamos? Como podemos alcançar a felicidade e a paz?

A Doutrina Espírita nos esclarece que, para estudar o homem, é necessário considerar a sua essência espiritual, que é a chave para uma análise mais completa. Pois ele é muito mais que apenas o corpo físico, as relações sociais e as funções psicológicas. O homem é um espírito eterno, criado simples e ignorante, para que através do uso de seu livre arbítrio, possa fazer escolhas que o levem à perfeição. Este processo de crescimento interior, pode levar um número menor ou maior de encarnações na Terra e/ou em outros planetas, dependendo apenas do caminho que cada ser decide seguir.

Aprendemos que somos responsáveis pela nossa vida atual, pois esta é o resultado das nossas escolhas e experiências passadas e presentes. Assim o futuro é algo a ser definido por nós mesmos, dependendo apenas de como escolhemos viver no aqui e agora. Somos autores do nosso destino, nunca vítimas. Desta forma, todos nós seres humanos, podemos abreviar os nossos sofrimentos, escolhendo o caminho do amor e seguindo os exemplos de Jesus Cristo, aplicando-os na nossa relação intrapessoal e interpessoal.

O homem, na visão Espírita, é um ser a caminho da luz, aprendendo com seus erros e construindo sua realidade a cada momento. Por trazer a centelha divina em sua essência, a sua capacidade de amar, perdoar e fazer o bem é imensa, mas muitas vezes enfraquecida por suas imperfeições morais.

A proposta Espírita, para todos nós, seres imortais, é o trabalho de atualização das nossas potencialidades divinas, que visam o bem, o belo, o ético; religando-nos a Deus, tornando-nos participantes ativos na conquista da saúde,felicidade e paz.



Jornal de Estudos Psicológicos
Ano I N°1 Novembro - Dezembro 2008
The Spiritist Psychological Society 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ESPIRITISMO: Ciência, Filosofia e Religião


Rodrigo Machado Tavares

        O início deste século XXI começa a se caracterizar como um momento de grandes mudanças no orbe terrestre. Não é preciso fazer uma análise muito detalhada para constatarmos que a Terra vem passando visivelmente por transformações em vários aspectos. A humanidade, então, mostra-se cada vez mais em busca de explicações. E estas são desenvolvidas em diversos campos do conhecimento humano, os quais sempre permeiam, de formas direta e/ou indireta, a ciência, a filosofia e a religião.
Apesar destes esforços, o homem dificilmente consegue associar de forma harmônica esses três pilares do saber humano. É justo dizer que, a partir do final do século passado, grandes avanços foram alcançados, sobretudo no âmbito científico.
Contudo, em verdade, cientistas, filósofos e religiosos, ainda, apesar de grandes avanços na “relação” entre si, muitas vezes parecem viver em mundos paralelos. E, desta forma, somos levados a observar que a razão pela qual ainda existem certos abismos entre estas três vertentes do conhecimento humano, talvez, seja o fato de que poucos entenderam, ou se quer tentaram analisar, os pensamentos inspirados de missionários como Albert Einstein que nos disse certa feita: “Deus é a Lei e o Legislador do Universo”.
Diante, assim, deste panorama, o Espiritismo se vem mostrando, cada vez mais, a fonte segura para tirar as nossas dúvidas e as nossas incer-tezas em quaisquer campos do conhecimento. Isto porque, sendo a Doutrina Espírita o consolador prometido pelo nosso Mestre Jesus, veio unir o que homem ainda insiste em separar. Em outras palavras, vem mostrar a humanidade que para evoluir das trevas para a luz é preciso integrar ciência, filosofia e religião. E é este o seu tríplice aspecto.
O Espiritismo é religião; não no sentido dogmático da palavra, mas no sentido hermenêutico da mesma. Isto é, no sentido mais profundo, o Espiritismo é, sim, religião, uma vez que esclarece de forma clara e concisa como o homem poderá desenvolver a sua ligação com o Pai Celestial. Este tópico é bastante elucidado em todo O Evangelho segundo o Espiritismo.
O Espiritismo é filosofia. Sobre isto, Allan Kardec chega mesmo a dizer que a força do Espiritismo está “na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom-senso”. (O Livro dos Espíritos, p.484, 76.ed FEB).
E o Espiritismo é ciência. Para muitos, até mesmo alguns de nós espíritas, por mais paradoxal que pareça, esta idéia ainda não é muito clara. Talvez isso se deva ao fato de vivermos ainda num planeta com fortes tendências materialistas. Realmente, é correto afirmar que na maioria dos centros de pesquisas, dos centros acadêmicos, dos meios de comunicação e até mesmo dos meios artísticos existe um forte domínio de uma postura materialista e, por assim ser, somos levados quase todos, de formas direta e/ou indireta, a pensar que religião e ciência não se “misturam”. (Essa discussão, por si só, é um tema para um outro artigo). Isto é, pois, um grande equívoco. E a própria ciência, ironicamente, vem-nos mostrando isto. Por exemplo, através da física quântica, curiosamente, os cientistas vêm estudando a estrutura do átomo para entender o Universo. Estabelece-se, cada vez mais, um elo entre o microcosmo e o macrocosmo, demonstrando, mesmo que sem a vontade deles, a grandeza do Pai e a harmonia da Sua casa, o Universo. É interessante notar que, o instrutor de André Luiz, no livro Libertação, através de Chico Xavier, já falava isso que a ciência vem percebendo: “Existem princípios, forças e leis no universo minúsculo, tanto quanto no universo macrocósmico”. A literatura espírita está repleta de verdadeiras fontes sublimes de conhecimento que es-clarecem os mais variados temas, muitos deles, intrigantes até hoje, que vão desde clonagem até a for-mação do Universo. Uma leitura minuciosa de O Livro dos Espíritos e de A Gênese nos mostra o porquê de o Espiritismo ser ciência.
Se a humanidade tivesse, sempre, aliado a ciência à religião, conseguiríamos lograr progressos inimagináveis. Sendo assim, nós espíritas precisamos sempre nos atentar a relembrar o nosso querido codificador Allan Kardec, quando nos disse em A Gênese: “toda teoria deve ir ao encontro da idéia de Deus, se não caí em erro”.
É, dessa forma, que o Espiritismo apresenta-se, sendo uma ciência com bases filosóficas e conseqüências religiosas e, assim, morais. Unindo o saber, através da junção dos três pilares do conhecimento humano, ao invés de separá-lo, a Doutrina dos Espíritos possibilita uma interpretação racional das palavras de Jesus, que são as verdades de Deus.
O Espiritismo é, portanto, Ciência, Filosofia e Religião.
Jornal de Estudos Psicológicos
Ano I N°1 Novembro - Dezembro 2008
The Spiritist Psychological Society