13 - CENTRO DE ORIENTAÇÃO
E
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
CURSO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA COEM II 1-30
SOCIEDADE ESPÍRITA
2a. PARTE - RESUMOS DAS UNIDADES1-
UNIDADE TEÓRICA 01 - O ESPÍRITO
ROTEIRO
ORIGEM E NATUREZA DOS ESPÍRITO LE 21 a 28 e 76 a 83
Em XXXIII
ET IV,4 e V,1
FORMA E UBIQÜIDADE DOS ESPÍRITOS LE 88 a 92
DIFERENÇA ENTRE OS ESPÍRITOS LE 96 a 99
Escala Espírita
LE 100
ESPÍRITOS IMPERFEITOS LE 101 a 106
ESPÍRITOS BONS LE 107 a 111
ESPÍRITOS PUROS LE 112 e 113
EVOLUÇÃO DOS ESPÍRITOS LE 114 a 131
EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS 2a. XVIII
EA II e VI
ORIGEM E NATUREZA DOS ESPÍRITOS
Podemos conceber como princípio de tudo o que existe, a trindade universal:
Deus, espírito e matéria
Sendo: Deus, o criador, o pai de todas as coisas; espírito, o princípio inteligente do Universo, cuja natureza íntima temos dificuldade em definir com a nossa linguagem; e, matéria, o laço que prende o espírito, o agente com auxílio do qual e sobre o qual atua o espírito. No conceito de matéria devemos incluir o fluido universal.
Em todos os planos do nosso relativo conhecimento encontramos o espírito e a matéria estreitamente unidos: só pelo pensamento podemos conceber um sem o outro.
Essa união é necessária para que o espírito perceba-se a si mesmo no processo de individualização, e para que a matéria seja intelectualizada.
Os Espíritos são, portanto, a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. Deus cria os espíritos permanentemente, mas a época e o modo por que essa formação se opera nos são desconhecidos.
Os Espíritos povoam os espaços infinitos, são imortais e são os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios.
FORMA E UBIQÜIDADE
Em nosso nível de percepção os Espíritos não têm uma forma determinada, limitada e constante. Seriam como uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea, apresentando uma coloração mais ou menos brilhante, conforme o seu grau de pureza.
Freqüentemente confundimos o Espírito com a inteligência ou com o pensamento, mas, na verdade, estas duas coisas são atributos do Espírito.
Os Espíritos estão por toda parte, mas, algumas regiões são interditas aos menos adiantados. A matéria grosseira, como a percebemos, não opõe obstáculo aos Espíritos desencarnados: o ar, a terra, as águas e o fogo lhes são igualmente acessíveis.
Eles se deslocam com a velocidade do pensamento, podendo ter ou não consciência da distância percorrida, dependendo de sua vontade, bem como de sua natureza mais ou menos depurada.
Um mesmo Espírito não se divide, ou seja, não pode existir em muitos pontos ao mesmo tempo. Mas, como cada um é um centro que irradia para diversos lados, um Espírito pode parecer estar em muitos lugares ao mesmo tempo. Dessa forma é que se deve entender o dom da ubiqüidade atribuído aos Espíritos. A força com que irradiam depende do grau de pureza de cada um.
EVOLUÇÃO DOS ESPÍRITOS
Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes. Através das diversas missões que lhes conferem, os Espíritos vão se esclarecendo e chegando progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade. Sua felicidade é proporcional ao grau de perfeição conquistado.
Os Espíritos nunca degeneram: podem permanecer longo tempo estacionários, mas não retrogradam. Todos, indistintamente, atingirão a perfeição; nenhum se conserva eternamente nas ordens inferiores. Entretanto, como Deus dotou a todos do livre-arbítrio, uns progridem mais rapidamente que outros. O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire consciência de si mesmo.
Assim, os Espíritos que se comprazem na maldade, o fazem por ignorância. As leis naturais permitem que eles sofram as conseqüências de seus atos, e, dessa forma, amadureçam e tornem-se cada vez melhores, a caminho da perfeição. O mal não possui existência própria: é, na verdade, ausência do bem.
DIFERENÇA ENTRE OS ESPÍRITOS
Os Espíritos pertencem, portanto, a diferentes ordens, segundo o grau de perfeição a que tenham chegado. Há um número ilimitado dessas ordens, porque não há uma linha de demarcação rígida entre elas, traçada como barreira; nos limites, as diferenças se apagam. Mas, se considerarmos os caracteres gerais poderemos reduzi-las a três ordens principais.
Na primeira ordem, podemos colocar os Espíritos puros, aqueles que já chegaram à perfeição.
Na segunda, os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é predominante em suas aspirações. Uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade; mas, todos ainda têm provas a sofrer.
Na terceira estão os Espíritos imperfeitos, que se caracterizam pela ignorância, e nos quais predomina ainda o desejo do mal, e as más paixões lhes retardam o desenvolvimento.
ESCALA ESPÍRITA
Para o candidato a médium é importante o conhecimento dessas diferenças entre os Espíritos, principalmente para não acreditar ingenuamente em todos eles, adotando como verdades sistemas elaborados por Espíritos ignorantes.
ESPÍRITOS IMPERFEITOS
Predominância da matéria sobre o espírito; propensão ao mal, ignorância, orgulho e egoísmo. Podemos dividi-los em: impuros, levianos, pseudo-sábios, neutros, batedores e perturbadores.
ESPÍRITOS BONS
Predomínio do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Podemos dividi-los em: benévolos, sábios, prudentes e superiores.
ESPÍRITOS PUROS
Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, em relação aos Espíritos das outras ordens.
LUCAS DE ALMEIDA MAGALHÃES
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REDAÇÃO: Equipe do CELE
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