1 --- O LIVRO DOS MÉDIUNS
(Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores) Contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.
Artigo de Maio de 2001
O fenômeno mediúnico antes de O Livro dos Médiuns
A observação dos fatos que passamos a citar e/ou descrever inicia-se à partir de uma citação bíblica do livro de Atos dos Apóstolos II:17-18 e do próprio O Evangelho Segundo o Espíritismo: " E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que Eu derramarei do meu Espírito sobre toda a carne, e profetizarão os vossos filhos e vossas filhas, e os vossos mancebos verão visões, e os vossos anciãos sonharão sonhos. E certamente naqueles dias derramarei do meu Espírito sobre os meus servos e sobre minhas servas e profetizarão". O texto nos permite admitir um tempo que podemos interpretar como até mil anos, onde fatos se sucederiam e que a comunicação com o mundo inteligente invisível, i.e, que a mediunidade, estava programada para acontecer entre todos os homens (toda a terra), sem distinção de credo ou classe social, trazendo à tona ocultas e sutís situações para o esclarecimento, o consolo e a libertação ."Quis o Senhor que a luz se fizesse para todos os homens, e que a voz dos Espíritos penetrasse por toda a parte, a fim de que cada um pudesse obter a prova da imortalidade da alma". A nossa falta de preparo, exigiu que o tempo passasse até atingir o século XIX, quando passou a existir, então, um campo fértil para uma melhor aceitação de tais fatos. É impossível marcar uma data para as primeiras aparições de uma força inteligente exterior, de maior ou menor elevação, influindo nas relações humanas, contudo apoiamo-nos nos sérios registros realizados por Sir Arthur Conan Doyle, em seu livro História do Espiritismo. Os espíritas consideram oficialmente a data de 31/3/1848 como o início das "situações psíquicas", todavia não há época na história do mundo em que não se encontrem traços de interferências pretéritas e naturais e o seu tardio reconhecimento pela humanidade. Um dos pioneiros deste movimento, na pré-história do Espiritismo, o vidente sueco Emmanuel Swedenborg era sob certos aspectos, uma viva contradição para as nossas generalizações psíquicas, tal era o amontoado de conhecimentos que detinha. Era uma grande autoridade em Física e em Astronomia, autor de importantes trabalhos sobre as marés e sobre a determinação das latitudes. Era zoologista, anatomista, financista, político e, finalmente, era um profundo estudioso da Bíblia. Ainda menino Swedenborg teve as suas visões, mas esse delicado aspecto de sua natureza foi abafado pela prática e enérgica idade viril. Seu nome entrou em destaque no conhecido caso de Gothenburg, onde o vidente observou e descreveu um incêndio em Estocolmo, a trezentas milhas de distância, com perfeita exatidão, estava ele num jantar com dezesseis convidados, o que é um valioso testemunho. O caso foi investigado nada menos que pelo filósofo Kant, que era seu contemporâneo. Não obstante, esses episódios ocasionais fossem meros indícios de forças latentes, que desabrocharam subitamente em Londres em Abril de 1744, é de notar-se que, conquanto o vidente fosse de boa família sueca, foi nada menos que em Londres que os seus melhores livros foram publicados, e, finalmente, onde morreu e foi sepultado. Desde o dia de sua primeira visão até a sua morte, vinte e sete anos depois, esteve ele em continuo contato com o outro mundo. "Na mesma noite – diz ele – o mundo dos Espíritos, do céu e do inferno, abriu-se convincentemente para mim, e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as condições. Desde então diariamente o Senhor abria os olhos de meu espírito para ver, perfeitamente desperto, o que se passava no outro mundo e para conversar, em plena consciência, com anjos e espíritos". Em sua primeira visão, Swedenborg fala de "uma espécie de vapor que se exalava dos poros de meu corpo". Era um vapor aquoso muito visível que caia no chão, sobre o tapete. É uma perfeita descrição daqueles ectoplasmas que consideramos a base dos fenômenos físicos. A substância foi chamada, também, ideoplasma, porque instantaneâmente toma a forma que lhe dá o espírito. No caso de Swedenborg, ele se transformava em vermes, o que representava um sinal de que seus guias lhe desaprovavam o regime alimentar e era acompanhada por um aviso pela clarividência, de que devia ser mais cuidadoso a esse respeito. É interessante notar que ele considerava os seus poderes intimamente relacionados com o sistema respiratório. Como o ar e o éter nos envolvem, é possível que alguns respirem mais éter do que ar e, assim, alcancem um estado mais etéreo. Sem a menor dúvida é esta uma maneira elementar e grosseira de considerar as coisas. Swedenborg dizia que quando se comunicava com os espíritos, durante uma hora respirava profundamente, "tomando apenas a quantidade de ar necessária para alimentar seus pensamentos ". Deixou-nos a impressão de que teve o privilégio de examinar várias esferas do outro lado do mundo. Na sequência dos episódios que representaram um marco para a observação dos fatos espíritas, o que se apresenta em maior destaque é o episódio de Hydesville. Hydesville era ( na época), um vilarejo típico do Estado de New York, com uma população primitiva, certamente semi-educada, mas provavelmente, como os demais centros de vida americanos, mais livres de preconceitos e mais receptivos das novas idéias de qualquer outro povo da época. A povoação situava-se cerca de vinte milhas da nascente da cidade de Rochester e consistia de um grupo e casas em madeira do tipo muito humilde. Foi numa dessas casas que iniciou o desenvolvimento que na opinião de muitos, é a coisa mais importante que deu a América para o bem-estar do mundo. Ela era habitada por uma honesta família de fazendeiros de nome Fox. Além do pai e da mãe de religião metodista, havia duas filhas morando na casa ao tempo em que as manifestações atingiram tal intensidade que atraíram a atenção geral. Eram as filhas Margaret, de catorze anos e Kate, de onze. Havia vários outros filhos que não residiam aí. A casinha já gozava de má reputação. A família Fox alugou a casa a 11/12/1847, mas só no ano seguinte foi que os ruídos notados pelos antigos inquilinos voltam a ser ouvidos. Consistiam de ruídos de arranhadura. Tais ruídos pareciam sons poucos naturais para serem produzidos por visitantes de fora, que quisessem advertir-nos de sua presença à porta da vida humana e desejassem que essa porta lhes fosse aberta. Exatamente esses arranhões, todos desconhecidos desses fazendeiros iletrados, tinham ocorrido na Inglatterra em 1661, em casa de Mrs. Mompesson; em Melancthon, como tendo sido verificado em Oppenheim, na Alemanha, em 1520 e também foram ouvidos em Epworth Viacrage, em 1716. Os ruídos incomodaram a família Fox até meados de março de 1848. A partir dessa data em diante os ruídos cresceram continuadamente em de intensidade. As vezes se apresentavam como simples batidas; outras vezes soavam como o arrastar de móveis. As meninas ficavam tão alarmadas que se recusavam a dormir separadas e iam para o quarto dos pais; tão vibrantes eram os sons que as camas tremiam e se moviam. Foram feitas as investigações possíveis e logo se espalhou que a luz do dia era inimiga dos fenômenos, o que reforçou a idéia de fraude, mas toda a solução possível foi experimentada e falhou. Finalmente, na noite de 31/03/1848 houve uma irrupção de inexplicáveis sons muito altos e continuados. Nessa noite um dos grandes pontos da evolução psíquica foi alcançado, uma vez que foi nessa noite que a jovem Kate Fox desafiou a força invisível a repetir as batidas que dava com os dedos. Aquele quarto rústico, com aquela gente ansiosa , expectante, em mangas de camisa, com os rostos alterados, num círculo iluminado de velas e suas grandes sombras se projetando por todos os cantos, bem podia ser assunto para um grande quadro histórico. Conquanto o desafio da mocinha tivesse sido feito em palavras brandas, foi imediatamente respondido. Cada pedido era respondido com um golpe. Dessa forma, percebemos o fenômeno mediúnico acontecendo desde que o mundo é mundo, mas somente à partir de "O Livro dos Médiuns" vamos entender a mediunidade estruturando-se sob leis e com objetivos, metodologia, ética e proposta.
O Livro dos Médiuns – Histórico
Assim como O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns teve uma edição inicial intitulada Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas publicado em 1.858. Esse pequeno volume foi substituído em Janeiro de 1861, pela primeira edição de O Livro dos Médiuns. A tradução da segunda edição foi lançada por Didier & Cie., em 1862, sob a revisão pessoal de A.Kardec, "com o concurso dos espíritos e acrescida de grande número de novas instruções", como se lê no original francês. A partir da preparação deste livro Allan Kardec considerou o Instruções Práticas superado. Seu desejo era que os espíritas estudassem mais a fundo o problema mediúnico, não ficando apenas nas informações iniciais; entretanto, 65 anos mais tarde, em 1923 Jean Meyer, que então presidia a Casa dos Espíritas, em Paris, achou conveniente lançar nova edição do Instruções Práticas. Essa edição despertou no Brasil, o interesse de Cairbar Schutel, que depois dos necessários entendimentos com Jean Meyer lançou, pela sua modesta editora de Matão, estado de São Paulo, a primeira tradução brasileira da obra. Uma nova edição foi lançada em 1968 pela Casa Editora O Clarim, a mesma de Cairbar Schutel, como parte das comemorações do primeiro centenário do nascimento do fundador. Instruções Práticas se impôs novamente ao meio espírita como um livro necessário, em virtude do seu caráter de síntese.
sexta-feira, 27 de março de 2015
1 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, avida futura e o porvir da Humanidade - segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados
Apresentação 1-2
Introdução – No sentido de entender que a 3ª Revelação, não nasceu ao acaso, mas dentro de um contexto, na época própria, faz-se necessário refletir ou recordar que:
Revelação – veio através de Moisés que revela ao homem:
O Deus único
Promulga a lei do Sinai – o Decálogo
Assenta os fundamentos da verdadeira fé.
Junto, apresenta o Deus
Terrível
Ciumento
Vingativo
Cruel
Impiedoso
Arbitrário
Necessários, naquele tempo, a um povo rude, de coração duro, com um raciocínio que jamais entenderia, conceberia ou aceitaria a autoridade sem temor.
Revelação – Jesus, tomando da antiga lei o que é eterno, divino, rejeitando o transitório, disciplinar, a concepção humana, acrescenta a revelação da vida futura, da qual Moisés não havia falado, bem como as penas e recompensas que esperam o homem. Com estes dois pontos, muda radicalmente a visão, o entendimento de Deus que, é agora mostrado como:
Pai
Clemente
Soberassamente justo e bom
Pleno de misericórdia
Possibilita a que cada um receba suas obras
Não mais o deus único de um povo de todo o gênero humano
Não mais o deus “olho por olho” mas o “Ama a Deus acima de tudo e do próximo como a ti mesmo”.
No entanto, Cristo acrescenta: - “Muitas coisas que lhes digo, não podem ainda compreender; seria muito mais a lhes dizer que não compreenderiam e é por isso que lhes falo em parábolas.Mais tarde, porém, enviarei o Consolador, o Espírito da Verdade, que restabelecerá e explicará todas as coisas” João XIV – XVI – MT – XVII
Ao falar desse modo, Jesus afirma o caráter incompleto, não no sentido de que lhe seriam acrescentadas verdades novas, pois tudo ali se acha em germe, mas incompleto, porque não estão contidas todas as explicações, desenvolvidas, aprofundados os assuntos em termos de raciocínio claros.
“Da mesma forma que o Cristo disse:” Eu não vim destruir a Lei mas dar-lhe cumprimento, o Espiritismo diz igualmente: “Eu não vim destruir a Lei cristã, mas cumpri-la. Ele não ensina nada de contrário ao que o Cristo ensinou, mas desenvolve, completa e explica, em termos claros para todo o mundo, o que não foi dito senão sob forma alegórica; vem cumprir nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou, e preparar o cumprimento das coisas futuras. É; pois, obra do Cristo que o preside, como igualmente anunciou, a regeneração que se opera, e prepara o reino de Deus sobre a Terra”.
Essas colocações todas, justamente porque faltava ao Homem conhecimentos que estes só poderiam alcançar com o tempo. Não havia desenvolvimento cientifico que possibilitasse aprofundar no conhecimento das leis que regem a matéria – faltava a chave – uma vez que Ciência e Espiritismo se completam: a Ciência sem o Espiritismo acha-se impotente para explicar certos fenômenos apenas pelas leis da matéria. Espiritismo sem Ciência falta apoio e controle. O estudo das leis da matéria devia preceder o da espiritualidade, porque é a matéria que atinge primeiro os sentidos. O Espiritismo vendo antes das descobertas cientificas, teria sido uma obra abortada, como tudo o que vem antes do seu tempo.
1.1. – Que tempo era esse?
Século dezenove. Cumprir-se-ai importante revelação mostrando sobretudo, a comunicabilidade com seres do mundo espiritual.
Esse conhecimento não é novo, mas chegava à essa época no tempo, sem proveito para a Humanidade. A ignorância das leis que regem essas relações, sufocaram sob superstição e o homem não tirava dai qualquer dedução salutar.
O Espiritismo, explicando as leis que regem o fenômeno, dando a conhecer o mundo invisível que nos rodeia e no meio do qual vivíamos sem suspeitar, as relações, o estado dos seres que o habitam e por conseqüência o destino do homem depois da morte, constitui-se como revelação cientifica, na acepção da palavra.
3) Revelação – Pela sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: provém simultaneamente da revelação divina e a revelação cientifica.
Provém da primeira, no que seu advento é providencial, e não o resultado da iniciativa e de um intento premeditado do homem.
Os pontos fundamentais da Doutrina, são o objeto dos ensinos dado o pelos Espíritos encarregados por Deus para esclarecer o homem sobre coisas que ignoravam e que não podiam aprender por si próprios e que cumpre, conheçam hoje que estão maduros para compreendê-las.
Provém da segunda, isto é, da revelação cientifica, pelo fato de que este ensino não é privilégio de nenhum individuo, mas é dado a todos pela mesma via:
Os que o transmitem e o que os recebem. Absolutamente não são seres passivos, dispensados do trabalho de observação e investigação.
Não abnegam de seu juízo e de seu livre arbítrio.
O controle não lhes é proibido, mas pelo contrario recomendado, enfim.
A Doutrina não foi ditada globalmente, nem imposta-a crença cega – ela é deduzida, pelo trabalho do homem, da observação, dos fatos que os Espíritos esclarecem, das instruções que lhes dão, instruções que esse homem, estuda, comenta, compara e das quais tira conclusões , conseqüências e aplicações. Em resumo: ...”o que caracteriza a Doutrina Espírita é que sua fonte é divina, que a iniciativa pertence aos Espíritos, e que a elaboração é o resultado do trabalho do homem”.
Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente do mesmo modo que as Ciências positivas – isto é – aplica-se lhe o método experimental. Apresentam-se os fatos de uma natureza nova que não podem ser explicadas pelas leis conhecidas: ele as observa, compara, analisa, remonta dos efeitos às causas – chega à lei que as rege – depois – deduz conseqüências e procura aplicações úteis. Não estabelece nenhuma teoria pré-concebida.
Desse modo, não colocou como hipóteses, a existência, a intervenção dos Espíritos, a reencarnação ou qualquer dos princípios doutrinários.
Só conclui pela existência de Espíritos, quando tal se evidenciou pela observação dos fatos. Da mesma forma, procedeu em relação aos outros pontos básicos.
Não foram os fatos que vieram confirmar a teoria, mas a teoria que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos.
Rigorosamente, por esses raciocínios, é exato dizer que o Espiritismo é uma ciência de observação.
O grande progresso da Ciência inclusive vai acontecer a partir da aplicação desse método experimental, acreditando-se primeiro que ele só era aplicável à matéria e comprovando-se que também é imprescindível para a realidade metafísica.
1.2. – Enquanto tudo isso estava se processando, como se caracterizava a época?
Temos que estudá-la sob dois contextos: - o contexto religioso e o cientifico.
Nesse tempo, o contexto religioso tinha e mantinha a fé alicerçada no dogma. Quando Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos” usa a palavra dogma, não tem nada a ver com esse dogma – conceito religioso da época. Desde a Grécia antiga já existiam os filósofos dogmáticos que pregavam que a Verdade pode ser alcançada. Opunham-se aos céticos, que prega o contrário – o homem nunca alcançará a Verdade.
Na concepção filosófica grega dogma quer dizer: uma verdade fundante, isto é, que se apóia na razão; uma verdade que alicerça e que não poderia ser alcançada nem filosófica, nem cientificamente. Por ser fundante, um dia a constatação daquele pressuposto, daquela verdade, seria percebida, alcançada pela Humanidade.
A palavra dogma, como fé cega, como se entende ainda nos dias atuais vai começar a existir como dogma religioso a partir do século IX.
Leda Marques Bighetti Junho/2001
SEGUE
Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, avida futura e o porvir da Humanidade - segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados
Apresentação 1-2
Introdução – No sentido de entender que a 3ª Revelação, não nasceu ao acaso, mas dentro de um contexto, na época própria, faz-se necessário refletir ou recordar que:
Revelação – veio através de Moisés que revela ao homem:
O Deus único
Promulga a lei do Sinai – o Decálogo
Assenta os fundamentos da verdadeira fé.
Junto, apresenta o Deus
Terrível
Ciumento
Vingativo
Cruel
Impiedoso
Arbitrário
Necessários, naquele tempo, a um povo rude, de coração duro, com um raciocínio que jamais entenderia, conceberia ou aceitaria a autoridade sem temor.
Revelação – Jesus, tomando da antiga lei o que é eterno, divino, rejeitando o transitório, disciplinar, a concepção humana, acrescenta a revelação da vida futura, da qual Moisés não havia falado, bem como as penas e recompensas que esperam o homem. Com estes dois pontos, muda radicalmente a visão, o entendimento de Deus que, é agora mostrado como:
Pai
Clemente
Soberassamente justo e bom
Pleno de misericórdia
Possibilita a que cada um receba suas obras
Não mais o deus único de um povo de todo o gênero humano
Não mais o deus “olho por olho” mas o “Ama a Deus acima de tudo e do próximo como a ti mesmo”.
No entanto, Cristo acrescenta: - “Muitas coisas que lhes digo, não podem ainda compreender; seria muito mais a lhes dizer que não compreenderiam e é por isso que lhes falo em parábolas.Mais tarde, porém, enviarei o Consolador, o Espírito da Verdade, que restabelecerá e explicará todas as coisas” João XIV – XVI – MT – XVII
Ao falar desse modo, Jesus afirma o caráter incompleto, não no sentido de que lhe seriam acrescentadas verdades novas, pois tudo ali se acha em germe, mas incompleto, porque não estão contidas todas as explicações, desenvolvidas, aprofundados os assuntos em termos de raciocínio claros.
“Da mesma forma que o Cristo disse:” Eu não vim destruir a Lei mas dar-lhe cumprimento, o Espiritismo diz igualmente: “Eu não vim destruir a Lei cristã, mas cumpri-la. Ele não ensina nada de contrário ao que o Cristo ensinou, mas desenvolve, completa e explica, em termos claros para todo o mundo, o que não foi dito senão sob forma alegórica; vem cumprir nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou, e preparar o cumprimento das coisas futuras. É; pois, obra do Cristo que o preside, como igualmente anunciou, a regeneração que se opera, e prepara o reino de Deus sobre a Terra”.
Essas colocações todas, justamente porque faltava ao Homem conhecimentos que estes só poderiam alcançar com o tempo. Não havia desenvolvimento cientifico que possibilitasse aprofundar no conhecimento das leis que regem a matéria – faltava a chave – uma vez que Ciência e Espiritismo se completam: a Ciência sem o Espiritismo acha-se impotente para explicar certos fenômenos apenas pelas leis da matéria. Espiritismo sem Ciência falta apoio e controle. O estudo das leis da matéria devia preceder o da espiritualidade, porque é a matéria que atinge primeiro os sentidos. O Espiritismo vendo antes das descobertas cientificas, teria sido uma obra abortada, como tudo o que vem antes do seu tempo.
1.1. – Que tempo era esse?
Século dezenove. Cumprir-se-ai importante revelação mostrando sobretudo, a comunicabilidade com seres do mundo espiritual.
Esse conhecimento não é novo, mas chegava à essa época no tempo, sem proveito para a Humanidade. A ignorância das leis que regem essas relações, sufocaram sob superstição e o homem não tirava dai qualquer dedução salutar.
O Espiritismo, explicando as leis que regem o fenômeno, dando a conhecer o mundo invisível que nos rodeia e no meio do qual vivíamos sem suspeitar, as relações, o estado dos seres que o habitam e por conseqüência o destino do homem depois da morte, constitui-se como revelação cientifica, na acepção da palavra.
3) Revelação – Pela sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: provém simultaneamente da revelação divina e a revelação cientifica.
Provém da primeira, no que seu advento é providencial, e não o resultado da iniciativa e de um intento premeditado do homem.
Os pontos fundamentais da Doutrina, são o objeto dos ensinos dado o pelos Espíritos encarregados por Deus para esclarecer o homem sobre coisas que ignoravam e que não podiam aprender por si próprios e que cumpre, conheçam hoje que estão maduros para compreendê-las.
Provém da segunda, isto é, da revelação cientifica, pelo fato de que este ensino não é privilégio de nenhum individuo, mas é dado a todos pela mesma via:
Os que o transmitem e o que os recebem. Absolutamente não são seres passivos, dispensados do trabalho de observação e investigação.
Não abnegam de seu juízo e de seu livre arbítrio.
O controle não lhes é proibido, mas pelo contrario recomendado, enfim.
A Doutrina não foi ditada globalmente, nem imposta-a crença cega – ela é deduzida, pelo trabalho do homem, da observação, dos fatos que os Espíritos esclarecem, das instruções que lhes dão, instruções que esse homem, estuda, comenta, compara e das quais tira conclusões , conseqüências e aplicações. Em resumo: ...”o que caracteriza a Doutrina Espírita é que sua fonte é divina, que a iniciativa pertence aos Espíritos, e que a elaboração é o resultado do trabalho do homem”.
Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente do mesmo modo que as Ciências positivas – isto é – aplica-se lhe o método experimental. Apresentam-se os fatos de uma natureza nova que não podem ser explicadas pelas leis conhecidas: ele as observa, compara, analisa, remonta dos efeitos às causas – chega à lei que as rege – depois – deduz conseqüências e procura aplicações úteis. Não estabelece nenhuma teoria pré-concebida.
Desse modo, não colocou como hipóteses, a existência, a intervenção dos Espíritos, a reencarnação ou qualquer dos princípios doutrinários.
Só conclui pela existência de Espíritos, quando tal se evidenciou pela observação dos fatos. Da mesma forma, procedeu em relação aos outros pontos básicos.
Não foram os fatos que vieram confirmar a teoria, mas a teoria que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos.
Rigorosamente, por esses raciocínios, é exato dizer que o Espiritismo é uma ciência de observação.
O grande progresso da Ciência inclusive vai acontecer a partir da aplicação desse método experimental, acreditando-se primeiro que ele só era aplicável à matéria e comprovando-se que também é imprescindível para a realidade metafísica.
1.2. – Enquanto tudo isso estava se processando, como se caracterizava a época?
Temos que estudá-la sob dois contextos: - o contexto religioso e o cientifico.
Nesse tempo, o contexto religioso tinha e mantinha a fé alicerçada no dogma. Quando Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos” usa a palavra dogma, não tem nada a ver com esse dogma – conceito religioso da época. Desde a Grécia antiga já existiam os filósofos dogmáticos que pregavam que a Verdade pode ser alcançada. Opunham-se aos céticos, que prega o contrário – o homem nunca alcançará a Verdade.
Na concepção filosófica grega dogma quer dizer: uma verdade fundante, isto é, que se apóia na razão; uma verdade que alicerça e que não poderia ser alcançada nem filosófica, nem cientificamente. Por ser fundante, um dia a constatação daquele pressuposto, daquela verdade, seria percebida, alcançada pela Humanidade.
A palavra dogma, como fé cega, como se entende ainda nos dias atuais vai começar a existir como dogma religioso a partir do século IX.
Leda Marques Bighetti Junho/2001
SEGUE
3 --- Família e Educação
Nanci A. R. Martins
A educação, compreendendo o homem no seu sentido integral, isto é, tanto no aspecto intelectual como no que tange aos sentimentos e atitudes, tem a função de auxiliar a evolução do Espírito.
Walter O. Alves, em Educação do Espírito, refere que a verdadeira educação é a que olha o homem como Espírito eterno, criado para a perfeição, constituindo-se assim esse processo, na Educação do Espírito.
Segundo Kardec (O Livro dos Espíritos, q. 776) o homem traz em si o germe de seu aperfeiçoamento e se desenvolve à medida que compreende melhor e pratica a lei natural (leis da matéria e da alma), por meio das várias existências.
A educação é o caminho que conduz o homem ao conhecimento de si mesmo, de suas potencialidades, possibilidades e metas. Consiste em um processo (ocorre gradativamente, aos poucos) de desenvolvimento da capacidade física, intelectual, moral e religiosa. É um conjunto de hábitos adquiridos, que levam ao desenvolvimento da disciplina, postura fundamental para que se dê a aprendizagem sistemática nos diversos aspectos.
Na pergunta 634 de “O Livro dos Espíritos” encontramos que o Espírito aprende pela experiência, onde é citado o exemplo: “Se não houvesse montanhas, o homem não poderia compreender que se pode subir e descer...”. Assim, o processo educativo ocorre no dia a dia, nas vivências, nas relações de troca com as pessoas, no diálogo honesto. Ambos aprendem, educandos e educadores. Somos todos Espíritos necessitados de auto-educação, do trabalho com nossos sentimentos e pensamentos. Antes de educar temos que nos entender como educando. Auto-analisando, descobrindo acertos e enganos, poderemos arrancar dos nossos corações o joio e cultivar a boa semente que todos possuímos.
O meio familiar, principalmente, é o campo mais propício para esse aprendizado. É onde somos impulsionados a rever nossas crenças, desejos, sentimentos, conceitos. Na tentativa de compreender as situações cotidianas e as pessoas com quem convivemos, identificamos em nós mesmos limitações e conquistas, sempre com o ensejo de sermos felizes em interrelacionamentos prazeirosos.
Nessa busca da relação harmoniosa, descobrimos que cabe a cada um construir a vida que deseja, aceitando e enfrentando limitações, modificando ações e sentimentos, experimentando sensações gratificantes ao perceber conquistas e renovações.
Quando tentamos compreender o outro, saber como pensa, sente e percebe as situações, estamos revendo e ampliando a percepção que temos de nós mesmos, nos autodescobrindo.
Nessa proposta, convivendo em família somos impulsionados a desenvolver a afetividade, a solidariedade, o desejo de ajudar pessoas. Identificamos o valor do compartilhar, do encorajamento, do incentivo, do ouvir, da troca de carinho, do gesto terno, da voz mais calma, do olhar amigo.
Aliás, o afeto necessita estar presente em toda relação. Na família, o vínculo entre os membros leva a trocas de experiências individuais já conquistadas através das reencarnações, ajudando cada um a desenvolver em si mesmos, aspectos ainda não adquiridos. Nas relações as influências são mútuas, e cabe a cada um cultivar os aspectos positivos e trabalhar os negativos, que sem esse enfrentamento, poderiam nos prejudicar. Portanto, melhorando, renovando-nos pela educação de nós mesmos podemos melhorar o outro, no despertamento de um trato muito mais fraterno que, sem dúvida, acontecerá.
Nanci A. R. Martins
Junho/2001
1ª. Parte
Sendo o objetivo maior das sucessivas existências, a prática da lei natural, na conquista do aperfeiçoamento espiritual, busquemos compreendê-la. Kardec, em "O Livro dos Espíritos", refere que a lei natural é a única verdadeira para conduzir o homem à felicidade, pois lhe indica o que deve e o que não deve ser feito. Essa lei compreende tanto as leis físicas (Ciência) como as leis morais (o homem renovado moralmente em relação ao semelhante e por decorrência, amando a Deus), sendo necessário o desenvolvimento de ambos os aspectos, para que o Espírito evolua.
Os parâmetros que nos permitem agir conforme a lei natural encontram-se em nossa própria consciência. O termo consciência, define-se como "um atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar sua própria realidade; faculdade de estabelecer julgamentos morais dos atos realizados; senso de responsabilidade".
Essa concepção leva a compreender que, o conhecimento da lei natural, possibilita evitar enganos, diminuir sofrimentos e se dá à medida que nos desenvolvemos, que adquirimos conhecimentos que, trabalhados pelo indivíduo, levarão a posicionamentos, opções melhores, diferentes, ajudam-no a discernir entre o bem e o mal, julgar-se, avaliar atos, assumir posições que pouco a pouco se incorporam renovadas nas atitudes habituais do dia-a-dia.
Esse processo ocorre através dessa ação educadora do Espírito, o que se faz urgente no momento, para que o desenvolvimento intelectual, tão acelerado nos últimos tempos, seja acompanhado pelo desenvolvimento moral, ou dos sentimentos.
O período mais propício para a efetividade desse processo educativo do Espírito é o da Infância. É importante compreendermos melhor esta fase da vida física, onde as seguintes funções se evidenciam:
1- É um período de adaptação do Espírito ao novo corpo e à nova vida material.
É um período de plasticidade condição de ser maleável, conduzido, moldado, plasmado. É como jogar sementes em terra que continuamente se revolve, aduba, rega, significando estas providências os cuidados dos pais e educadores no sentido de trabalhar o sentimento, os hábitos morais. Nesse período o Espírito é mais receptivo às impressões que recebe do plano físico, capazes de lhe auxiliar o desenvolvimento; é a oportunidade de ser orientado, trabalhado, entrando em contato com novas realidades para que no futuro suplante suas tendências inferiores.
O Espírito é maleável à ação educativa dos pais. É quando se pode reformar seu caráter e educar suas más inclinações; tal é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual deverão responder.
A ação educativa dos pais, compreenda-se, é de reformar, não formar. Recorde-se que esse Espírito traz todo um passado, que se exterioriza hoje, sob variados aspectos. Daí a importância de, os pais estando atentos, trabalhar essas evidências. Esse o sentido do termo reformar: trabalhar algo já existente dando-lhe melhor forma.
Na infância o Espírito adapta-se ao mundo material, adquire novas idéias, reforça bases para mais tarde, quando estiver em condições de agir por si mesmo, usar a vida não mais para delinqüir mas para crescer, caminhar e progredir. A fonte de atratividade, nessa fase, será o Amor onde se reconstruirá toda uma estrutura que necessita do desvelo e ternura dos pais.
A infância é, portanto, necessária, imprescindível, um período para reformar. Ao lado do Amor e Respeito, mesmo sendo filho, irmão, neto, aluno, etc., sobretudo é um Espírito Imortal com uma bagagem, já muito vivido, com qualidades e defeitos um irmão nosso. Nessa visão, eles não nos pertencem; têm características próprias (precisam ser aceitos como são; os problemas que trazem precisam ser exteriorizados para serem trabalhados).
É importante que os responsáveis, atentos, percebam para onde dirigir toda uma série de cuidados, incentivos, diálogos, enfim, situações a serem trabalhadas, para que não se fixem, reforcem ou aprofundem pontos ainda em conflito, não trabalhados por esse Espírito, em tempos de passado, e trabalhar sua individualidade. A orientação deve ser moral e através da reflexão.
Recordar que, tal qual cada um de nós, estão em processo evolutivo. Nesta fase, justamente por não terem discernimento para os processos da auto-educação, precisam, necessitam, requerem dos pais ou responsáveis, atenção para perceber pontos, atitudes negativas, a serem trabalhados. Perspicácia, para que a educação seja prazerosa, não impositiva coercitiva ou repressora. Será nesse clima do Amor responsável, que essa individualidade imortal, através, por meio e intermédio da reflexão, orientação moral, unida à vivência dos pais, desabrochará como indivíduo, na plenitude da sua potencialidade.
Nanci de A. R. Martins
Julho / 2001
Parte II
A educação moral, formação de hábitos bons, é imprescindível para a reforma espiritual (ordem, aceitação de regras, honestidade, sinceridade, valorização do trabalho, etc.) e consiste no conjunto de hábitos adquiridos.
No "Livro dos Espíritos", Kardec refere que quando se pensa na massa de indivíduos sem princípios, sem freios e entregues aos próprios instintos, compreende-se as conseqüências desastrosas que resultam de suas ações. Quando ocorrer a educação moral, quando for praticada, o homem terá hábitos de ordem, de previdência para si e para com os outros, e de respeito por tudo. A desordem e a imprevidência são duas chagas que uma educação bem entendida pode curar.
Educação é um processo, que ocorre gradativamente (uma série de acontecimentos, uma somatória) de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano.
Não se pode omitir aqui o aspecto religioso. Sabendo ser nossos filhos, Espíritos imortais, necessitam dessa experiência humana para aperfeiçoar-se.
Os conhecimentos da imortalidade da alma, reencarnação, lei de causa e efeito, pluralidade dos mundos, etc., são elementos preciosos e vêm completar, reexplicar as lições de Jesus, trazendo conhecimentos que auxiliarão o homem a perceber que o Reino de Deus, será o desenvolvimento das qualidades que existem em si.
A criança deve ser incentivada a freqüentar a Evangelização. Os pais podem demonstrar interesse pelo conteúdo das aulas, conversando com a criança já na volta para casa, por exemplo: "Como foi o estudo hoje? Sobre o que conversaram? Você gostou? Por quê? Como poderemos usar tal proposta? Ou: Por que não usá-la?". Durante a semana, sem cobrar, ou reforçar com palavras, os pais devem ter atitudes coerentes com essa conversa.
Estar em contato com os Evangelizadores é outra excelente forma de participar, principalmente no caso de ser a criança mais fechada, não muito comunicativa.
Notando ainda, qualquer procedimento diferente, conversar com o Evangelizador. Montará ele, em discussão com o grupo, aula, atividades, situações em que aquela determinada situação será trazida à discussão.
Citamos o exemplo de determinado preconceito, surgido ou notado em uma classe e que, pela profundidade e abrangência, motivou toda uma Campanha estendendo esta para estudo em todos os trabalhos do Centro Espírita, abrindo-se em detalhes tão intensos e pessoais, que à primeira vista, ou sem essa sensibilização não teríamos percebido.
Relacionar os estudos, associando-os com diálogos, aos acontecimentos, programas de TV, filmes, livros infantis é outra excelente forma participativa. Sem ser impositiva, cobrativa ou "moralizadora" (no sentido de: Viu? Não falei? Faça sempre assim. Não faça nunca assim.) essa forma leva a criança a perceber a Vida como extensa oferta onde terá que fazer opções e ser responsável em cada escolha feita (responsável no sentido em que: 1- a escolha infringe o direito do outro; 2- as respostas serão proporcionais, imediatas ou não).
Todo aquele que trabalha com criança, sejam pais, educadores, avós, tios, etc., necessitam promover o desenvolvimento desses Espíritos. Esse desenvolvimento vai se dar através de um processo de aprendizagem ministrado principalmente através de exemplos de vida. O ditado popular faça o que falo, mas não o que eu faço não funciona, não tem efeito, pois o modelo é fundamental para a aquisição do comportamento.
Os pais devem se preparar continuamente para a função de educadores. Como já colocado anteriormente, a participação, o estar junto é imprescindível. É preciso, porém, cuidado para que esses aspectos não sejam invasores do espaço necessário à própria criança. Sem isso, os pais podem, por excesso, imiscuir-se de tal modo, que a criança fica sem ação de decisão, uma vez que esperará que os pais lhe digam o que fazer.
A "Escola de Pais", nos Centros Espíritas, geralmente se constitui em excelente espaço onde essas e tantas outras necessidades são discutidas.
No processo de aprendizagem, recorde-se, é importante a presença e participação dos pais. O aprendizado da criança começa já no ventre da mãe, o que pressupõe a postura harmônica de ambos, pai e mãe.
A criança necessita ser preparada para ser responsável pelo seu próprio desenvolvimento. Deve participar ativamente da aprendizagem. Atingir a maturidade significa ser responsável (cumpridor dos deveres) e assumir os desafios da vida. Para isso a criança deverá assumir pequenas responsabilidades em casa desde pequena e ao mesmo tempo devemos ajudá-la e encorajá-la a vencer as dificuldades que surgem.
Ao educar uma criança os pais estão retomando seu próprio processo educativo. De maneira geral, esse processo tem ocorrido pela imposição do cumprimento de ordens e normas, e não através da reflexão, análise das condutas e dos sentimentos.
Bibliografia:
Kardec, A. O Livro dos Espíritos, perg. 685.
Maldonado, M. T. Comunicação entre Pais e Filhos. São Paulo: Saraiva, 1994.
Nanci A. R. Martins
Agosto 2001
Importância e necessidades da Infância
Visando ainda o estudo das necessidades do Espírito na passagem pelo período da infância, busquemos compreender a importância da organização e da rotina como aspectos básicos essenciais no aproveitamento das experiências na vida física.
Segundo Pereira e Marturano (1999), organização e rotina no lar são importantes para o desenvolvimento psicológico da criança, da capacidade de organização do pensamento, das idéias, possibilitando ao indivíduo melhor desempenho nas tarefas que se propõe realizar.
Para as autoras, ao administrar a organização em nossa casa, precisamos estabelecer prioridades entre as tarefas diárias e a atenção dada aos filhos, iniciando pelo que é mais necessário, importante no momento. A rotina, isto é, a prática de fazer as mesmas coisas nos mesmos horários, favorece essa organização. Portanto, os horários para as atividades essenciais dormir, levantar, refeições, assistir televisão, fazer as tarefas escolares etc., devem ser respeitados. Além disso, informar a criança sobre os horários das atividades diárias auxilia a aquisição das noções de tempo ( " agora " , " antes " , " depois " ) pela mesma.
Aprender organizar melhor nossa vida e atividades do dia-a-dia, possibilita-nos poder fazer maior número de atividades gastando menos tempo e assim realizar também aquilo que nos dá prazer e nos relacionarmos melhor com nossos familiares. Quanto melhor nos organizarmos nas tarefas rotineiras, melhor lidamos com a casa, crianças e trabalho. Procurar deixar no lugar: roupas, alimentos, utensílios domésticos, material escolar das crianças...., torna as coisas mais fáceis, ganhar tempo, para fazer o que é necessário. Muitas vezes, deixamos de realizar certas atividades que consideramos importantes, devido ao tempo excasso que muitas vezes foi disperso em providências decorrentes da inabilidade em administrá-lo.
Não é suficiente os pais serem organizados. É preciso que a criança tambem seja ensinada, o que será importante para o seu desenvolvimento psicológico. Participando da organização doméstica, internamente irá organizando seus pensamentos e idéias, pois tal organização opera-se de fora para dentro, nesse primeiro momento. Assim ela vai encontar menos dificuldade no aprendizado escolar e na realização de outras tarefas mentais pois essas atividades exigem organização, sistematização, elaboração mental de sua execução.
É necessário que, em casa , haja lugares determinados onde se possa guardar separadamente, roupas, objetos e assim manter-se relativa ordem. Podemos pedir, explicando rapidamente, à criança, a importância de se guardar no lugar certo a roupa que foi lavada e passada ou seus brinquedos, depois da brincadeira. Perceberá no decorrer do tempo que mantendo as coisas nos devidos lugares, terá mais facilidade de encontrá-los quando precisar.
Segundo as autoras, estudos mostram que a organização influi até no humor, na forma de se expressar: pessoas que vivem em ambientes onde há ordem são mais bem-humoradas, pois ocorrem menos atritos entre familiares. É importante que a criança participe dessa organização, sendo na medida de suas possibilidades, responsável pela ordem de suas coisas. Para isso, dar-lhes a responsabilidade por alguma tarefa doméstica, como; arrumar a própria cama, suas gavetas, cuidar do animal da casa, material escolar, lavar seus calçados ou seu prato após as refeições, conforme essas atribuições a idade, de forma regular e não ocasionalmente.
Como toda atividade educativa, essa prática não é fácil de ser estabelecida. Pressuporá antes muito diálogo, reflexões, avaliações, comentários abertos sobre o assunto, discutindo e estabelecendo junto, as providências, mudanças e implantações a serem observadas. Todo começo é difícil, principalmente quando a criança não tem o hábito. Esse hábito deve ser criado aos poucos, fazendo junto com a criança, ensinando com paciência demonstrando como se faz. No início, a criança resiste, mas com persistência, sem desânimo, retornando diariamente, o hábito da responsabilidade irá se formando.
Bibliografia:
Parreira, V. L. C e Marturano, E. M. ( 1999 ). Como ajudar seu filho na escola. São Paulo Editora Ave Maria.
Nanci A. R. Martins
Setembro / 2001
A atitude dos pais
O relacionamento familiar exerce grande influência sobre o desenvolvimento da criança.
Aprender o respeito às pessoas, às regras e as normas sociais é fundamental para a adaptação do indivíduo nos diferentes ambientes que freqüenta, compartilhando atividades e obrigações.
Esse respeito às pessoas e normas que faz parte da educação, é aprendido dentro de casa, através dos exemplos dos pais, referem Parreira e Marturano (1999). Para os autores, em um lar onde um acata a opinião do outro, onde as pessoas conversam sem gritar umas com as outras, onde se leva em conta aquilo que os outros dizem, onde há regras claras para serem seguidas, onde um não pega objeto do outro sem pedir, pode-se dizer que há respeito." Dessa maneira, a criança vai aprendendo a respeitar as pessoas e os objetos que pertencem aos outros, através de suas próprias vivências junto à família.
Ainda em um lar onde não há regras claras, onde as pessoas conversam censurando, brigando, xingando, sem consideração entre o casal, ou onde os pais não se empenham em dar bons exemplos, os filhos terão muita dificuldade para respeitar as pessoas e as regras sociais.
O comportamento da criança fora de casa, esta muito associado ao modo como os pais se relacionam e tratam seu filho dentro de casa. São os pais que oferecem à criança os primeiros ensinamentos acerca do modo como ela deverá se comportar. Em um lar onde os pais mentem, por exemplo, onde falam mal das pessoas, tratam a criança de modo grosseiro, é muito provável que fora de casa a criança também não vá respeitar os outros ", referem os autores citados. Os pais funcionam como espelho.
Para que a criança aprenda a respeitar, ela deve também ser respeitada pelos adultos, continuam os autores. Considerar sem importância o que ela diz, não lhe dando atenção, quando mães mexem em seus pertences sem avisar, sem pedir permissão, zomba quando ela chora ou mostra uma emoção negativa, como medo, raiva são atitudes de desrespeito à criança. Às vezes, os objetos da casa são mais valorizados do que os filhos, por exemplo quando ao quebrar um objeto acidentalmente a criança apanha ou é criticada severamente. Por outro lado, alguns pais ficam indiferentes quando seu filho trapaceia no jogo ou mesmo pega algum objeto em lojas ou supermercados, sem ser vista.
Parreira e Marturano (1999) ressaltam a importância de os pais estabelecerem exigências claras de conduta para que as crianças possam se desenvolverem plenamente em um ambiente familiar harmonioso, baseado no respeito de um para com o outro. Desse modo, é necessário que os pais conversem com os filhos, orientem sobre aquilo que é certo e o que é errado, sobre as conseqüências de agir dessa ou daquela maneira, sobre a melhor forma de se comportar. Mas é mais importante ainda que os pais forneçam exemplos daquilo que ensinam, porque os filhos observam os pais com muita atenção e, se os pais agem em desacordo com aquilo que ensinam, caem no descrédito. As crianças sempre acabam imitando o comportamento dos pais.
Muitas vezes, os pais não colocam regras claras para serem seguidas pela criança no dia a dia e esperam que ela se comporte bem quando recebem uma visita ou quando saem para dar um passeio. Como conseqüência, a criança não corresponde às expectativas, provocando irritação e as vezes até mesmo castigos.
Para um relacionamento harmonioso é preciso identificar atitudes positivas da criança, demonstrar que seu comportamento está correto, que os pais estão satisfeitos com ela. Desse modo, a criança é valorizada e seu comportamento correto será estimulado para que ocorra outras vezes. Segundo os autores, essa forma de interação aproxima a criança dos pais. Não se pode exigir perfeição nos tarefas que a criança realiza, desde o início. Seu esforço deve ser encorajado e a criança deve ser ajudada a conseguir melhores resultados, tanto em suas atividades quanto em seus comportamentos e relacionamentos.
Atitude positiva dos pais, incentivo, encorajamento e valorização das ações adequadas proporcionam aprendizagem de condutas socialmente aceitas, fazendo com que a criança se sinta mais segura e autoconfiante (Parreira e Marturano, 1999).
Bibliografia: Parreira, V. L. C. e Marturano, E. M. (1999). Como ajudar seu filho na escola. São Paulo: Editora Ave Maria.
Nanci A. R. Martins
Dezembro / 2001
A Disciplina *
Neste estudo vamos nos referir à importância da disciplina no desenvolvimento da criança.
Parreira e Marturano (1999) definem disciplina como " um processo educacional, no qual a criança aprende a deixar de lado as satisfações imediatas, ou seja, deixa de querer tudo na hora" (p.81). É necessário que, através da educação, a criança tenha liberdade e seja encorajada a se expressar, de um lado, e receba o treino para aceitar os limites do outro.
Para os autores citados, desde cedo a criança precisa de alguns limites para aprender a controlar-se, seguir regras e normas. O autocontrole é uma condição básica para adaptação às responsabilidades da vida adulta.
Os autores ainda referem na "na maioria das vezes, um 'não' é uma forma de querer bem à criança, de demonstrar preocupação com ela, de mostrar proteção (p. 82). Muitos jovens referem que não são amados por seus pais porque permitem que eles façam tudo o que querem.
Os limites vão fazes com que a criança seja disciplinada. Ela aprende a respeitar as pessoas, as regras sociais, além de ser respeitada.
A disciplina, enquanto recurso formador de bons hábitos e atitudes, deveria começar desde o nascimento, com medidas simples, como, por exemplo, a regularidade nos cuidados diários e nas rotinas do lar.
Para que se consiga manter a disciplina no lar, é importante que os pais coloquem regras claras de forma clara, para que os filhos saibam o que podem e o que não podem fazer, bem o porque de cada regra. Essas regras devem ser passadas às crianças com postura firme, nunca em forma de brincadeira. Os pais devem manter constância em relação ao que é permitido e ao que não é permitido fazer: é incoerente um dia permitir uma coisa e no outro dia proibir exatamente a mesma coisa. Essa atitude deixa a criança confusa , sem saber como deve se comportar, pensando muitas vezes, que não é para levar a sério aquilo que os pais dizem.
Os autores afirmam ainda que, quando somente tais condutas não forem suficientes, os pais terão que tomar atitudes mais firmes, colocando conseqüências para o comportamento da criança: podem repreender, retirar privilégios, isolar a criança ou ate mesmo aplicar um corretivo para os comportamentos mais graves. Nesses casos, a medida deve ser anunciada com antecedência, para que a criança tenha a oportunidade de evitá-la, não apresentando aquele comportamento.
A regra e o corretivo devem fazer parte de cotidiano para que a criança possa ter controle sobre o que vai acontecer. A mãe deve usar como corretivo, por exemplo, não fazer festa de aniversário ou não permitir ir a um passeio especial, pois a criança pode ficar ressentida.
Quando a criança tem alguma atitude que precisa ser corrigida, a correção deve ser imediata ao comportamento. O corretivo não deve Ter longa duração, como por exemplo privar a criança de brincadeiras por mais de uma semana; um ou dois dias são suficientes.
Antes de corrigir a criança é importante verificar se o problema é proveniente do comportamento ou se lhe falta competência para o comprimento de determinada ordem. Exemplo: uma criança pode deixar de fazer a tarefa porque não quer parar de brincar ou simplesmente porque não sabe. No caso de falta de competência, não cabe aos pais aplicar o corretivo à criança e sim ajudá-la na dificuldade.
É importante citar também aqui, que a afetividade tem um papel fundamental no processo da disciplina. Estabelecer com a criança uma relação verdadeiramente afetuosa, amorosa, prazerosa, facilitará o seu cumprimento às regras, pois ela vai desejar corresponder às atitudes positivas dos pais.
Bibliografia:
Parreira, V.L .C. e Marturano, E.M. (1999). Como ajudar seu filho na escola. São Paulo: Editora Ave Maria.
*Nanci A. R. Martins
Janeiro / 2002
Nanci A. R. Martins
A educação, compreendendo o homem no seu sentido integral, isto é, tanto no aspecto intelectual como no que tange aos sentimentos e atitudes, tem a função de auxiliar a evolução do Espírito.
Walter O. Alves, em Educação do Espírito, refere que a verdadeira educação é a que olha o homem como Espírito eterno, criado para a perfeição, constituindo-se assim esse processo, na Educação do Espírito.
Segundo Kardec (O Livro dos Espíritos, q. 776) o homem traz em si o germe de seu aperfeiçoamento e se desenvolve à medida que compreende melhor e pratica a lei natural (leis da matéria e da alma), por meio das várias existências.
A educação é o caminho que conduz o homem ao conhecimento de si mesmo, de suas potencialidades, possibilidades e metas. Consiste em um processo (ocorre gradativamente, aos poucos) de desenvolvimento da capacidade física, intelectual, moral e religiosa. É um conjunto de hábitos adquiridos, que levam ao desenvolvimento da disciplina, postura fundamental para que se dê a aprendizagem sistemática nos diversos aspectos.
Na pergunta 634 de “O Livro dos Espíritos” encontramos que o Espírito aprende pela experiência, onde é citado o exemplo: “Se não houvesse montanhas, o homem não poderia compreender que se pode subir e descer...”. Assim, o processo educativo ocorre no dia a dia, nas vivências, nas relações de troca com as pessoas, no diálogo honesto. Ambos aprendem, educandos e educadores. Somos todos Espíritos necessitados de auto-educação, do trabalho com nossos sentimentos e pensamentos. Antes de educar temos que nos entender como educando. Auto-analisando, descobrindo acertos e enganos, poderemos arrancar dos nossos corações o joio e cultivar a boa semente que todos possuímos.
O meio familiar, principalmente, é o campo mais propício para esse aprendizado. É onde somos impulsionados a rever nossas crenças, desejos, sentimentos, conceitos. Na tentativa de compreender as situações cotidianas e as pessoas com quem convivemos, identificamos em nós mesmos limitações e conquistas, sempre com o ensejo de sermos felizes em interrelacionamentos prazeirosos.
Nessa busca da relação harmoniosa, descobrimos que cabe a cada um construir a vida que deseja, aceitando e enfrentando limitações, modificando ações e sentimentos, experimentando sensações gratificantes ao perceber conquistas e renovações.
Quando tentamos compreender o outro, saber como pensa, sente e percebe as situações, estamos revendo e ampliando a percepção que temos de nós mesmos, nos autodescobrindo.
Nessa proposta, convivendo em família somos impulsionados a desenvolver a afetividade, a solidariedade, o desejo de ajudar pessoas. Identificamos o valor do compartilhar, do encorajamento, do incentivo, do ouvir, da troca de carinho, do gesto terno, da voz mais calma, do olhar amigo.
Aliás, o afeto necessita estar presente em toda relação. Na família, o vínculo entre os membros leva a trocas de experiências individuais já conquistadas através das reencarnações, ajudando cada um a desenvolver em si mesmos, aspectos ainda não adquiridos. Nas relações as influências são mútuas, e cabe a cada um cultivar os aspectos positivos e trabalhar os negativos, que sem esse enfrentamento, poderiam nos prejudicar. Portanto, melhorando, renovando-nos pela educação de nós mesmos podemos melhorar o outro, no despertamento de um trato muito mais fraterno que, sem dúvida, acontecerá.
Nanci A. R. Martins
Junho/2001
1ª. Parte
Sendo o objetivo maior das sucessivas existências, a prática da lei natural, na conquista do aperfeiçoamento espiritual, busquemos compreendê-la. Kardec, em "O Livro dos Espíritos", refere que a lei natural é a única verdadeira para conduzir o homem à felicidade, pois lhe indica o que deve e o que não deve ser feito. Essa lei compreende tanto as leis físicas (Ciência) como as leis morais (o homem renovado moralmente em relação ao semelhante e por decorrência, amando a Deus), sendo necessário o desenvolvimento de ambos os aspectos, para que o Espírito evolua.
Os parâmetros que nos permitem agir conforme a lei natural encontram-se em nossa própria consciência. O termo consciência, define-se como "um atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar sua própria realidade; faculdade de estabelecer julgamentos morais dos atos realizados; senso de responsabilidade".
Essa concepção leva a compreender que, o conhecimento da lei natural, possibilita evitar enganos, diminuir sofrimentos e se dá à medida que nos desenvolvemos, que adquirimos conhecimentos que, trabalhados pelo indivíduo, levarão a posicionamentos, opções melhores, diferentes, ajudam-no a discernir entre o bem e o mal, julgar-se, avaliar atos, assumir posições que pouco a pouco se incorporam renovadas nas atitudes habituais do dia-a-dia.
Esse processo ocorre através dessa ação educadora do Espírito, o que se faz urgente no momento, para que o desenvolvimento intelectual, tão acelerado nos últimos tempos, seja acompanhado pelo desenvolvimento moral, ou dos sentimentos.
O período mais propício para a efetividade desse processo educativo do Espírito é o da Infância. É importante compreendermos melhor esta fase da vida física, onde as seguintes funções se evidenciam:
1- É um período de adaptação do Espírito ao novo corpo e à nova vida material.
É um período de plasticidade condição de ser maleável, conduzido, moldado, plasmado. É como jogar sementes em terra que continuamente se revolve, aduba, rega, significando estas providências os cuidados dos pais e educadores no sentido de trabalhar o sentimento, os hábitos morais. Nesse período o Espírito é mais receptivo às impressões que recebe do plano físico, capazes de lhe auxiliar o desenvolvimento; é a oportunidade de ser orientado, trabalhado, entrando em contato com novas realidades para que no futuro suplante suas tendências inferiores.
O Espírito é maleável à ação educativa dos pais. É quando se pode reformar seu caráter e educar suas más inclinações; tal é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual deverão responder.
A ação educativa dos pais, compreenda-se, é de reformar, não formar. Recorde-se que esse Espírito traz todo um passado, que se exterioriza hoje, sob variados aspectos. Daí a importância de, os pais estando atentos, trabalhar essas evidências. Esse o sentido do termo reformar: trabalhar algo já existente dando-lhe melhor forma.
Na infância o Espírito adapta-se ao mundo material, adquire novas idéias, reforça bases para mais tarde, quando estiver em condições de agir por si mesmo, usar a vida não mais para delinqüir mas para crescer, caminhar e progredir. A fonte de atratividade, nessa fase, será o Amor onde se reconstruirá toda uma estrutura que necessita do desvelo e ternura dos pais.
A infância é, portanto, necessária, imprescindível, um período para reformar. Ao lado do Amor e Respeito, mesmo sendo filho, irmão, neto, aluno, etc., sobretudo é um Espírito Imortal com uma bagagem, já muito vivido, com qualidades e defeitos um irmão nosso. Nessa visão, eles não nos pertencem; têm características próprias (precisam ser aceitos como são; os problemas que trazem precisam ser exteriorizados para serem trabalhados).
É importante que os responsáveis, atentos, percebam para onde dirigir toda uma série de cuidados, incentivos, diálogos, enfim, situações a serem trabalhadas, para que não se fixem, reforcem ou aprofundem pontos ainda em conflito, não trabalhados por esse Espírito, em tempos de passado, e trabalhar sua individualidade. A orientação deve ser moral e através da reflexão.
Recordar que, tal qual cada um de nós, estão em processo evolutivo. Nesta fase, justamente por não terem discernimento para os processos da auto-educação, precisam, necessitam, requerem dos pais ou responsáveis, atenção para perceber pontos, atitudes negativas, a serem trabalhados. Perspicácia, para que a educação seja prazerosa, não impositiva coercitiva ou repressora. Será nesse clima do Amor responsável, que essa individualidade imortal, através, por meio e intermédio da reflexão, orientação moral, unida à vivência dos pais, desabrochará como indivíduo, na plenitude da sua potencialidade.
Nanci de A. R. Martins
Julho / 2001
Parte II
A educação moral, formação de hábitos bons, é imprescindível para a reforma espiritual (ordem, aceitação de regras, honestidade, sinceridade, valorização do trabalho, etc.) e consiste no conjunto de hábitos adquiridos.
No "Livro dos Espíritos", Kardec refere que quando se pensa na massa de indivíduos sem princípios, sem freios e entregues aos próprios instintos, compreende-se as conseqüências desastrosas que resultam de suas ações. Quando ocorrer a educação moral, quando for praticada, o homem terá hábitos de ordem, de previdência para si e para com os outros, e de respeito por tudo. A desordem e a imprevidência são duas chagas que uma educação bem entendida pode curar.
Educação é um processo, que ocorre gradativamente (uma série de acontecimentos, uma somatória) de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano.
Não se pode omitir aqui o aspecto religioso. Sabendo ser nossos filhos, Espíritos imortais, necessitam dessa experiência humana para aperfeiçoar-se.
Os conhecimentos da imortalidade da alma, reencarnação, lei de causa e efeito, pluralidade dos mundos, etc., são elementos preciosos e vêm completar, reexplicar as lições de Jesus, trazendo conhecimentos que auxiliarão o homem a perceber que o Reino de Deus, será o desenvolvimento das qualidades que existem em si.
A criança deve ser incentivada a freqüentar a Evangelização. Os pais podem demonstrar interesse pelo conteúdo das aulas, conversando com a criança já na volta para casa, por exemplo: "Como foi o estudo hoje? Sobre o que conversaram? Você gostou? Por quê? Como poderemos usar tal proposta? Ou: Por que não usá-la?". Durante a semana, sem cobrar, ou reforçar com palavras, os pais devem ter atitudes coerentes com essa conversa.
Estar em contato com os Evangelizadores é outra excelente forma de participar, principalmente no caso de ser a criança mais fechada, não muito comunicativa.
Notando ainda, qualquer procedimento diferente, conversar com o Evangelizador. Montará ele, em discussão com o grupo, aula, atividades, situações em que aquela determinada situação será trazida à discussão.
Citamos o exemplo de determinado preconceito, surgido ou notado em uma classe e que, pela profundidade e abrangência, motivou toda uma Campanha estendendo esta para estudo em todos os trabalhos do Centro Espírita, abrindo-se em detalhes tão intensos e pessoais, que à primeira vista, ou sem essa sensibilização não teríamos percebido.
Relacionar os estudos, associando-os com diálogos, aos acontecimentos, programas de TV, filmes, livros infantis é outra excelente forma participativa. Sem ser impositiva, cobrativa ou "moralizadora" (no sentido de: Viu? Não falei? Faça sempre assim. Não faça nunca assim.) essa forma leva a criança a perceber a Vida como extensa oferta onde terá que fazer opções e ser responsável em cada escolha feita (responsável no sentido em que: 1- a escolha infringe o direito do outro; 2- as respostas serão proporcionais, imediatas ou não).
Todo aquele que trabalha com criança, sejam pais, educadores, avós, tios, etc., necessitam promover o desenvolvimento desses Espíritos. Esse desenvolvimento vai se dar através de um processo de aprendizagem ministrado principalmente através de exemplos de vida. O ditado popular faça o que falo, mas não o que eu faço não funciona, não tem efeito, pois o modelo é fundamental para a aquisição do comportamento.
Os pais devem se preparar continuamente para a função de educadores. Como já colocado anteriormente, a participação, o estar junto é imprescindível. É preciso, porém, cuidado para que esses aspectos não sejam invasores do espaço necessário à própria criança. Sem isso, os pais podem, por excesso, imiscuir-se de tal modo, que a criança fica sem ação de decisão, uma vez que esperará que os pais lhe digam o que fazer.
A "Escola de Pais", nos Centros Espíritas, geralmente se constitui em excelente espaço onde essas e tantas outras necessidades são discutidas.
No processo de aprendizagem, recorde-se, é importante a presença e participação dos pais. O aprendizado da criança começa já no ventre da mãe, o que pressupõe a postura harmônica de ambos, pai e mãe.
A criança necessita ser preparada para ser responsável pelo seu próprio desenvolvimento. Deve participar ativamente da aprendizagem. Atingir a maturidade significa ser responsável (cumpridor dos deveres) e assumir os desafios da vida. Para isso a criança deverá assumir pequenas responsabilidades em casa desde pequena e ao mesmo tempo devemos ajudá-la e encorajá-la a vencer as dificuldades que surgem.
Ao educar uma criança os pais estão retomando seu próprio processo educativo. De maneira geral, esse processo tem ocorrido pela imposição do cumprimento de ordens e normas, e não através da reflexão, análise das condutas e dos sentimentos.
Bibliografia:
Kardec, A. O Livro dos Espíritos, perg. 685.
Maldonado, M. T. Comunicação entre Pais e Filhos. São Paulo: Saraiva, 1994.
Nanci A. R. Martins
Agosto 2001
Importância e necessidades da Infância
Visando ainda o estudo das necessidades do Espírito na passagem pelo período da infância, busquemos compreender a importância da organização e da rotina como aspectos básicos essenciais no aproveitamento das experiências na vida física.
Segundo Pereira e Marturano (1999), organização e rotina no lar são importantes para o desenvolvimento psicológico da criança, da capacidade de organização do pensamento, das idéias, possibilitando ao indivíduo melhor desempenho nas tarefas que se propõe realizar.
Para as autoras, ao administrar a organização em nossa casa, precisamos estabelecer prioridades entre as tarefas diárias e a atenção dada aos filhos, iniciando pelo que é mais necessário, importante no momento. A rotina, isto é, a prática de fazer as mesmas coisas nos mesmos horários, favorece essa organização. Portanto, os horários para as atividades essenciais dormir, levantar, refeições, assistir televisão, fazer as tarefas escolares etc., devem ser respeitados. Além disso, informar a criança sobre os horários das atividades diárias auxilia a aquisição das noções de tempo ( " agora " , " antes " , " depois " ) pela mesma.
Aprender organizar melhor nossa vida e atividades do dia-a-dia, possibilita-nos poder fazer maior número de atividades gastando menos tempo e assim realizar também aquilo que nos dá prazer e nos relacionarmos melhor com nossos familiares. Quanto melhor nos organizarmos nas tarefas rotineiras, melhor lidamos com a casa, crianças e trabalho. Procurar deixar no lugar: roupas, alimentos, utensílios domésticos, material escolar das crianças...., torna as coisas mais fáceis, ganhar tempo, para fazer o que é necessário. Muitas vezes, deixamos de realizar certas atividades que consideramos importantes, devido ao tempo excasso que muitas vezes foi disperso em providências decorrentes da inabilidade em administrá-lo.
Não é suficiente os pais serem organizados. É preciso que a criança tambem seja ensinada, o que será importante para o seu desenvolvimento psicológico. Participando da organização doméstica, internamente irá organizando seus pensamentos e idéias, pois tal organização opera-se de fora para dentro, nesse primeiro momento. Assim ela vai encontar menos dificuldade no aprendizado escolar e na realização de outras tarefas mentais pois essas atividades exigem organização, sistematização, elaboração mental de sua execução.
É necessário que, em casa , haja lugares determinados onde se possa guardar separadamente, roupas, objetos e assim manter-se relativa ordem. Podemos pedir, explicando rapidamente, à criança, a importância de se guardar no lugar certo a roupa que foi lavada e passada ou seus brinquedos, depois da brincadeira. Perceberá no decorrer do tempo que mantendo as coisas nos devidos lugares, terá mais facilidade de encontrá-los quando precisar.
Segundo as autoras, estudos mostram que a organização influi até no humor, na forma de se expressar: pessoas que vivem em ambientes onde há ordem são mais bem-humoradas, pois ocorrem menos atritos entre familiares. É importante que a criança participe dessa organização, sendo na medida de suas possibilidades, responsável pela ordem de suas coisas. Para isso, dar-lhes a responsabilidade por alguma tarefa doméstica, como; arrumar a própria cama, suas gavetas, cuidar do animal da casa, material escolar, lavar seus calçados ou seu prato após as refeições, conforme essas atribuições a idade, de forma regular e não ocasionalmente.
Como toda atividade educativa, essa prática não é fácil de ser estabelecida. Pressuporá antes muito diálogo, reflexões, avaliações, comentários abertos sobre o assunto, discutindo e estabelecendo junto, as providências, mudanças e implantações a serem observadas. Todo começo é difícil, principalmente quando a criança não tem o hábito. Esse hábito deve ser criado aos poucos, fazendo junto com a criança, ensinando com paciência demonstrando como se faz. No início, a criança resiste, mas com persistência, sem desânimo, retornando diariamente, o hábito da responsabilidade irá se formando.
Bibliografia:
Parreira, V. L. C e Marturano, E. M. ( 1999 ). Como ajudar seu filho na escola. São Paulo Editora Ave Maria.
Nanci A. R. Martins
Setembro / 2001
A atitude dos pais
O relacionamento familiar exerce grande influência sobre o desenvolvimento da criança.
Aprender o respeito às pessoas, às regras e as normas sociais é fundamental para a adaptação do indivíduo nos diferentes ambientes que freqüenta, compartilhando atividades e obrigações.
Esse respeito às pessoas e normas que faz parte da educação, é aprendido dentro de casa, através dos exemplos dos pais, referem Parreira e Marturano (1999). Para os autores, em um lar onde um acata a opinião do outro, onde as pessoas conversam sem gritar umas com as outras, onde se leva em conta aquilo que os outros dizem, onde há regras claras para serem seguidas, onde um não pega objeto do outro sem pedir, pode-se dizer que há respeito." Dessa maneira, a criança vai aprendendo a respeitar as pessoas e os objetos que pertencem aos outros, através de suas próprias vivências junto à família.
Ainda em um lar onde não há regras claras, onde as pessoas conversam censurando, brigando, xingando, sem consideração entre o casal, ou onde os pais não se empenham em dar bons exemplos, os filhos terão muita dificuldade para respeitar as pessoas e as regras sociais.
O comportamento da criança fora de casa, esta muito associado ao modo como os pais se relacionam e tratam seu filho dentro de casa. São os pais que oferecem à criança os primeiros ensinamentos acerca do modo como ela deverá se comportar. Em um lar onde os pais mentem, por exemplo, onde falam mal das pessoas, tratam a criança de modo grosseiro, é muito provável que fora de casa a criança também não vá respeitar os outros ", referem os autores citados. Os pais funcionam como espelho.
Para que a criança aprenda a respeitar, ela deve também ser respeitada pelos adultos, continuam os autores. Considerar sem importância o que ela diz, não lhe dando atenção, quando mães mexem em seus pertences sem avisar, sem pedir permissão, zomba quando ela chora ou mostra uma emoção negativa, como medo, raiva são atitudes de desrespeito à criança. Às vezes, os objetos da casa são mais valorizados do que os filhos, por exemplo quando ao quebrar um objeto acidentalmente a criança apanha ou é criticada severamente. Por outro lado, alguns pais ficam indiferentes quando seu filho trapaceia no jogo ou mesmo pega algum objeto em lojas ou supermercados, sem ser vista.
Parreira e Marturano (1999) ressaltam a importância de os pais estabelecerem exigências claras de conduta para que as crianças possam se desenvolverem plenamente em um ambiente familiar harmonioso, baseado no respeito de um para com o outro. Desse modo, é necessário que os pais conversem com os filhos, orientem sobre aquilo que é certo e o que é errado, sobre as conseqüências de agir dessa ou daquela maneira, sobre a melhor forma de se comportar. Mas é mais importante ainda que os pais forneçam exemplos daquilo que ensinam, porque os filhos observam os pais com muita atenção e, se os pais agem em desacordo com aquilo que ensinam, caem no descrédito. As crianças sempre acabam imitando o comportamento dos pais.
Muitas vezes, os pais não colocam regras claras para serem seguidas pela criança no dia a dia e esperam que ela se comporte bem quando recebem uma visita ou quando saem para dar um passeio. Como conseqüência, a criança não corresponde às expectativas, provocando irritação e as vezes até mesmo castigos.
Para um relacionamento harmonioso é preciso identificar atitudes positivas da criança, demonstrar que seu comportamento está correto, que os pais estão satisfeitos com ela. Desse modo, a criança é valorizada e seu comportamento correto será estimulado para que ocorra outras vezes. Segundo os autores, essa forma de interação aproxima a criança dos pais. Não se pode exigir perfeição nos tarefas que a criança realiza, desde o início. Seu esforço deve ser encorajado e a criança deve ser ajudada a conseguir melhores resultados, tanto em suas atividades quanto em seus comportamentos e relacionamentos.
Atitude positiva dos pais, incentivo, encorajamento e valorização das ações adequadas proporcionam aprendizagem de condutas socialmente aceitas, fazendo com que a criança se sinta mais segura e autoconfiante (Parreira e Marturano, 1999).
Bibliografia: Parreira, V. L. C. e Marturano, E. M. (1999). Como ajudar seu filho na escola. São Paulo: Editora Ave Maria.
Nanci A. R. Martins
Dezembro / 2001
A Disciplina *
Neste estudo vamos nos referir à importância da disciplina no desenvolvimento da criança.
Parreira e Marturano (1999) definem disciplina como " um processo educacional, no qual a criança aprende a deixar de lado as satisfações imediatas, ou seja, deixa de querer tudo na hora" (p.81). É necessário que, através da educação, a criança tenha liberdade e seja encorajada a se expressar, de um lado, e receba o treino para aceitar os limites do outro.
Para os autores citados, desde cedo a criança precisa de alguns limites para aprender a controlar-se, seguir regras e normas. O autocontrole é uma condição básica para adaptação às responsabilidades da vida adulta.
Os autores ainda referem na "na maioria das vezes, um 'não' é uma forma de querer bem à criança, de demonstrar preocupação com ela, de mostrar proteção (p. 82). Muitos jovens referem que não são amados por seus pais porque permitem que eles façam tudo o que querem.
Os limites vão fazes com que a criança seja disciplinada. Ela aprende a respeitar as pessoas, as regras sociais, além de ser respeitada.
A disciplina, enquanto recurso formador de bons hábitos e atitudes, deveria começar desde o nascimento, com medidas simples, como, por exemplo, a regularidade nos cuidados diários e nas rotinas do lar.
Para que se consiga manter a disciplina no lar, é importante que os pais coloquem regras claras de forma clara, para que os filhos saibam o que podem e o que não podem fazer, bem o porque de cada regra. Essas regras devem ser passadas às crianças com postura firme, nunca em forma de brincadeira. Os pais devem manter constância em relação ao que é permitido e ao que não é permitido fazer: é incoerente um dia permitir uma coisa e no outro dia proibir exatamente a mesma coisa. Essa atitude deixa a criança confusa , sem saber como deve se comportar, pensando muitas vezes, que não é para levar a sério aquilo que os pais dizem.
Os autores afirmam ainda que, quando somente tais condutas não forem suficientes, os pais terão que tomar atitudes mais firmes, colocando conseqüências para o comportamento da criança: podem repreender, retirar privilégios, isolar a criança ou ate mesmo aplicar um corretivo para os comportamentos mais graves. Nesses casos, a medida deve ser anunciada com antecedência, para que a criança tenha a oportunidade de evitá-la, não apresentando aquele comportamento.
A regra e o corretivo devem fazer parte de cotidiano para que a criança possa ter controle sobre o que vai acontecer. A mãe deve usar como corretivo, por exemplo, não fazer festa de aniversário ou não permitir ir a um passeio especial, pois a criança pode ficar ressentida.
Quando a criança tem alguma atitude que precisa ser corrigida, a correção deve ser imediata ao comportamento. O corretivo não deve Ter longa duração, como por exemplo privar a criança de brincadeiras por mais de uma semana; um ou dois dias são suficientes.
Antes de corrigir a criança é importante verificar se o problema é proveniente do comportamento ou se lhe falta competência para o comprimento de determinada ordem. Exemplo: uma criança pode deixar de fazer a tarefa porque não quer parar de brincar ou simplesmente porque não sabe. No caso de falta de competência, não cabe aos pais aplicar o corretivo à criança e sim ajudá-la na dificuldade.
É importante citar também aqui, que a afetividade tem um papel fundamental no processo da disciplina. Estabelecer com a criança uma relação verdadeiramente afetuosa, amorosa, prazerosa, facilitará o seu cumprimento às regras, pois ela vai desejar corresponder às atitudes positivas dos pais.
Bibliografia:
Parreira, V.L .C. e Marturano, E.M. (1999). Como ajudar seu filho na escola. São Paulo: Editora Ave Maria.
*Nanci A. R. Martins
Janeiro / 2002
O HOMEM SER PREDESTINADO À EVOLUÇÃO
Estudo 1 - reflexões para entender o tema
II - Estudo 2 - O Papel das Civilizações
O que entender com o termo "civilização”?
Entende-se como o ato ou efeito de civilizar-se, isto é, relacionar-se os indivíduos, entre si, com normas e critérios reguladores. Torna-se assim, o conjunto de caracteres próprios da vida social, política, econômica e cultural de um país ou de uma região.
Durante milênios de séculos, o homem permaneceu em estado bruto.
Nas espécies humanas primitivas, a linguagem era a dos gestos. No seu processo de evolução adquiriu o conhecimento do fogo. Suas armas e utensílios eram feitos de pedra.
Esse estágio foi chamado de Idade pré-literária, isto é, o período anterior à invenção da escrita.
Num 2º período, a história já aparece em registros escritos.
A idade dos metais é o prenúncio da história das nações civilizadas.
Desde o início da ação do homem no Planeta Terra fez ele uso de instrumentos, empregando a inteligência em aperfeiçoar armas e utensílios que suprissem suas deficiências musculares.
Na entrada das cavernas, onde se alojavam, eram alimentadas enormes fogueiras. Isto indica a origem da cooperação entre os homens e os primórdios da vida grupal, o início de vida social.
Dispensavam cuidados aos defuntos, enterrando-os com utensílios e objetos de valor. Isso pode indicar o desenvolvimento de um sentimento religioso ou a crença em alguma espécie de sobrevivência depois da morte.
Surgiram com o decorrer dos tempos novos tipos de homens com costumes mais avançados.Novas culturas são criadas com assinalada superioridade, se comparadas com as anteriores.
Aparecem instrumentos mais bem elaborados como: a agulha de osso, o anzol, o arpão, o arco e a flecha.
O uso de roupas e trabalhos de osso. Costuravam as peles dos animais para servir de abrigo as intempéries e vestindo-os. Cozinhavam e assavam a carne, sob pedras amontoadas a lhes servir, diríamos, de fogão.
Construíam choupanas simples feitas em regiões onde era difícil encontrar o abrigo natural das cavernas.
A vida grupal tornou-se mais regular e mais organizada do que no passado. Isso indica um desenvolvimento no aspecto social. Davam importância às idéias sobre um mundo de forças invisíveis.
Houve desenvolvimento do artesanato; faziamj pingentes, colares e armas, assim como instrumentos ricamente lavrados; pinturas de ursos e animais nas paredes das cavernas, bem como, representações da caça de renas. Modelavam mamutes em argila. Cerimônias acompanhavam a execução das imagens.
Esses indícios falam de um ligeiro progresso intelectual.
Com o contar, enumerando ou identificando quantidade, surgiram as primeiras notações numéricas na história da humanidade.
A arte começa ter maior desenvolvimento: surge além da pintura, o entalhe e a gravação.
As habitações ainda permanecem nos moldes rudimentares.
A arte dos povos primitivos, em tempos mais modernos se assemelhava à arte infantil; desenhavam as coisas não como elas eram, mas de acordo com preconceitos ingênuos de sua mente. Pintavam o corpo e usavam adornos. Quando escurecia dispunham de fachos de luz ou lâmpada das primitivas que deviam fumegar e espirrar horrivelmente porque o combustível era a gordura do animal.
Luiza de Campos Freire Favaretto Novembro / 2001
Próximo estudo - “A Evolução”
Estudo 1 - reflexões para entender o tema
II - Estudo 2 - O Papel das Civilizações
O que entender com o termo "civilização”?
Entende-se como o ato ou efeito de civilizar-se, isto é, relacionar-se os indivíduos, entre si, com normas e critérios reguladores. Torna-se assim, o conjunto de caracteres próprios da vida social, política, econômica e cultural de um país ou de uma região.
Durante milênios de séculos, o homem permaneceu em estado bruto.
Nas espécies humanas primitivas, a linguagem era a dos gestos. No seu processo de evolução adquiriu o conhecimento do fogo. Suas armas e utensílios eram feitos de pedra.
Esse estágio foi chamado de Idade pré-literária, isto é, o período anterior à invenção da escrita.
Num 2º período, a história já aparece em registros escritos.
A idade dos metais é o prenúncio da história das nações civilizadas.
Desde o início da ação do homem no Planeta Terra fez ele uso de instrumentos, empregando a inteligência em aperfeiçoar armas e utensílios que suprissem suas deficiências musculares.
Na entrada das cavernas, onde se alojavam, eram alimentadas enormes fogueiras. Isto indica a origem da cooperação entre os homens e os primórdios da vida grupal, o início de vida social.
Dispensavam cuidados aos defuntos, enterrando-os com utensílios e objetos de valor. Isso pode indicar o desenvolvimento de um sentimento religioso ou a crença em alguma espécie de sobrevivência depois da morte.
Surgiram com o decorrer dos tempos novos tipos de homens com costumes mais avançados.Novas culturas são criadas com assinalada superioridade, se comparadas com as anteriores.
Aparecem instrumentos mais bem elaborados como: a agulha de osso, o anzol, o arpão, o arco e a flecha.
O uso de roupas e trabalhos de osso. Costuravam as peles dos animais para servir de abrigo as intempéries e vestindo-os. Cozinhavam e assavam a carne, sob pedras amontoadas a lhes servir, diríamos, de fogão.
Construíam choupanas simples feitas em regiões onde era difícil encontrar o abrigo natural das cavernas.
A vida grupal tornou-se mais regular e mais organizada do que no passado. Isso indica um desenvolvimento no aspecto social. Davam importância às idéias sobre um mundo de forças invisíveis.
Houve desenvolvimento do artesanato; faziamj pingentes, colares e armas, assim como instrumentos ricamente lavrados; pinturas de ursos e animais nas paredes das cavernas, bem como, representações da caça de renas. Modelavam mamutes em argila. Cerimônias acompanhavam a execução das imagens.
Esses indícios falam de um ligeiro progresso intelectual.
Com o contar, enumerando ou identificando quantidade, surgiram as primeiras notações numéricas na história da humanidade.
A arte começa ter maior desenvolvimento: surge além da pintura, o entalhe e a gravação.
As habitações ainda permanecem nos moldes rudimentares.
A arte dos povos primitivos, em tempos mais modernos se assemelhava à arte infantil; desenhavam as coisas não como elas eram, mas de acordo com preconceitos ingênuos de sua mente. Pintavam o corpo e usavam adornos. Quando escurecia dispunham de fachos de luz ou lâmpada das primitivas que deviam fumegar e espirrar horrivelmente porque o combustível era a gordura do animal.
Luiza de Campos Freire Favaretto Novembro / 2001
Próximo estudo - “A Evolução”
MEDIUNIDADE *ESTUDO 8:
O Papel do Médium nas Comunicações
O termo médium tem a sua origem na língua latina (médium) e é aquele que serve de instrumento entre os dois pólos da vida: física e espiritual.
"Médium é o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se com os homens: Espíritos encarnados", conforme acentuou o espírito Erasto, em memorável comunicação sobre a mediunidade dos animais, inserta em "O Livro dos Médiuns", capítulo XXII, item 236.
Desta forma o Espírito do médium é o interprete do Espírito comunicante, porque está ligado ao corpo que serve de comunicação e porque é necessária essa cadeia entre o médium e o os Espíritos, como é necessário um fio elétrico para transmitir uma notícia à distância, e na ponta do fio uma pessoa inteligente que a receba e a comunique. Daí entende-se que o papel do médium é sempre ativo nas comunicações, seja ele consciente ou inconsciente.
Lembremo-nos do que são médiuns consciente ou inconsciente.
- Consciente: o médium sabe o que o Espírito quer falar antes que o faça. Há exteriorização do perispírito do médium de apenas alguns centímetros e a formação da atmosfera fluídica entre as suas irradiações perispirituais e as do Espírito comunicante. O Espírito emite o pensamento e tenta influir sobre o órgão material do médium; o médium sente essa influência e capta o pensamento do Espírito comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não.
Se concordar em falar, transmite a idéia conforme a entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases.
- Inconsciente: exteriorização total do perispírito do médium e formação da atmosfera mediúnica ; inexiste ligação entre o cérebro do médium e a mente do manifestante e mesmo entre a sua própria mente perispiritual e o cérebro físico. Ocorre uma atuação mais direta do comunicante sobre o organismo mediúnico, através dos centros nervosos liberados. A mensagem é transmitida sem que o médium guarde consciência cerebral dela, em Espírito, porém o médium está consciente - desde que não esteja em processo obsessivo.
Portanto, no aspecto funcional a influência do médium na comunicação pode ser:
Quanto à forma de expressão do pensamento: o espírito pode exprimir-se em língua que ele mesmo não conheceu em nenhuma de suas existências terrenas mas que é familiar ao médium porque o Espírito estará emitindo o pensamento e o médium "traduzindo" em um dos idiomas terrestres que conheça. O Espírito também pode fazer que o seu pensamento seja reproduzido em um idioma que lhe é familiar mas ao médium não - nem em outra existência; a dificuldade, neste caso, está em que terá de procurar os sons conhecidos pelo médium em outros idiomas e tentar reuni-los formando as palavras do idioma que quer empregar. A mesma resistência mecânica encontrará o Espírito quando quiser escrever por um médium analfabeto, desenhar por um médium que não possua técnica ou aptidão para isso.
Quanto ao conteúdo do pensamento a ser expresso: por processo análogo e com igual dificuldade, o Espírito poderá conseguir que o médium pouco desenvolvido intelectualmente, transmita comunicações de ordem elevada. Mas, comumente, o médium "interpreta" o pensamento do espírito. Se não compreender o alcance desse pensamento, não o poderá fazer com fidelidade. Se compreender o pensamento mas, por falta de simpatia ou outro motivo, não for passivo (isto é, se misturar suas idéias próprias com as do Espírito comunicante), deformará o pensamento comunicado.
Observação:
Não só o Espírito tem suas aptidões particulares, também o médium possui um "matiz" especial a colorir sua interpretação.
Um único médium, por melhor que seja, não fornecerá boas comunicações em todos os gêneros de manifestações e conhecimentos. O Espírito preferirá o médium que menos obstáculos ofereça às comunicações usuais e de certa extensão, embora possa, na falta de instrumento melhor e ocasionalmente, servir-se do que tem à mão.
Conclui-se, desta forma, que cabe ao médium desenvolver-se intelectualmente e moralmente, para oferecer extensa faixa de interpretação e forma mais fiel ao pensamento do Espírito comunicante.
Bibliografia
Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns - Cap. XIX, q. 225, FEESP . 2ª ed. São Paulo, 1989
FRANCO, DIVALDO P. - Estudos Espíritas, pelo espírito Joanna de Ângelis, Lição 18 - Mediunidade, FEB, 4a. Ed. 1987.
Oliveira, Therezinha - Mediunidade, cap. 19, EME, 1ª Ed. 1994
Hérin Andreas / Tereza Cristina D'Alessandro Fevereiro / 2002
O Papel do Médium nas Comunicações
O termo médium tem a sua origem na língua latina (médium) e é aquele que serve de instrumento entre os dois pólos da vida: física e espiritual.
"Médium é o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se com os homens: Espíritos encarnados", conforme acentuou o espírito Erasto, em memorável comunicação sobre a mediunidade dos animais, inserta em "O Livro dos Médiuns", capítulo XXII, item 236.
Desta forma o Espírito do médium é o interprete do Espírito comunicante, porque está ligado ao corpo que serve de comunicação e porque é necessária essa cadeia entre o médium e o os Espíritos, como é necessário um fio elétrico para transmitir uma notícia à distância, e na ponta do fio uma pessoa inteligente que a receba e a comunique. Daí entende-se que o papel do médium é sempre ativo nas comunicações, seja ele consciente ou inconsciente.
Lembremo-nos do que são médiuns consciente ou inconsciente.
- Consciente: o médium sabe o que o Espírito quer falar antes que o faça. Há exteriorização do perispírito do médium de apenas alguns centímetros e a formação da atmosfera fluídica entre as suas irradiações perispirituais e as do Espírito comunicante. O Espírito emite o pensamento e tenta influir sobre o órgão material do médium; o médium sente essa influência e capta o pensamento do Espírito comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não.
Se concordar em falar, transmite a idéia conforme a entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases.
- Inconsciente: exteriorização total do perispírito do médium e formação da atmosfera mediúnica ; inexiste ligação entre o cérebro do médium e a mente do manifestante e mesmo entre a sua própria mente perispiritual e o cérebro físico. Ocorre uma atuação mais direta do comunicante sobre o organismo mediúnico, através dos centros nervosos liberados. A mensagem é transmitida sem que o médium guarde consciência cerebral dela, em Espírito, porém o médium está consciente - desde que não esteja em processo obsessivo.
Portanto, no aspecto funcional a influência do médium na comunicação pode ser:
Quanto à forma de expressão do pensamento: o espírito pode exprimir-se em língua que ele mesmo não conheceu em nenhuma de suas existências terrenas mas que é familiar ao médium porque o Espírito estará emitindo o pensamento e o médium "traduzindo" em um dos idiomas terrestres que conheça. O Espírito também pode fazer que o seu pensamento seja reproduzido em um idioma que lhe é familiar mas ao médium não - nem em outra existência; a dificuldade, neste caso, está em que terá de procurar os sons conhecidos pelo médium em outros idiomas e tentar reuni-los formando as palavras do idioma que quer empregar. A mesma resistência mecânica encontrará o Espírito quando quiser escrever por um médium analfabeto, desenhar por um médium que não possua técnica ou aptidão para isso.
Quanto ao conteúdo do pensamento a ser expresso: por processo análogo e com igual dificuldade, o Espírito poderá conseguir que o médium pouco desenvolvido intelectualmente, transmita comunicações de ordem elevada. Mas, comumente, o médium "interpreta" o pensamento do espírito. Se não compreender o alcance desse pensamento, não o poderá fazer com fidelidade. Se compreender o pensamento mas, por falta de simpatia ou outro motivo, não for passivo (isto é, se misturar suas idéias próprias com as do Espírito comunicante), deformará o pensamento comunicado.
Observação:
Não só o Espírito tem suas aptidões particulares, também o médium possui um "matiz" especial a colorir sua interpretação.
Um único médium, por melhor que seja, não fornecerá boas comunicações em todos os gêneros de manifestações e conhecimentos. O Espírito preferirá o médium que menos obstáculos ofereça às comunicações usuais e de certa extensão, embora possa, na falta de instrumento melhor e ocasionalmente, servir-se do que tem à mão.
Conclui-se, desta forma, que cabe ao médium desenvolver-se intelectualmente e moralmente, para oferecer extensa faixa de interpretação e forma mais fiel ao pensamento do Espírito comunicante.
Bibliografia
Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns - Cap. XIX, q. 225, FEESP . 2ª ed. São Paulo, 1989
FRANCO, DIVALDO P. - Estudos Espíritas, pelo espírito Joanna de Ângelis, Lição 18 - Mediunidade, FEB, 4a. Ed. 1987.
Oliveira, Therezinha - Mediunidade, cap. 19, EME, 1ª Ed. 1994
Hérin Andreas / Tereza Cristina D'Alessandro Fevereiro / 2002
Tema: “MELHORAR PARA PROGREDIR”
PALAVRAS DE VIDA ETERNA – Estudo 9
Francisco Cândido Xavier – pelo Espírito Emmanuel
“E a um deu cinco talentos e a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade..." Jesus (Mateus, 25:15)
“Melhorar para progredir - eis a senha da evolução”.
“No íntimo de cada alma está depositado o germe de todas as faculdades, e de todas as potências, competindo-nos, portanto o dever de fazê-las frutificar pelos nossos esforços e trabalho” (01).
Esta parábola exprime os deveres que nos cabem na ordem material, moral e espiritual. Somos todos filhos de Deus, não há privilégios nem exclusões para o Pai que reparte seus dons com todos igualmente. Cada um, porém, os exteriorizará segundo sua capacidade, empenho, interesse e trabalho pessoal.
Cabe assim a cada um, a responsabilidade de desenvolver ou multiplicar esses talentos, trabalhando pelo próprio progresso.
Trabalho... Sinônimo de esforço...
Esforço... Sinônimo de luta...
A cada impulso na direção do bem, adquirimos gradativamente maior fortalecimento que impulsiona na busca de um ideal maior.
Deus no instante da criação ao inserir em gérmen toda potencialidade perfectível, faculta a liberdade de escolhas que serão sempre pessoais.
Esse trabalho é cíclico, envolvente, pois na proporção de novos estágios alcançados, enxergamos, visualizamos novos campos e perspectivas em aberturas cada vez mais atraentes e lógicas.
A estrada é longa e a percorremos passo a passo, contando sempre com ajuda, incentivo e entusiasmo que o entendimento das finalidades propicia.
Cada conquista feita será um passo à frente para alcançar novos horizontes, ampliar o campo de ações, passos esses facilitados para as novas e seqüentes aquisições.
Alternadamente, construímos e quebramos algemas. Dificuldades são fatores evolutivos, conseqüências de conduta passada ou compromissos atuais.
Oportunidades são oferecidas seguidamente, pois fomos criados para a superação, para a felicidade.
A lei do progresso, lei natural e divina oferece os meios que precisamos e merecemos, para através do esforço e trabalho fazer eclodir as perfeições em latência.
Talentos são oferecidos!
Multiplicá-los? Armazená-los?
Depende de cada um, fazê-los crescer ou deixá-los, pela inoperância sem frutos.
A multiplicação desses talentos será conseqüência natural do trabalho que renova e de sentimentos elevados que engrandece, renovando lentamente a princípio, mas, numa velocidade tendente a crescer na proporção do esforço feito.
A estrada é longa e a percorremos passo a passo, com a certeza de contarmos sempre com a ajuda Divina.
Estudo, reflexão, esforço, trabalho, justiça e amor, base para cada qual se colocar nas trilhas da evolução dinamizando talentos.
O “talento” da parábola, fala em valor amoedado de um tempo, numa época em que se detinha o homem nos aspectos materiais e ostensivos do viver.
Hoje, fala-nos dos valores imperecíveis, de objetivos, de trabalho pessoal, onde cada um recolherá na medida e proporção em que investir através do trabalho pessoal da renovação moral dos sentimentos, pensamentos e atitudes onde o bem do próximo priorizará.
Bibliografia:
O porquê da vida ( 1 ) – Leon Denis
Evolução para o 3º Milênio – Carlos T. Rizzini
Maria Dalva Machado / Maria Aparecida Ferreira Lovo
Janeiro / 2002
PALAVRAS DE VIDA ETERNA – Estudo 9
Francisco Cândido Xavier – pelo Espírito Emmanuel
“E a um deu cinco talentos e a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade..." Jesus (Mateus, 25:15)
“Melhorar para progredir - eis a senha da evolução”.
“No íntimo de cada alma está depositado o germe de todas as faculdades, e de todas as potências, competindo-nos, portanto o dever de fazê-las frutificar pelos nossos esforços e trabalho” (01).
Esta parábola exprime os deveres que nos cabem na ordem material, moral e espiritual. Somos todos filhos de Deus, não há privilégios nem exclusões para o Pai que reparte seus dons com todos igualmente. Cada um, porém, os exteriorizará segundo sua capacidade, empenho, interesse e trabalho pessoal.
Cabe assim a cada um, a responsabilidade de desenvolver ou multiplicar esses talentos, trabalhando pelo próprio progresso.
Trabalho... Sinônimo de esforço...
Esforço... Sinônimo de luta...
A cada impulso na direção do bem, adquirimos gradativamente maior fortalecimento que impulsiona na busca de um ideal maior.
Deus no instante da criação ao inserir em gérmen toda potencialidade perfectível, faculta a liberdade de escolhas que serão sempre pessoais.
Esse trabalho é cíclico, envolvente, pois na proporção de novos estágios alcançados, enxergamos, visualizamos novos campos e perspectivas em aberturas cada vez mais atraentes e lógicas.
A estrada é longa e a percorremos passo a passo, contando sempre com ajuda, incentivo e entusiasmo que o entendimento das finalidades propicia.
Cada conquista feita será um passo à frente para alcançar novos horizontes, ampliar o campo de ações, passos esses facilitados para as novas e seqüentes aquisições.
Alternadamente, construímos e quebramos algemas. Dificuldades são fatores evolutivos, conseqüências de conduta passada ou compromissos atuais.
Oportunidades são oferecidas seguidamente, pois fomos criados para a superação, para a felicidade.
A lei do progresso, lei natural e divina oferece os meios que precisamos e merecemos, para através do esforço e trabalho fazer eclodir as perfeições em latência.
Talentos são oferecidos!
Multiplicá-los? Armazená-los?
Depende de cada um, fazê-los crescer ou deixá-los, pela inoperância sem frutos.
A multiplicação desses talentos será conseqüência natural do trabalho que renova e de sentimentos elevados que engrandece, renovando lentamente a princípio, mas, numa velocidade tendente a crescer na proporção do esforço feito.
A estrada é longa e a percorremos passo a passo, com a certeza de contarmos sempre com a ajuda Divina.
Estudo, reflexão, esforço, trabalho, justiça e amor, base para cada qual se colocar nas trilhas da evolução dinamizando talentos.
O “talento” da parábola, fala em valor amoedado de um tempo, numa época em que se detinha o homem nos aspectos materiais e ostensivos do viver.
Hoje, fala-nos dos valores imperecíveis, de objetivos, de trabalho pessoal, onde cada um recolherá na medida e proporção em que investir através do trabalho pessoal da renovação moral dos sentimentos, pensamentos e atitudes onde o bem do próximo priorizará.
Bibliografia:
O porquê da vida ( 1 ) – Leon Denis
Evolução para o 3º Milênio – Carlos T. Rizzini
Maria Dalva Machado / Maria Aparecida Ferreira Lovo
Janeiro / 2002
PALAVRAS
Abrir a boca
Para xingar, gritar, difamar,
Fazer fofocas,
Simplesmente falar, falar, falar...
Falar para agredir os outros
E se comprometer
Fazendo mal ao próximo e a si mesmo
Gerando mais dor e sofrer
Para evoluir é preciso mudar
Falar para acolher, afagar,
Abraçar, amar e dar carinho
Palavras para auxiliar
Falar para atingir um objetivo
Pensando na sua utilidade
E se estiver difícil
Saber calar também é sinal de maturidade
E assim seguir evoluindo
Para um dia só proferir palavras de luz
Como fez e nos ensinou Nosso mestre e irmão: JESUS!!
Aline Patrícia de Oliveira Outubro / 2004
Abrir a boca
Para xingar, gritar, difamar,
Fazer fofocas,
Simplesmente falar, falar, falar...
Falar para agredir os outros
E se comprometer
Fazendo mal ao próximo e a si mesmo
Gerando mais dor e sofrer
Para evoluir é preciso mudar
Falar para acolher, afagar,
Abraçar, amar e dar carinho
Palavras para auxiliar
Falar para atingir um objetivo
Pensando na sua utilidade
E se estiver difícil
Saber calar também é sinal de maturidade
E assim seguir evoluindo
Para um dia só proferir palavras de luz
Como fez e nos ensinou Nosso mestre e irmão: JESUS!!
Aline Patrícia de Oliveira Outubro / 2004
quinta-feira, 26 de março de 2015
9 -- CARÁTER DA REVELAÇÃO ESPÍRITA (X)
A GÊNESE
Por ALLAN KARDEC, autor de O livro dos Espíritos
Desde a antigüidade suspeitava-se da existência se um "outro corpo" que envolve a alma, de natureza menos densa que o corpo de carne. São Paulo o designou por corpo espiritual isto é, o corpo fluídico da alma, depois da destruição do corpo tangível. O Espiritismo experimental estudou a propriedades dos fluidos espirituais e a ação deles sobre a matéria . Demonstrou a existência desse corpo espiritual a que, por questão de terminologia nova para conhecimento de coisas novas chamou de perispírito. Por isso, sabe-se, hoje, que esse invólucro é inseparável da alma e forma um dos elementos constitutivos do ser humano, É o veículo da transmissão do pensamento e, durante a vida do corpo, serve de laço entre o espírito e a matéria. O perispírito representa importantíssimo papel no organismo e numa multidão de afecções, que se ligam à fisiologia, assim como à psicologia.
O estudo das propriedades do perispírito dos fluidos espirituais e dos atributos fisiológicos da alma abre novos horizontes à Ciência e dá a chave de explicação de muitos fenômenos incompreendidos até então, por falta de conhecimento da lei que os rege - fenômenos negados pelo materialismo, por se prenderem à espiritualidade, e qualificados como milagres ou sortilégios por outras crenças. Entre eles estão os fenômenos da vista dupla, da visão à distância, do sonambulismo natural e artificial, dos efeitos psíquicos da catalepsia e da letargia, da presciência, dos pressentimentos, das aparições, das transfigurações, da transmissão oculta do pensamento, da fascinação, das curas instantâneas, das obsessões e possessões, etc.
O Espiritismo, demonstrando que esses fenômenos repousam em leis naturais, assim como os fenômenos elétricos, por exemplo, e em que condições normais se podem reproduzir, derroca o império do sobrenatural e, conseguintemente, a fonte da maior parte das superstições. Se faz se creia na possibilidade de certas coisas consideradas quiméricas por alguns, também impede que se creia em muitas outras, das quais ele demonstra a impossibilidade e a irracionalidade.
Denizart Castaldeli Maio / 2002
A GÊNESE
Por ALLAN KARDEC, autor de O livro dos Espíritos
Desde a antigüidade suspeitava-se da existência se um "outro corpo" que envolve a alma, de natureza menos densa que o corpo de carne. São Paulo o designou por corpo espiritual isto é, o corpo fluídico da alma, depois da destruição do corpo tangível. O Espiritismo experimental estudou a propriedades dos fluidos espirituais e a ação deles sobre a matéria . Demonstrou a existência desse corpo espiritual a que, por questão de terminologia nova para conhecimento de coisas novas chamou de perispírito. Por isso, sabe-se, hoje, que esse invólucro é inseparável da alma e forma um dos elementos constitutivos do ser humano, É o veículo da transmissão do pensamento e, durante a vida do corpo, serve de laço entre o espírito e a matéria. O perispírito representa importantíssimo papel no organismo e numa multidão de afecções, que se ligam à fisiologia, assim como à psicologia.
O estudo das propriedades do perispírito dos fluidos espirituais e dos atributos fisiológicos da alma abre novos horizontes à Ciência e dá a chave de explicação de muitos fenômenos incompreendidos até então, por falta de conhecimento da lei que os rege - fenômenos negados pelo materialismo, por se prenderem à espiritualidade, e qualificados como milagres ou sortilégios por outras crenças. Entre eles estão os fenômenos da vista dupla, da visão à distância, do sonambulismo natural e artificial, dos efeitos psíquicos da catalepsia e da letargia, da presciência, dos pressentimentos, das aparições, das transfigurações, da transmissão oculta do pensamento, da fascinação, das curas instantâneas, das obsessões e possessões, etc.
O Espiritismo, demonstrando que esses fenômenos repousam em leis naturais, assim como os fenômenos elétricos, por exemplo, e em que condições normais se podem reproduzir, derroca o império do sobrenatural e, conseguintemente, a fonte da maior parte das superstições. Se faz se creia na possibilidade de certas coisas consideradas quiméricas por alguns, também impede que se creia em muitas outras, das quais ele demonstra a impossibilidade e a irracionalidade.
Denizart Castaldeli Maio / 2002
9 -- AULAS E DINÂMICAS PARA A JUVENTUDE
Comunicabilidade dos Espíritos
Prece inicial:
Objetivo: identificar, através da dinâmica proposta (mímicas), o que é comunicabilidade entre espíritos encarnados e desencarnados, bem como as diversas formas de manifestações medianímicas.
Primeiro momento - sugestão de dinâmica a utilizar (retirada de Apostila da FEB, pré-juventude, 5ª unidade: O Espiritismo):
Jogo da mímica: consiste em escrever em cartões ou palitos de picolé diversas profissões (conhecidas dos jovens e próximas de sua realidade; ex: médico, cantor, lixeiro, dentista, pintor, mecânico, etc).
Segundo momento: o evangelizador dividirá a turma em 02 grupos: A e B. O grupo "A" sorteará um cartão e representará a profissão nele escrita, através de mímicas. Enquanto isso, o grupo "B" deverá adivinhar a profissão representada pelo outro grupo; se acertar, ganhará 01 ponto. Caso não consigam, o grupo que está representando ganhará 02 pontos.
Os grupos apresentarão as profissões, alternadamente, e terão apenas duas chances para adivinhar a profissão. O jogo será encerrado quando todos os cartões forem sorteados ou seguirá enquanto houver interesse da turma.
Terceiro momento: no final da brincadeira o evangelizador perguntará aos evangelizandos:
1º) Como foi possível descobrir as profissões citadas nos cartões?
2º) Existem outras maneiras de nos comunicar com as pessoas?
3º) O que é comunicação?
4º) Podemos mandar e receber mensagens para qualquer pessoa ou lugar?
5º) E dos desencarnados podemos receber mensagens?
6º) Como os espíritos desencarnados se comunicam com os encarnados?
Ouvir as respostas e desenvolver o tema.
Prece de encerramento
Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais
Comunicabilidade dos Espíritos
Prece inicial:
Objetivo: identificar, através da dinâmica proposta (mímicas), o que é comunicabilidade entre espíritos encarnados e desencarnados, bem como as diversas formas de manifestações medianímicas.
Primeiro momento - sugestão de dinâmica a utilizar (retirada de Apostila da FEB, pré-juventude, 5ª unidade: O Espiritismo):
Jogo da mímica: consiste em escrever em cartões ou palitos de picolé diversas profissões (conhecidas dos jovens e próximas de sua realidade; ex: médico, cantor, lixeiro, dentista, pintor, mecânico, etc).
Segundo momento: o evangelizador dividirá a turma em 02 grupos: A e B. O grupo "A" sorteará um cartão e representará a profissão nele escrita, através de mímicas. Enquanto isso, o grupo "B" deverá adivinhar a profissão representada pelo outro grupo; se acertar, ganhará 01 ponto. Caso não consigam, o grupo que está representando ganhará 02 pontos.
Os grupos apresentarão as profissões, alternadamente, e terão apenas duas chances para adivinhar a profissão. O jogo será encerrado quando todos os cartões forem sorteados ou seguirá enquanto houver interesse da turma.
Terceiro momento: no final da brincadeira o evangelizador perguntará aos evangelizandos:
1º) Como foi possível descobrir as profissões citadas nos cartões?
2º) Existem outras maneiras de nos comunicar com as pessoas?
3º) O que é comunicação?
4º) Podemos mandar e receber mensagens para qualquer pessoa ou lugar?
5º) E dos desencarnados podemos receber mensagens?
6º) Como os espíritos desencarnados se comunicam com os encarnados?
Ouvir as respostas e desenvolver o tema.
Prece de encerramento
Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais
2 -- COEM
CENTRO DE ORIENTAÇÃO
E
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
CURSO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA COEM II
SOCIEDADE ESPÍRITA 2010
1ª PARTE - PROGRAMA E MANUAL DE APLICAÇÃO
II - OBJETIVOS DO COEM
OBJETIVOS DOUTRINÁRIOS DO COEM
Proporcionar o conhecimento da mediunidade à luz da Doutrina Espírita.
Criar ambiente sério e criterioso de estudo e de responsabilidade fraterna, para o exercício equilibrado e disciplinado da mediunidade, proporcionando, ainda, o equilíbrio interior do médium.
Conscientizar os médiuns e interessados das finalidades superiores da mediunidade, consoante o Espiritismo, quais sejam:
* Instrumento do conhecimento;
* Elemento de progresso individual e coletivo.
Conscientizar os participantes da importância do uso da mediunidade como instrumento do Bem, com base na moral espírita.
Estabelecer condições para uma auto-conscientização das possibilidades mediúnicas dos participantes, integrando-os num programa de trabalho que lhes proporcione oportunidade de servir com amor ao mesmo tempo em que lhes asserene o espírito e tranqüilize o seu coração.
Criar condições de um aprofundamento gradativo nos conceitos espíritas da mediunidade e de sua prática, tendo em vista permitir aos participantes uma exata noção de valor da mediunidade e dos métodos corretos de sua aplicação.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DO COEM
Estabelecer metodologia e técnicas para o estudo da mediunidade à luz da Doutrina Espírita, objetivando atingir as finalidades doutrinárias com o máximo de aproveitamento.
Utilizar os recursos técnico-pedagógicos como instrumentos auxiliares da aprendizagem dos conceitos da mediunidade e de seus critérios de exercício.
Servir-se das contribuições da ciência da educação na fundamentação e dinamização do processo de aprendizado na mediunidade, para melhor estruturar os conteúdos, ativá-los dentro de métodos motivadores, manter o interesse dos participantes e desenvolver habilidades e aptidões necessárias à prática..
Possibilitar uma participação efetiva e constante dos componentes na sistemática do estudo e permitir uma avaliação funcional do rendimento e do desenvolvimento individuais.
LUCAS DE ALMEIDA MAGALHÃES
CENTRO ESPÍRITA LUZ ETERNA CELE
Avenida Desembargador Hugo Simas, 137 Bom Retiro
80520-250 Curitiba Paraná Brasil
www.cele.org.br cele@cele.org.br
REDAÇÃO: Equipe do CELE
CENTRO DE ORIENTAÇÃO
E
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
CURSO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA COEM II
SOCIEDADE ESPÍRITA 2010
1ª PARTE - PROGRAMA E MANUAL DE APLICAÇÃO
II - OBJETIVOS DO COEM
OBJETIVOS DOUTRINÁRIOS DO COEM
Proporcionar o conhecimento da mediunidade à luz da Doutrina Espírita.
Criar ambiente sério e criterioso de estudo e de responsabilidade fraterna, para o exercício equilibrado e disciplinado da mediunidade, proporcionando, ainda, o equilíbrio interior do médium.
Conscientizar os médiuns e interessados das finalidades superiores da mediunidade, consoante o Espiritismo, quais sejam:
* Instrumento do conhecimento;
* Elemento de progresso individual e coletivo.
Conscientizar os participantes da importância do uso da mediunidade como instrumento do Bem, com base na moral espírita.
Estabelecer condições para uma auto-conscientização das possibilidades mediúnicas dos participantes, integrando-os num programa de trabalho que lhes proporcione oportunidade de servir com amor ao mesmo tempo em que lhes asserene o espírito e tranqüilize o seu coração.
Criar condições de um aprofundamento gradativo nos conceitos espíritas da mediunidade e de sua prática, tendo em vista permitir aos participantes uma exata noção de valor da mediunidade e dos métodos corretos de sua aplicação.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DO COEM
Estabelecer metodologia e técnicas para o estudo da mediunidade à luz da Doutrina Espírita, objetivando atingir as finalidades doutrinárias com o máximo de aproveitamento.
Utilizar os recursos técnico-pedagógicos como instrumentos auxiliares da aprendizagem dos conceitos da mediunidade e de seus critérios de exercício.
Servir-se das contribuições da ciência da educação na fundamentação e dinamização do processo de aprendizado na mediunidade, para melhor estruturar os conteúdos, ativá-los dentro de métodos motivadores, manter o interesse dos participantes e desenvolver habilidades e aptidões necessárias à prática..
Possibilitar uma participação efetiva e constante dos componentes na sistemática do estudo e permitir uma avaliação funcional do rendimento e do desenvolvimento individuais.
LUCAS DE ALMEIDA MAGALHÃES
CENTRO ESPÍRITA LUZ ETERNA CELE
Avenida Desembargador Hugo Simas, 137 Bom Retiro
80520-250 Curitiba Paraná Brasil
www.cele.org.br cele@cele.org.br
REDAÇÃO: Equipe do CELE
CURSO BÁSICO III
03 - COMO FOI A DOUTRINA DIFUNDIDA PELO MUNDO?
CONTINUADORES DE KARDEC NA FRANÇA E EM OUTROS PAISES
INDICE
Objetivo Da Aula
Bibliografia Principal
Bibliografia Complementar
Entendendo O Espiritismo
Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)
CAPÍTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA
OBJETIVO DA AULA
Abordar os colaboradores desencarnados
Demonstrar o trabalho de Kardec em não deixar a Doutrina estacionar
Mostrar também a importância do Espiritismo no Brasil e sua finalidade, falando dos colaboradores no País, especialmente Bezerra de Menezes
Sua perseverança e esforço para difundir a Doutrina e trazer ao conhecimento alguns dos grandes colaboradores
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
Entendendo o Espiritismo (Diversos) 3
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Enquanto é Tempo 7
Na Semeadura II 85 - 88
Religiões e Filosofias 12 - 13
Respondendo e Esclarecendo 20 154 197 – 198
Entendendo O Espiritismo
Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)
CAPÍTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA
Hippolyte Léon Denizard Rivail Allan Kardec nasceu na cidade de Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804.
Iniciou os estudos na sua terra natal. Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na Suíça, onde, sob a direção do célebre professor Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos, chegando mesmo a substituir, muitas vezes, o grande mestre, quando este se afastava do instituto, para atender a outros compromissos, fora.
Kardec fez, também, um curso de línguas. Conhecia o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol, o holandês e possuía ainda sólida cultura científica.
Publicou vários trabalhos importantes, na época, tais como: Curso Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, Manual de Exames para os títulos de capacidade, Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia e Fisiologia, Catecismo Gramatical da língua francesa para os iniciantes do idioma e outros trabalhos didáticos.
Além dessas obras, citaremos as da Codificação espírita, que são as seguintes:
Em 18 de abril de 1857 O Livro dos Espíritos.
Em janeiro de 1861 O Livro dos Médiuns.
Em abril de 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Em agosto de 1865 O Céu e o Inferno.
Em janeiro de 1868 A Gênese.
Estas cinco obras constituem o chamado Pentateuco espírita.
Kardec escreveu, ainda, O que é o Espiritismo, O Principiante Espírita e Obras Póstumas, que foram publicadas após sua morte. Fundou também a Revue Spirite, em janeiro de 1858, que editou até o ano de 1869.
Os Espíritos revelaram que Allan Kardec vivera, em uma de suas encarnações, na Gália, e seu nome era o pseudônimo por ele usado agora, e que em outra encarnação, fora João Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e executado nas fogueiras da inquisição, porque pregava contra a injustiça daqueles que detinham o poder nas mãos.
Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas mesas girantes. Seu amigo Fortier, que estudava magnetismo, disse-lhe que acabava de descobrir uma nova propriedade magnética: as mesas, além de girarem, também respondiam perguntas a elas formuladas.
Kardec revida esta afirmativa, dizendo: Só acreditarei se me provarem que as mesas têm um cérebro para pensar e nervos para sentir. Enquanto isso permita-me considerar esse fato como uma história fabulosa.
Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referência sobre a comunicação dos Espíritos; o Mestre torna-se, agora, interessado no assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e, através de sua mediunidade de efeitos físicos, verifica que, realmente, as mesas falam.
Rende-se ele à evidência dos fatos. Mas não parou aí. Viu nesse passatempo alguma coisa de importante. Precisava investigar e descobrir as causas que davam origem a esses interessantes fenômenos.
Através da faculdade das meninas Baudin, viu a escrita por intermédio da cesta. Por esse processo eram dadas respostas, com exatidão, às perguntas formuladas aos Espíritos.
Não havia dúvida: estava mesmo diante de um fato novo, que merecia carinhoso estudo. Passou, então, a fazer observações através do método experimental, pois havia percebido que os fenômenos eram produzidos pelos Espíritos dos que já viveram na Terra.
E, assim, pelas informações prestadas por essas entidades comunicantes, Allan Kardec escreveu O Livro dos Espíritos, obra básica da doutrina Espírita.
Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental obra não foi concebida por um filósofo ou ditada por um Espírito: ela é o resultado das revelações de muitos Espíritos, todas concordantes, vindas por diferentes médiuns, em lugares diversos.
Essas comunicações passavam pelo crivo da razão do Codificador, que as analisava, comparava, discutia e só as aceitava depois de verificar que se achavam isentas de quaisquer dúvidas.
Allan Kardec recebeu a notícia de que estava encarregado da Codificação, pela médium Srtª. Japhet, tendo seu guia lhe dito: Não haverá diversas religiões nem há mister senão de uma, que é a verdadeira, grande e digna do Criador... Seus primeiros fundamentos já foram lançados...
Haverá muitas ruínas e desolações; são chegados os tempos para a renovação da humanidade.
Como se vê, Kardec fora, realmente, escolhido pelo Cristo para o cumprimento da sublime missão de codificar o Espiritismo.
E a escolha não poderia deixar de ser esta, uma vez que o Mestre possuía todas as qualidades indispensáveis ao cumprimento dessa grande e árdua tarefa.
Além de filCURSO BÁSICO III
03 - COMO FOI A DOUTRINA DIFUNDIDA PELO MUNDO?
CONTINUADORES DE KARDEC NA FRANÇA E EM OUTROS PAISES
INDICE
Objetivo Da Aula
Bibliografia Principal
Bibliografia Complementar
Entendendo O Espiritismo
Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)
CAPÍTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA
OBJETIVO DA AULA
Abordar os colaboradores desencarnados
Demonstrar o trabalho de Kardec em não deixar a Doutrina estacionar
Mostrar também a importância do Espiritismo no Brasil e sua finalidade, falando dos colaboradores no País, especialmente Bezerra de Menezes
Sua perseverança e esforço para difundir a Doutrina e trazer ao conhecimento alguns dos grandes colaboradores
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
Entendendo o Espiritismo (Diversos) 3
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Enquanto é Tempo 7
Na Semeadura II 85 - 88
Religiões e Filosofias 12 - 13
Respondendo e Esclarecendo 20 154 197 – 198
Entendendo O Espiritismo
Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)
CAPÍTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA
Hippolyte Léon Denizard Rivail Allan Kardec nasceu na cidade de Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804.
Iniciou os estudos na sua terra natal. Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na Suíça, onde, sob a direção do célebre professor Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos, chegando mesmo a substituir, muitas vezes, o grande mestre, quando este se afastava do instituto, para atender a outros compromissos, fora.
Kardec fez, também, um curso de línguas. Conhecia o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol, o holandês e possuía ainda sólida cultura científica.
Publicou vários trabalhos importantes, na época, tais como: Curso Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, Manual de Exames para os títulos de capacidade, Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia e Fisiologia, Catecismo Gramatical da língua francesa para os iniciantes do idioma e outros trabalhos didáticos.
Além dessas obras, citaremos as da Codificação espírita, que são as seguintes:
Em 18 de abril de 1857 O Livro dos Espíritos.
Em janeiro de 1861 O Livro dos Médiuns.
Em abril de 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Em agosto de 1865 O Céu e o Inferno.
Em janeiro de 1868 A Gênese.
Estas cinco obras constituem o chamado Pentateuco espírita.
Kardec escreveu, ainda, O que é o Espiritismo, O Principiante Espírita e Obras Póstumas, que foram publicadas após sua morte. Fundou também a Revue Spirite, em janeiro de 1858, que editou até o ano de 1869.
Os Espíritos revelaram que Allan Kardec vivera, em uma de suas encarnações, na Gália, e seu nome era o pseudônimo por ele usado agora, e que em outra encarnação, fora João Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e executado nas fogueiras da inquisição, porque pregava contra a injustiça daqueles que detinham o poder nas mãos.
Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas mesas girantes. Seu amigo Fortier, que estudava magnetismo, disse-lhe que acabava de descobrir uma nova propriedade magnética: as mesas, além de girarem, também respondiam perguntas a elas formuladas.
Kardec revida esta afirmativa, dizendo: Só acreditarei se me provarem que as mesas têm um cérebro para pensar e nervos para sentir. Enquanto isso permita-me considerar esse fato como uma história fabulosa.
Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referência sobre a comunicação dos Espíritos; o Mestre torna-se, agora, interessado no assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e, através de sua mediunidade de efeitos físicos, verifica que, realmente, as mesas falam.
Rende-se ele à evidência dos fatos. Mas não parou aí. Viu nesse passatempo alguma coisa de importante. Precisava investigar e descobrir as causas que davam origem a esses interessantes fenômenos.
Através da faculdade das meninas Baudin, viu a escrita por intermédio da cesta. Por esse processo eram dadas respostas, com exatidão, às perguntas formuladas aos Espíritos.
Não havia dúvida: estava mesmo diante de um fato novo, que merecia carinhoso estudo. Passou, então, a fazer observações através do método experimental, pois havia percebido que os fenômenos eram produzidos pelos Espíritos dos que já viveram na Terra.
E, assim, pelas informações prestadas por essas entidades comunicantes, Allan Kardec escreveu O Livro dos Espíritos, obra básica da doutrina Espírita.
Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental obra não foi concebida por um filósofo ou ditada por um Espírito: ela é o resultado das revelações de muitos Espíritos, todas concordantes, vindas por diferentes médiuns, em lugares diversos.
Essas comunicações passavam pelo crivo da razão do Codificador, que as analisava, comparava, discutia e só as aceitava depois de verificar que se achavam isentas de quaisquer dúvidas.
Allan Kardec recebeu a notícia de que estava encarregado da Codificação, pela médium Srtª. Japhet, tendo seu guia lhe dito: Não haverá diversas religiões nem há mister senão de uma, que é a verdadeira, grande e digna do Criador... Seus primeiros fundamentos já foram lançados...
Haverá muitas ruínas e desolações; são chegados os tempos para a renovação da humanidade.
Como se vê, Kardec fora, realmente, escolhido pelo Cristo para o cumprimento da sublime missão de codificar o Espiritismo.
E a escolha não poderia deixar de ser esta, uma vez que o Mestre possuía todas as qualidades indispensáveis ao cumprimento dessa grande e árdua tarefa.
Além de filósofo, benfeitor e idealista, era dotado de um coração boníssimo, o que lhe dava condição para o cumprimento do lema da Doutrina nascente: Fora da caridade não há salvação.
Por motivo de um aneurisma e esgotado pelo exaustivo trabalho realizado em tão pouco tempo, o grande missionário de Lyon veio a desencarnar no dia 31 de março de 1869.
À beira da sua sepultura, Flammarion, seu fiel seguidor, pronunciou estas palavras:
Ele, porém era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado.
Concluindo este capítulo, em o qual apreciamos rapidamente a obra incomparável de Kardec, lembremos de que ele não morrera, passara para a espiritualidade após cumprir a gloriosa missão que lhe fora confiada, legando à posteridade a imortal obra da Codificação, segundo os planos traçados por Jesus, diretor de nosso Orbe.ósofo, benfeitor e idealista, era dotado de um coração boníssimo, o que lhe dava condição para o cumprimento do lema da Doutrina nascente: Fora da caridade não há salvação.
Por motivo de um aneurisma e esgotado pelo exaustivo trabalho realizado em tão pouco tempo, o grande missionário de Lyon veio a desencarnar no dia 31 de março de 1869.
À beira da sua sepultura, Flammarion, seu fiel seguidor, pronunciou estas palavras:
Ele, porém era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado.
Concluindo este capítulo, em o qual apreciamos rapidamente a obra incomparável de Kardec, lembremos de que ele não morrera, passara para a espiritualidade após cumprir a gloriosa missão que lhe fora confiada, legando à posteridade a imortal obra da Codificação, segundo os planos traçados por Jesus, diretor de nosso Orbe.
03 - COMO FOI A DOUTRINA DIFUNDIDA PELO MUNDO?
CONTINUADORES DE KARDEC NA FRANÇA E EM OUTROS PAISES
INDICE
Objetivo Da Aula
Bibliografia Principal
Bibliografia Complementar
Entendendo O Espiritismo
Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)
CAPÍTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA
OBJETIVO DA AULA
Abordar os colaboradores desencarnados
Demonstrar o trabalho de Kardec em não deixar a Doutrina estacionar
Mostrar também a importância do Espiritismo no Brasil e sua finalidade, falando dos colaboradores no País, especialmente Bezerra de Menezes
Sua perseverança e esforço para difundir a Doutrina e trazer ao conhecimento alguns dos grandes colaboradores
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
Entendendo o Espiritismo (Diversos) 3
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Enquanto é Tempo 7
Na Semeadura II 85 - 88
Religiões e Filosofias 12 - 13
Respondendo e Esclarecendo 20 154 197 – 198
Entendendo O Espiritismo
Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)
CAPÍTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA
Hippolyte Léon Denizard Rivail Allan Kardec nasceu na cidade de Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804.
Iniciou os estudos na sua terra natal. Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na Suíça, onde, sob a direção do célebre professor Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos, chegando mesmo a substituir, muitas vezes, o grande mestre, quando este se afastava do instituto, para atender a outros compromissos, fora.
Kardec fez, também, um curso de línguas. Conhecia o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol, o holandês e possuía ainda sólida cultura científica.
Publicou vários trabalhos importantes, na época, tais como: Curso Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, Manual de Exames para os títulos de capacidade, Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia e Fisiologia, Catecismo Gramatical da língua francesa para os iniciantes do idioma e outros trabalhos didáticos.
Além dessas obras, citaremos as da Codificação espírita, que são as seguintes:
Em 18 de abril de 1857 O Livro dos Espíritos.
Em janeiro de 1861 O Livro dos Médiuns.
Em abril de 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Em agosto de 1865 O Céu e o Inferno.
Em janeiro de 1868 A Gênese.
Estas cinco obras constituem o chamado Pentateuco espírita.
Kardec escreveu, ainda, O que é o Espiritismo, O Principiante Espírita e Obras Póstumas, que foram publicadas após sua morte. Fundou também a Revue Spirite, em janeiro de 1858, que editou até o ano de 1869.
Os Espíritos revelaram que Allan Kardec vivera, em uma de suas encarnações, na Gália, e seu nome era o pseudônimo por ele usado agora, e que em outra encarnação, fora João Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e executado nas fogueiras da inquisição, porque pregava contra a injustiça daqueles que detinham o poder nas mãos.
Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas mesas girantes. Seu amigo Fortier, que estudava magnetismo, disse-lhe que acabava de descobrir uma nova propriedade magnética: as mesas, além de girarem, também respondiam perguntas a elas formuladas.
Kardec revida esta afirmativa, dizendo: Só acreditarei se me provarem que as mesas têm um cérebro para pensar e nervos para sentir. Enquanto isso permita-me considerar esse fato como uma história fabulosa.
Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referência sobre a comunicação dos Espíritos; o Mestre torna-se, agora, interessado no assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e, através de sua mediunidade de efeitos físicos, verifica que, realmente, as mesas falam.
Rende-se ele à evidência dos fatos. Mas não parou aí. Viu nesse passatempo alguma coisa de importante. Precisava investigar e descobrir as causas que davam origem a esses interessantes fenômenos.
Através da faculdade das meninas Baudin, viu a escrita por intermédio da cesta. Por esse processo eram dadas respostas, com exatidão, às perguntas formuladas aos Espíritos.
Não havia dúvida: estava mesmo diante de um fato novo, que merecia carinhoso estudo. Passou, então, a fazer observações através do método experimental, pois havia percebido que os fenômenos eram produzidos pelos Espíritos dos que já viveram na Terra.
E, assim, pelas informações prestadas por essas entidades comunicantes, Allan Kardec escreveu O Livro dos Espíritos, obra básica da doutrina Espírita.
Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental obra não foi concebida por um filósofo ou ditada por um Espírito: ela é o resultado das revelações de muitos Espíritos, todas concordantes, vindas por diferentes médiuns, em lugares diversos.
Essas comunicações passavam pelo crivo da razão do Codificador, que as analisava, comparava, discutia e só as aceitava depois de verificar que se achavam isentas de quaisquer dúvidas.
Allan Kardec recebeu a notícia de que estava encarregado da Codificação, pela médium Srtª. Japhet, tendo seu guia lhe dito: Não haverá diversas religiões nem há mister senão de uma, que é a verdadeira, grande e digna do Criador... Seus primeiros fundamentos já foram lançados...
Haverá muitas ruínas e desolações; são chegados os tempos para a renovação da humanidade.
Como se vê, Kardec fora, realmente, escolhido pelo Cristo para o cumprimento da sublime missão de codificar o Espiritismo.
E a escolha não poderia deixar de ser esta, uma vez que o Mestre possuía todas as qualidades indispensáveis ao cumprimento dessa grande e árdua tarefa.
Além de filCURSO BÁSICO III
03 - COMO FOI A DOUTRINA DIFUNDIDA PELO MUNDO?
CONTINUADORES DE KARDEC NA FRANÇA E EM OUTROS PAISES
INDICE
Objetivo Da Aula
Bibliografia Principal
Bibliografia Complementar
Entendendo O Espiritismo
Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)
CAPÍTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA
OBJETIVO DA AULA
Abordar os colaboradores desencarnados
Demonstrar o trabalho de Kardec em não deixar a Doutrina estacionar
Mostrar também a importância do Espiritismo no Brasil e sua finalidade, falando dos colaboradores no País, especialmente Bezerra de Menezes
Sua perseverança e esforço para difundir a Doutrina e trazer ao conhecimento alguns dos grandes colaboradores
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
Entendendo o Espiritismo (Diversos) 3
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Enquanto é Tempo 7
Na Semeadura II 85 - 88
Religiões e Filosofias 12 - 13
Respondendo e Esclarecendo 20 154 197 – 198
Entendendo O Espiritismo
Abc Do Espiritismo (Vitor R Carneiro)
CAPÍTULO 5 - ALLAN KARDEC E SUA OBRA
Hippolyte Léon Denizard Rivail Allan Kardec nasceu na cidade de Lyon, na França, a 3 de outubro de 1804.
Iniciou os estudos na sua terra natal. Aos doze anos de idade foi para Yverdun, na Suíça, onde, sob a direção do célebre professor Pestalozzi, aprimorou seus conhecimentos, chegando mesmo a substituir, muitas vezes, o grande mestre, quando este se afastava do instituto, para atender a outros compromissos, fora.
Kardec fez, também, um curso de línguas. Conhecia o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol, o holandês e possuía ainda sólida cultura científica.
Publicou vários trabalhos importantes, na época, tais como: Curso Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, Manual de Exames para os títulos de capacidade, Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia e Fisiologia, Catecismo Gramatical da língua francesa para os iniciantes do idioma e outros trabalhos didáticos.
Além dessas obras, citaremos as da Codificação espírita, que são as seguintes:
Em 18 de abril de 1857 O Livro dos Espíritos.
Em janeiro de 1861 O Livro dos Médiuns.
Em abril de 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Em agosto de 1865 O Céu e o Inferno.
Em janeiro de 1868 A Gênese.
Estas cinco obras constituem o chamado Pentateuco espírita.
Kardec escreveu, ainda, O que é o Espiritismo, O Principiante Espírita e Obras Póstumas, que foram publicadas após sua morte. Fundou também a Revue Spirite, em janeiro de 1858, que editou até o ano de 1869.
Os Espíritos revelaram que Allan Kardec vivera, em uma de suas encarnações, na Gália, e seu nome era o pseudônimo por ele usado agora, e que em outra encarnação, fora João Huss, condenado a 6 de fevereiro de 1415 e executado nas fogueiras da inquisição, porque pregava contra a injustiça daqueles que detinham o poder nas mãos.
Em 1854, Kardec ouvira falar das chamadas mesas girantes. Seu amigo Fortier, que estudava magnetismo, disse-lhe que acabava de descobrir uma nova propriedade magnética: as mesas, além de girarem, também respondiam perguntas a elas formuladas.
Kardec revida esta afirmativa, dizendo: Só acreditarei se me provarem que as mesas têm um cérebro para pensar e nervos para sentir. Enquanto isso permita-me considerar esse fato como uma história fabulosa.
Carlotti, outro amigo seu, faz-lhe referência sobre a comunicação dos Espíritos; o Mestre torna-se, agora, interessado no assunto. Vai a casa da Sra. Planemaison e, através de sua mediunidade de efeitos físicos, verifica que, realmente, as mesas falam.
Rende-se ele à evidência dos fatos. Mas não parou aí. Viu nesse passatempo alguma coisa de importante. Precisava investigar e descobrir as causas que davam origem a esses interessantes fenômenos.
Através da faculdade das meninas Baudin, viu a escrita por intermédio da cesta. Por esse processo eram dadas respostas, com exatidão, às perguntas formuladas aos Espíritos.
Não havia dúvida: estava mesmo diante de um fato novo, que merecia carinhoso estudo. Passou, então, a fazer observações através do método experimental, pois havia percebido que os fenômenos eram produzidos pelos Espíritos dos que já viveram na Terra.
E, assim, pelas informações prestadas por essas entidades comunicantes, Allan Kardec escreveu O Livro dos Espíritos, obra básica da doutrina Espírita.
Acresce esclarecer, ainda, que essa monumental obra não foi concebida por um filósofo ou ditada por um Espírito: ela é o resultado das revelações de muitos Espíritos, todas concordantes, vindas por diferentes médiuns, em lugares diversos.
Essas comunicações passavam pelo crivo da razão do Codificador, que as analisava, comparava, discutia e só as aceitava depois de verificar que se achavam isentas de quaisquer dúvidas.
Allan Kardec recebeu a notícia de que estava encarregado da Codificação, pela médium Srtª. Japhet, tendo seu guia lhe dito: Não haverá diversas religiões nem há mister senão de uma, que é a verdadeira, grande e digna do Criador... Seus primeiros fundamentos já foram lançados...
Haverá muitas ruínas e desolações; são chegados os tempos para a renovação da humanidade.
Como se vê, Kardec fora, realmente, escolhido pelo Cristo para o cumprimento da sublime missão de codificar o Espiritismo.
E a escolha não poderia deixar de ser esta, uma vez que o Mestre possuía todas as qualidades indispensáveis ao cumprimento dessa grande e árdua tarefa.
Além de filósofo, benfeitor e idealista, era dotado de um coração boníssimo, o que lhe dava condição para o cumprimento do lema da Doutrina nascente: Fora da caridade não há salvação.
Por motivo de um aneurisma e esgotado pelo exaustivo trabalho realizado em tão pouco tempo, o grande missionário de Lyon veio a desencarnar no dia 31 de março de 1869.
À beira da sua sepultura, Flammarion, seu fiel seguidor, pronunciou estas palavras:
Ele, porém era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado.
Concluindo este capítulo, em o qual apreciamos rapidamente a obra incomparável de Kardec, lembremos de que ele não morrera, passara para a espiritualidade após cumprir a gloriosa missão que lhe fora confiada, legando à posteridade a imortal obra da Codificação, segundo os planos traçados por Jesus, diretor de nosso Orbe.ósofo, benfeitor e idealista, era dotado de um coração boníssimo, o que lhe dava condição para o cumprimento do lema da Doutrina nascente: Fora da caridade não há salvação.
Por motivo de um aneurisma e esgotado pelo exaustivo trabalho realizado em tão pouco tempo, o grande missionário de Lyon veio a desencarnar no dia 31 de março de 1869.
À beira da sua sepultura, Flammarion, seu fiel seguidor, pronunciou estas palavras:
Ele, porém era o que eu denominarei simplesmente o bom senso encarnado.
Concluindo este capítulo, em o qual apreciamos rapidamente a obra incomparável de Kardec, lembremos de que ele não morrera, passara para a espiritualidade após cumprir a gloriosa missão que lhe fora confiada, legando à posteridade a imortal obra da Codificação, segundo os planos traçados por Jesus, diretor de nosso Orbe.
11 - CARACTERÍSTICAS DAS TRÊS LINHAS DE TRABALHO
Geese
Muitos companheiros no mundo categorizam a obediência à conta de servilismo, no entanto, quando nos referimos à obediência, reportamo-nos à disciplina, sem a qual a ordem não existiria.
Espera servindo, Emmanuel, (22 Obedecer)
No artigo anterior, tomamos conhecimento das três linhas de trabalho, que compõem diversas escolas iniciáticas.
É útil estudar, agora, como alguns fatores se manifestam em cada uma das linhas.
Iniciativa
Trabalhando na primeira linha, buscando o autoconhecimento, o adepto deve demonstrar certa iniciativa em relação a si mesmo. O trabalho deve ser decorrente da insatisfação consigo mesmo, levando-o espontaneamente ao trabalho desta linha.
Na segunda linha, participa-se de um trabalho organizado, onde cada um só deve fazer o que lhe é solicitado.
Nenhuma iniciativa é exigida, nem mesmo admitida. O essencial é a disciplina; trata-se de conformar-se exatamente com as regras, sem deixar intervir a menor ideia pessoal, mesmo que esta pareça melhor.
Na segunda linha, a dificuldade fundamental, no começo, é trabalhar não por nossa própria iniciativa, porque essa linha não depende de nós, mas das disposições do trabalho. Muitas coisas fazem parte dela: dizem-nos que façamos isso ou aquilo, e queremos ser livres, não gostamos disso, não queremos fazer aquilo, ou não gostamos das pessoas com quem temos que trabalhar.
Mesmo sem saber o que teremos que fazer, podemos nos imaginar em condições de trabalho organizado, no qual entramos sem saber nada dele ou sabendo muito pouco. São essas as dificuldades da segunda linha e o nosso esforço em relação a ela começa com a aceitação das regras, porque podemos não gostar delas; podemos pensar que é possível fazer melhor, da nossa maneira; podemos não gostar das condições e assim por diante. Se pensarmos primeiro nas nossas dificuldades pessoais na relação com a segunda linha, poderemos compreendê-la melhor. De qualquer modo, ela é ajustada de acordo com um plano que não conhecemos e com metas de que não temos conhecimento.
Na terceira linha, pode-se novamente manifestar certa iniciativa, mas deve-se sempre exercer um controle sobre si e não se permitir tomar decisões contrárias às regras e princípios.
Egoísmo & altruísmo
A primeira linha de trabalho (o trabalho sobre si) é egoísta, pois nela esperamos obter algo para nós. A segunda linha (o trabalho em equipe) é mesclada, temos que levar em consideração outras pessoas, por isso ela é menos egoísta; e a terceira linha (o trabalho para a escola) é altruísta não egoísta , pois é algo que fazemos para a escola, não com a idéia de obter algo da escola. A idéia de obter algo (autoconhecimento, transformação interior e aquisição de saber) pertence à primeira linha. Portanto, o sistema de algumas escolas iniciáticas abrange em si tanto o que é egoísta como o que não é.
Regras
Há pouca necessidade de regras na primeira e terceira linhas. Nelas, espera-se que haja iniciativa, o trabalho deve ser livre. Na segunda linha, deve haver disciplina, obediência.
Outras observações sobre o trabalho com os outros
Na segunda linha, a oportunidade de trabalho é dada a todos, só que um homem não pode organizar para si mesmo esse trabalho. A sua estrutura já foi organizada para o crescimento do adepto.
Nesse sentido, constatou-se por experiência que o trabalho físico na segunda linha é muito útil na escola.
Em algumas delas, há exercícios físicos especiais. O trabalho deve ser organizado.
A ideia é esta: quando um certo número de pessoas trabalha junto na casa, no jardim, com os animais, em uma obra assistencial etc., isso não é fácil. Isoladamente, elas podem trabalhar, mas juntas, é difícil; criticam-se mutuamente, interferem entre si, tiram coisas umas da outras. É um auxílio muito bom para a auto-observação. O trabalho significa ação. Teoricamente, o trabalho com outras pessoas é a segunda linha, mas não devemos crer que basta estar na mesma sala com outras pessoas, ou fazendo a mesma tarefa, isso seja segunda linha.
No próximo artigo detalharemos a primeira linha de trabalho.
O TREVO - ABRIL 2010
ESCOLA DE APRENDIZES
Geese
Muitos companheiros no mundo categorizam a obediência à conta de servilismo, no entanto, quando nos referimos à obediência, reportamo-nos à disciplina, sem a qual a ordem não existiria.
Espera servindo, Emmanuel, (22 Obedecer)
No artigo anterior, tomamos conhecimento das três linhas de trabalho, que compõem diversas escolas iniciáticas.
É útil estudar, agora, como alguns fatores se manifestam em cada uma das linhas.
Iniciativa
Trabalhando na primeira linha, buscando o autoconhecimento, o adepto deve demonstrar certa iniciativa em relação a si mesmo. O trabalho deve ser decorrente da insatisfação consigo mesmo, levando-o espontaneamente ao trabalho desta linha.
Na segunda linha, participa-se de um trabalho organizado, onde cada um só deve fazer o que lhe é solicitado.
Nenhuma iniciativa é exigida, nem mesmo admitida. O essencial é a disciplina; trata-se de conformar-se exatamente com as regras, sem deixar intervir a menor ideia pessoal, mesmo que esta pareça melhor.
Na segunda linha, a dificuldade fundamental, no começo, é trabalhar não por nossa própria iniciativa, porque essa linha não depende de nós, mas das disposições do trabalho. Muitas coisas fazem parte dela: dizem-nos que façamos isso ou aquilo, e queremos ser livres, não gostamos disso, não queremos fazer aquilo, ou não gostamos das pessoas com quem temos que trabalhar.
Mesmo sem saber o que teremos que fazer, podemos nos imaginar em condições de trabalho organizado, no qual entramos sem saber nada dele ou sabendo muito pouco. São essas as dificuldades da segunda linha e o nosso esforço em relação a ela começa com a aceitação das regras, porque podemos não gostar delas; podemos pensar que é possível fazer melhor, da nossa maneira; podemos não gostar das condições e assim por diante. Se pensarmos primeiro nas nossas dificuldades pessoais na relação com a segunda linha, poderemos compreendê-la melhor. De qualquer modo, ela é ajustada de acordo com um plano que não conhecemos e com metas de que não temos conhecimento.
Na terceira linha, pode-se novamente manifestar certa iniciativa, mas deve-se sempre exercer um controle sobre si e não se permitir tomar decisões contrárias às regras e princípios.
Egoísmo & altruísmo
A primeira linha de trabalho (o trabalho sobre si) é egoísta, pois nela esperamos obter algo para nós. A segunda linha (o trabalho em equipe) é mesclada, temos que levar em consideração outras pessoas, por isso ela é menos egoísta; e a terceira linha (o trabalho para a escola) é altruísta não egoísta , pois é algo que fazemos para a escola, não com a idéia de obter algo da escola. A idéia de obter algo (autoconhecimento, transformação interior e aquisição de saber) pertence à primeira linha. Portanto, o sistema de algumas escolas iniciáticas abrange em si tanto o que é egoísta como o que não é.
Regras
Há pouca necessidade de regras na primeira e terceira linhas. Nelas, espera-se que haja iniciativa, o trabalho deve ser livre. Na segunda linha, deve haver disciplina, obediência.
Outras observações sobre o trabalho com os outros
Na segunda linha, a oportunidade de trabalho é dada a todos, só que um homem não pode organizar para si mesmo esse trabalho. A sua estrutura já foi organizada para o crescimento do adepto.
Nesse sentido, constatou-se por experiência que o trabalho físico na segunda linha é muito útil na escola.
Em algumas delas, há exercícios físicos especiais. O trabalho deve ser organizado.
A ideia é esta: quando um certo número de pessoas trabalha junto na casa, no jardim, com os animais, em uma obra assistencial etc., isso não é fácil. Isoladamente, elas podem trabalhar, mas juntas, é difícil; criticam-se mutuamente, interferem entre si, tiram coisas umas da outras. É um auxílio muito bom para a auto-observação. O trabalho significa ação. Teoricamente, o trabalho com outras pessoas é a segunda linha, mas não devemos crer que basta estar na mesma sala com outras pessoas, ou fazendo a mesma tarefa, isso seja segunda linha.
No próximo artigo detalharemos a primeira linha de trabalho.
O TREVO - ABRIL 2010
ESCOLA DE APRENDIZES
quarta-feira, 25 de março de 2015
A PEDAGOGIA E A DIDÁTICA DE JESUS
Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? "Jesus".
"Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque sendo Ele o mais puro de quantos tem aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava."
(O Livro dos Espíritos - Questão 625)
"Falo-lhes por paràbolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles vêem, olham, ouvem, mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por enquanto. Digo-o, porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes mistérios." Jesus procedia com o povo, como se faz com crianças, cujas idéias ainda se não desenvolveram. Desse modo, indica o verdadeiro sentido da sentença: "Não se deve por a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entrem a possam ver." Tal sentença não significa que se deva revelar inconsideradamente todas as coisas. Todo ensinamento deve ser proporcionado à inteligência daquele a quem queira se instruir, porquanto há pessoas a quem uma luz demais viva deslumbraria, sem as esclarecer."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo'- Capitulo XXIV, item 4)
Quando o jovem rico perguntou a Jesus: - "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" Jesus, segundo narrativa de Lucas, respondeu: - "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um só, que é Deus." (Mt: 19, 17).
Nesta passagem observamos que Jesus descarta o adjetivo, mantendo, porém, o substantivo, pois sabia Ele ser essa a sua missão - a de mestre, porque conforme registra o Prof. Aurélio B. H. Ferreira em seu Dicionário, MESTRE é o "homem que ensina" e o "homem superior e de muito saber''.
Em outra passagem evangélica, vamos encontrar diversos personagens tratando-o de Mestre, como aconteceu com Maria de Magdala ao reconhecer naquela visão a figura inolvidável do "Raboni", que quer dizer mestre em hebraico. Os próprios escribas e fariseus assim o chamaram, quando levaram a sua presença a mulher adúltera. Neste sentido, Jesus foi um mestre por excelência. Sabia dosar suas palavras, usando formas diferentes quando falava aos apóstolos e ao povo: - "A Vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos mais fala-se por paràbolas." E é exatamente quando fala ao povo que Jesus se revela o Mestre por excelência. Utiliza o recurso de pequenas estórias, como forma de transmitir mensagem aos outros. Por isso, Jesus falava ao povo através de paràbolas, para que uma idéia que parecia complicada pudesse tornar-se mais fácil de ser entendida, pois ela era expressa através de um exemplo ou de uma comparação.
Nestas paràbolas, Jesus utilizava a linguagem que o povo conhecia:
- O semeador saiu a semear... - O bom samaritano. - O filho pródigo. - Os trabalhadores da vinha. - O fariseu e o cobrador de impostos. - A ovelha perdida.
Eram situações vivenciadas pelos judeus; representavam suas aspirações imediatas, nas quais Jesus acrescentava o ensino moral. Não esperava situações, nem locais especiais para transmitir seus ensinamentos. Aproveitava o momento e suas salas de aulas foram a casa de Simão Pedro, o barco, a praça pública e a montanha, de onde transmitiu o mais belo de seus ensinamentos: O Sermão do Monte.
Ensinou aos mais idosos, aos jovens e pediu: - "Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. " Nada deixou escrito, mas suas lições transcendentais venceram os tempos e são tão atuais, como nos momentos em que foram pronunciadas.
Este é o Mestre que, segundo a questão 625 de "O Livro dos Espíritos", é "o modelo e guia que Deus tem oferecido à Humanidade. "
Quando a Terra se ajustar aos preceitos de Jesus, então, liberta de trevas, será um mundo de luz!
José Fuzeira (Do Livro "Trovas de Sombra e de Luz").
Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? "Jesus".
"Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque sendo Ele o mais puro de quantos tem aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava."
(O Livro dos Espíritos - Questão 625)
"Falo-lhes por paràbolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles vêem, olham, ouvem, mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por enquanto. Digo-o, porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes mistérios." Jesus procedia com o povo, como se faz com crianças, cujas idéias ainda se não desenvolveram. Desse modo, indica o verdadeiro sentido da sentença: "Não se deve por a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entrem a possam ver." Tal sentença não significa que se deva revelar inconsideradamente todas as coisas. Todo ensinamento deve ser proporcionado à inteligência daquele a quem queira se instruir, porquanto há pessoas a quem uma luz demais viva deslumbraria, sem as esclarecer."
(O Evangelho Segundo o Espiritismo'- Capitulo XXIV, item 4)
Quando o jovem rico perguntou a Jesus: - "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" Jesus, segundo narrativa de Lucas, respondeu: - "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um só, que é Deus." (Mt: 19, 17).
Nesta passagem observamos que Jesus descarta o adjetivo, mantendo, porém, o substantivo, pois sabia Ele ser essa a sua missão - a de mestre, porque conforme registra o Prof. Aurélio B. H. Ferreira em seu Dicionário, MESTRE é o "homem que ensina" e o "homem superior e de muito saber''.
Em outra passagem evangélica, vamos encontrar diversos personagens tratando-o de Mestre, como aconteceu com Maria de Magdala ao reconhecer naquela visão a figura inolvidável do "Raboni", que quer dizer mestre em hebraico. Os próprios escribas e fariseus assim o chamaram, quando levaram a sua presença a mulher adúltera. Neste sentido, Jesus foi um mestre por excelência. Sabia dosar suas palavras, usando formas diferentes quando falava aos apóstolos e ao povo: - "A Vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos mais fala-se por paràbolas." E é exatamente quando fala ao povo que Jesus se revela o Mestre por excelência. Utiliza o recurso de pequenas estórias, como forma de transmitir mensagem aos outros. Por isso, Jesus falava ao povo através de paràbolas, para que uma idéia que parecia complicada pudesse tornar-se mais fácil de ser entendida, pois ela era expressa através de um exemplo ou de uma comparação.
Nestas paràbolas, Jesus utilizava a linguagem que o povo conhecia:
- O semeador saiu a semear... - O bom samaritano. - O filho pródigo. - Os trabalhadores da vinha. - O fariseu e o cobrador de impostos. - A ovelha perdida.
Eram situações vivenciadas pelos judeus; representavam suas aspirações imediatas, nas quais Jesus acrescentava o ensino moral. Não esperava situações, nem locais especiais para transmitir seus ensinamentos. Aproveitava o momento e suas salas de aulas foram a casa de Simão Pedro, o barco, a praça pública e a montanha, de onde transmitiu o mais belo de seus ensinamentos: O Sermão do Monte.
Ensinou aos mais idosos, aos jovens e pediu: - "Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. " Nada deixou escrito, mas suas lições transcendentais venceram os tempos e são tão atuais, como nos momentos em que foram pronunciadas.
Este é o Mestre que, segundo a questão 625 de "O Livro dos Espíritos", é "o modelo e guia que Deus tem oferecido à Humanidade. "
Quando a Terra se ajustar aos preceitos de Jesus, então, liberta de trevas, será um mundo de luz!
José Fuzeira (Do Livro "Trovas de Sombra e de Luz").
I INTRODUÇÃO COEM II
CENTRO DE ORIENTAÇÃO
E
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
CURSO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA COEM II
1ª PARTE - PROGRAMA E MANUAL DE APLICAÇÃO
I INTRODUÇÃO
A FALSA IDÉIA DO PAPEL DO MÉDIUM
Pensa-se, incorretamente, que o médium, sendo instrumento dos Espíritos, não tem, por isso, necessidade de estudar, pois os fenômenos sendo provocados por eles, as mensagens transmitidas pelo médium são elaboradas exclusivamente pelos próprios Espíritos que se manifestam. O médium seria mero instrumento passivo.
A FALTA DE INFRA-ESTRUTURA DOUTRINÁRIA E DE PROGRAMA DOS CENTROS ESPÍRITAS
Os Centros Espíritas não exigem dos médiuns um estudo doutrinário metódico. Primeiro, porque os próprios Centros são carentes de trabalhos dessa natureza; segundo, porque a mentalidade dominante em geral é mais fenomenologista.
O que importa normalmente é "receber espíritos" para doutriná-los e encaminhá-los, muitas vezes com falsa noção da complexidade das condições em que se operam essas manifestações.
A QUESTÃO DA VICIAÇÃO MEDIÚNICA
Com base no desejo exagerado, espontâneo ou provocado de ser médium para contatar com os Espíritos e ser instrumento de fenômenos espetaculares, provocando mesmo o fanatismo ou a idolatria em grupos que se concentram em torno de certos médiuns, promovendo trabalhos de características duvidosas, quer sob o ponto de vista doutrinário, quer pelas possibilidades que permitem a infiltração de Espíritos mistificadores que engodam os incrédulos e prodigalizam a fascinação das mentes sem base doutrinária.
OS TRABALHOS PRÁTICOS COM SISTEMAS PERSONALISTAS
O problema dos trabalhos práticos, monopolizados por pessoas que se cristalizaram em suas funções com sistemas ingênuos e viciados que marcam médiuns com chavões, estampas e estereotipias muitas vezes até pitorescas ou anedóticas, dominando ambientes de Centros Espíritas com critérios pessoais de trabalho que colidem frontalmente com o bom senso e as orientações da Doutrina Espírita.
A INOBSERVÂNCIA DAS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AO MEDIUNISMO CRITERIOSO
O mediunismo ingênuo, condicionado às chamadas "sessões de luz apagada" e, ainda, exposto à apreciação de assistentes que, na maioria dos casos, não têm a mínima informação doutrinária para atenderem e cooperarem nos trabalhos.
Isto tudo constitui, como se pode concluir, um conjunto de fatores nocivos e desfavoráveis à prática mediúnica à luz do Espiritismo e uma deturpação mesmo de uma faculdade tão delicada e tão preciosa para o progresso da Humanidade. Além disso, este quadro concorre enormemente para o "animismo exagerado", para condicionamentos e viciações mediúnicas, obstáculos espirituais e psicológicos ao progresso do próprio médium.
Por outro lado, a mediunidade sendo uma faculdade natural inerente ao homem, poder-se-ía concluir que a própria natureza encarregar-se-ía de controlá-la.
Porém, não podemos olvidar que o que a faz equilibrada ou nociva é o seu emprego, o seu uso. E o uso é de responsabilidade de quem a possui, isto é, do médium.
Se esta responsabilidade existe é porque o uso da mediunidade está subordinado ao livre arbítrio do médium, tornando-se, portanto, uma faculdade moral, assim como o uso da inteligência pelo homem lhe dá a responsabilidade de seu emprego bom ou mau.
De tudo isso, podemos deduzir a necessidade premente de se valorizar a mediunidade, mormente nos Centros Espíritas que representam a Doutrina Espírita, legítima defensora dessa faculdade dentro de postulados absolutamente superiores; que destaca a sua função progressista e moralizadora da Humanidade pelos ensinos que pode verter; que estabelece o primado do estudo e do esclarecimento, para que as consciências se iluminem e para que o livre arbítrio do homem se subordine às Leis Divinas, através da conscientização das verdades superiores.
Ressentem-se os Centros Espíritas da necessidade de organizarem uma orientação metódica, fundamentada e criteriosa para a preparação de pessoas que apresentem predisposições mediúnicas acentuadas ou que se interessem pelo exercício dessa faculdade.
Esse trabalho, genuinamente espírita, deveria enfeixar na sua orientação o esclarecimento teórico fundamental da mediunidade, associado a uma orientação prática segura e gradativa que, enquanto proporcionasse aos interessados as condições de sentirem suas próprias possibilidades medianímicas, os motivasse também para o estudo constante do assunto e os levasse à conscientização da responsabilidade que tal empreitada exige, destacando-se "ipso facto" a necessidade de uma formação cristã íntegra, direcionada para a conquista incessante do Bem.
Foi com estes elevados propósitos e a partir das necessidades desafiadoras ao progresso do Movimento Espírita no campo mediúnico, que surgiu o CENTRO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA.
Foi uma empresa difícil, mas ao mesmo tempo despretensiosa, calcada, sobretudo, no sincero desejo de valorizar a mediunidade, dignificar a função do médium, preservar-lhe a integridade psíquica e espiritual e, acima de tudo, ressaltar e excelência da Doutrina Espírita, como bandeira de vanguarda cristã na orientação da mediunidade.
LUCAS DE ALMEIDA MAGALHÃES
CENTRO ESPÍRITA LUZ ETERNA CELE
Avenida Desembargador Hugo Simas, 137 Bom Retiro
80520-250 Curitiba Paraná Brasil
www.cele.org.br cele@cele.org.br
REDAÇÃO: Equipe do CELE
CENTRO DE ORIENTAÇÃO
E
EDUCAÇÃO MEDIÚNICA
CURSO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA COEM II
1ª PARTE - PROGRAMA E MANUAL DE APLICAÇÃO
I INTRODUÇÃO
A FALSA IDÉIA DO PAPEL DO MÉDIUM
Pensa-se, incorretamente, que o médium, sendo instrumento dos Espíritos, não tem, por isso, necessidade de estudar, pois os fenômenos sendo provocados por eles, as mensagens transmitidas pelo médium são elaboradas exclusivamente pelos próprios Espíritos que se manifestam. O médium seria mero instrumento passivo.
A FALTA DE INFRA-ESTRUTURA DOUTRINÁRIA E DE PROGRAMA DOS CENTROS ESPÍRITAS
Os Centros Espíritas não exigem dos médiuns um estudo doutrinário metódico. Primeiro, porque os próprios Centros são carentes de trabalhos dessa natureza; segundo, porque a mentalidade dominante em geral é mais fenomenologista.
O que importa normalmente é "receber espíritos" para doutriná-los e encaminhá-los, muitas vezes com falsa noção da complexidade das condições em que se operam essas manifestações.
A QUESTÃO DA VICIAÇÃO MEDIÚNICA
Com base no desejo exagerado, espontâneo ou provocado de ser médium para contatar com os Espíritos e ser instrumento de fenômenos espetaculares, provocando mesmo o fanatismo ou a idolatria em grupos que se concentram em torno de certos médiuns, promovendo trabalhos de características duvidosas, quer sob o ponto de vista doutrinário, quer pelas possibilidades que permitem a infiltração de Espíritos mistificadores que engodam os incrédulos e prodigalizam a fascinação das mentes sem base doutrinária.
OS TRABALHOS PRÁTICOS COM SISTEMAS PERSONALISTAS
O problema dos trabalhos práticos, monopolizados por pessoas que se cristalizaram em suas funções com sistemas ingênuos e viciados que marcam médiuns com chavões, estampas e estereotipias muitas vezes até pitorescas ou anedóticas, dominando ambientes de Centros Espíritas com critérios pessoais de trabalho que colidem frontalmente com o bom senso e as orientações da Doutrina Espírita.
A INOBSERVÂNCIA DAS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS AO MEDIUNISMO CRITERIOSO
O mediunismo ingênuo, condicionado às chamadas "sessões de luz apagada" e, ainda, exposto à apreciação de assistentes que, na maioria dos casos, não têm a mínima informação doutrinária para atenderem e cooperarem nos trabalhos.
Isto tudo constitui, como se pode concluir, um conjunto de fatores nocivos e desfavoráveis à prática mediúnica à luz do Espiritismo e uma deturpação mesmo de uma faculdade tão delicada e tão preciosa para o progresso da Humanidade. Além disso, este quadro concorre enormemente para o "animismo exagerado", para condicionamentos e viciações mediúnicas, obstáculos espirituais e psicológicos ao progresso do próprio médium.
Por outro lado, a mediunidade sendo uma faculdade natural inerente ao homem, poder-se-ía concluir que a própria natureza encarregar-se-ía de controlá-la.
Porém, não podemos olvidar que o que a faz equilibrada ou nociva é o seu emprego, o seu uso. E o uso é de responsabilidade de quem a possui, isto é, do médium.
Se esta responsabilidade existe é porque o uso da mediunidade está subordinado ao livre arbítrio do médium, tornando-se, portanto, uma faculdade moral, assim como o uso da inteligência pelo homem lhe dá a responsabilidade de seu emprego bom ou mau.
De tudo isso, podemos deduzir a necessidade premente de se valorizar a mediunidade, mormente nos Centros Espíritas que representam a Doutrina Espírita, legítima defensora dessa faculdade dentro de postulados absolutamente superiores; que destaca a sua função progressista e moralizadora da Humanidade pelos ensinos que pode verter; que estabelece o primado do estudo e do esclarecimento, para que as consciências se iluminem e para que o livre arbítrio do homem se subordine às Leis Divinas, através da conscientização das verdades superiores.
Ressentem-se os Centros Espíritas da necessidade de organizarem uma orientação metódica, fundamentada e criteriosa para a preparação de pessoas que apresentem predisposições mediúnicas acentuadas ou que se interessem pelo exercício dessa faculdade.
Esse trabalho, genuinamente espírita, deveria enfeixar na sua orientação o esclarecimento teórico fundamental da mediunidade, associado a uma orientação prática segura e gradativa que, enquanto proporcionasse aos interessados as condições de sentirem suas próprias possibilidades medianímicas, os motivasse também para o estudo constante do assunto e os levasse à conscientização da responsabilidade que tal empreitada exige, destacando-se "ipso facto" a necessidade de uma formação cristã íntegra, direcionada para a conquista incessante do Bem.
Foi com estes elevados propósitos e a partir das necessidades desafiadoras ao progresso do Movimento Espírita no campo mediúnico, que surgiu o CENTRO DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO MEDIÚNICA.
Foi uma empresa difícil, mas ao mesmo tempo despretensiosa, calcada, sobretudo, no sincero desejo de valorizar a mediunidade, dignificar a função do médium, preservar-lhe a integridade psíquica e espiritual e, acima de tudo, ressaltar e excelência da Doutrina Espírita, como bandeira de vanguarda cristã na orientação da mediunidade.
LUCAS DE ALMEIDA MAGALHÃES
CENTRO ESPÍRITA LUZ ETERNA CELE
Avenida Desembargador Hugo Simas, 137 Bom Retiro
80520-250 Curitiba Paraná Brasil
www.cele.org.br cele@cele.org.br
REDAÇÃO: Equipe do CELE
02 - COMO CRIOU-SE O CORPO DA DOUTRINA E QUEM O CRIOU?
ÍNDICE
Objetivo Da Aula
Reflexão
Assunto Abordado Pelo Dirigente
Bibliografia Principal
Bibliografia Complementar
Questões
1) Fale sobre a relevância do convite notável que a Doutrina Espírita faz ao Homem.
2) No que consistiu o trabalho do Codificador?
3) Comente a importância de O Livro dos Espíritos para o Espiritismo.
4) Cite quatro realizações de Kardec em sua missão de Codificador da doutrina espírita.
Comente aquela que achou mais importante.
Plano de Ideias nº 01
OBJETIVO DA AULA
A importância do Livro dos Espíritos como base de estudo;
Biografia sumária de Allan Kardec.
Ressaltar como o bom senso de Kardec foi essencial para dar coerência e abertura ao espiritismo.
Descrever o seu método de trabalho.
O Espiritismo trouxe as verdades incessantes.
REFLEXÃO
Ao ler a biografia de Kardec observamos qualidades pessoais valiosas.
O que mais lhe chamou a atenção?
O que você aprendeu com ela?
Questões
1) Fale sobre a relevância do convite notável que a Doutrina Espírita faz ao Homem.
2) No que consistiu o trabalho do Codificador?
3) Comente a importância de O Livro dos Espíritos para o Espiritismo.
4) Cite quatro realizações de Kardec em sua missão de Codificador da doutrina espírita.
Comente aquela que achou mais importante.
O Corpo doutrinário Plêiade de espíritos (Espírito da Verdade)
Kardec
Levantou as questões
Estudou as Inquirições do Homem moderno
Estudou os pontos controvertidos
Buscou detalhes ignorados das grandes questões
Relacionou os temas polêmicos
Inicio agosto 1855 Família Baudin
Amelie Boudet Parte Filosófica
A Obra era revisada pelos espíritos superiores
De 08/1855 até 01/1857
Destruir dogmas e renovar conceitos
Paradigmas
Penas eternas não
Vida progressiva
Ressurreição não
Reencarnação (justiça divina)
Deus
Inteligência suprema
Principio de todas as coisas
Fomos Criados ou feitos manifestos
Fadados a plenitude
Jesus não é Deus
Espírito mais perfeito que veio a Terra
seremos como ele algum dia.
Sofreu e se voltar crucificamos de novo.
Não serão escolhidos apenas alguns
todos que se esforçarem ficaram na terra
os outros em um planeta apropriado ao seu grau de evolução.
Não há diabos e nem demônios
temos a companhia daqueles que são iguais a nós
Satã é uma lenda
presente dos persas quando Nabucodonosor II imperador babilônico invadiu o Reino de Judá e promoveu o Galut Bavel ou a primeira diáspora judaica
Nabucodonosor II
Ciro I
Zoroatrismo admite a existência de duas divindades (dualismo), representando o Bem (Ahura Mazda) e o Mal (Angra Mainyu ou Ahriman)
A palavra Satã em hebraico significa opositor. Assim todo aquele que se opõe a uma ideia é um Satã.
No Evangelho de Mateus 16:21-23, quando Jesus está em Cesaréia de Filipe e diz: Desde então começou Jesus a mostrar..
Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás,
A figura de Satã dentro da cultura Persa é semelhante a figura do Moleque Saci aqui no Brasil, uma figura folclórica, que foi criada para assumir o erro do homem.
Satã prende os filhos de Deus num lugar eterno
O livro de 2 Samuel e o livro de 1 Crônicas
Religião não RELIGIOSIDADE sim
Plano de Ideias nº 01
Hippolyte Léon Denizart Rivail - 3/10/1804 Lyon
1814 Yverson Suíça estudar com Jean Pestalozzi
1818 Formou-se
1820 Discípulo de Mesmer
1824 1º livro curso pratico de aritmética
1832 Casou com Amelie Boudet
1855 Sr Carlotti Convite mesas Girantes
Inicio agosto 1855 Família Baudin
ÍNDICE
Objetivo Da Aula
Reflexão
Assunto Abordado Pelo Dirigente
Bibliografia Principal
Bibliografia Complementar
Questões
1) Fale sobre a relevância do convite notável que a Doutrina Espírita faz ao Homem.
2) No que consistiu o trabalho do Codificador?
3) Comente a importância de O Livro dos Espíritos para o Espiritismo.
4) Cite quatro realizações de Kardec em sua missão de Codificador da doutrina espírita.
Comente aquela que achou mais importante.
Plano de Ideias nº 01
OBJETIVO DA AULA
A importância do Livro dos Espíritos como base de estudo;
Biografia sumária de Allan Kardec.
Ressaltar como o bom senso de Kardec foi essencial para dar coerência e abertura ao espiritismo.
Descrever o seu método de trabalho.
O Espiritismo trouxe as verdades incessantes.
REFLEXÃO
Ao ler a biografia de Kardec observamos qualidades pessoais valiosas.
O que mais lhe chamou a atenção?
O que você aprendeu com ela?
Questões
1) Fale sobre a relevância do convite notável que a Doutrina Espírita faz ao Homem.
2) No que consistiu o trabalho do Codificador?
3) Comente a importância de O Livro dos Espíritos para o Espiritismo.
4) Cite quatro realizações de Kardec em sua missão de Codificador da doutrina espírita.
Comente aquela que achou mais importante.
O Corpo doutrinário Plêiade de espíritos (Espírito da Verdade)
Kardec
Levantou as questões
Estudou as Inquirições do Homem moderno
Estudou os pontos controvertidos
Buscou detalhes ignorados das grandes questões
Relacionou os temas polêmicos
Inicio agosto 1855 Família Baudin
Amelie Boudet Parte Filosófica
A Obra era revisada pelos espíritos superiores
De 08/1855 até 01/1857
Destruir dogmas e renovar conceitos
Paradigmas
Penas eternas não
Vida progressiva
Ressurreição não
Reencarnação (justiça divina)
Deus
Inteligência suprema
Principio de todas as coisas
Fomos Criados ou feitos manifestos
Fadados a plenitude
Jesus não é Deus
Espírito mais perfeito que veio a Terra
seremos como ele algum dia.
Sofreu e se voltar crucificamos de novo.
Não serão escolhidos apenas alguns
todos que se esforçarem ficaram na terra
os outros em um planeta apropriado ao seu grau de evolução.
Não há diabos e nem demônios
temos a companhia daqueles que são iguais a nós
Satã é uma lenda
presente dos persas quando Nabucodonosor II imperador babilônico invadiu o Reino de Judá e promoveu o Galut Bavel ou a primeira diáspora judaica
Nabucodonosor II
Ciro I
Zoroatrismo admite a existência de duas divindades (dualismo), representando o Bem (Ahura Mazda) e o Mal (Angra Mainyu ou Ahriman)
A palavra Satã em hebraico significa opositor. Assim todo aquele que se opõe a uma ideia é um Satã.
No Evangelho de Mateus 16:21-23, quando Jesus está em Cesaréia de Filipe e diz: Desde então começou Jesus a mostrar..
Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás,
A figura de Satã dentro da cultura Persa é semelhante a figura do Moleque Saci aqui no Brasil, uma figura folclórica, que foi criada para assumir o erro do homem.
Satã prende os filhos de Deus num lugar eterno
O livro de 2 Samuel e o livro de 1 Crônicas
Religião não RELIGIOSIDADE sim
Plano de Ideias nº 01
Hippolyte Léon Denizart Rivail - 3/10/1804 Lyon
1814 Yverson Suíça estudar com Jean Pestalozzi
1818 Formou-se
1820 Discípulo de Mesmer
1824 1º livro curso pratico de aritmética
1832 Casou com Amelie Boudet
1855 Sr Carlotti Convite mesas Girantes
Inicio agosto 1855 Família Baudin
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