segunda-feira, 7 de março de 2016

Estudos Evangélicos 23


Livro: “PALAVRAS DE VIDA ETERNA”

Francisco C. Xavier / Emmanuel

Estudo n. 23

TEMA:  "ADORAÇÃO E FRATERNIDADE"


"Ora, temos da parte dele este mandamento, que aquele que ama a
Deus, ame também a seu irmão". - João. (I João, 4:21)
A adoração consiste na elevação do pensamento a Deus. E o homem se aproxima de Deus através da adoração.
Os espíritos Superiores ensinaram a Kardec que a adoração é um sentimento inato no homem, da mesma forma que o sentimento da existência de Deus.
Disseram, também, que ela faz parte da lei natural, ou seja, do conjunto de forças naturais que constituem o mundo, ao qual o homem naturalmente pertence.
Mostraram como a lei de adoração se desenvolve nas sociedades humanas, até atingir a fase superior, que é quando a criatura aprende que a verdadeira adoração é a do coração.
Nesse momento, a lei de adoração é vivida de dentro para fora em todos os atos do ser, uma vez que percebeu que ele, homem, está em Deus como Deus, o Pai está nele. Descobriu aí a imanência onde não mais precisa pensar, elevar, buscar Deus _ todos os atos marcham em constante exteriorização de atitudes leais, probas, delicadas, fraternas.
Nesse espírito não há como não amar o próximo.
Amar a si mesmo é desenvolver potencialidades que serão direcionadas ao próximo. Amando o próximo, estaremos amando Deus.
Nosso amor é, ainda, imperfeito; a maioria sente Deus superficialmente. Daí que o amor a nós mesmos deve ser entendido como esforço próprio em auto-educação, em observação do dever, em obediência às leis de realização e de trabalho. Com perseverança na fé, no desejo sincero de aprender com o Guia e Modelo, que é Jesus.
Quem se ilumina cumpre a missão da luz sobre a Terra. E a luz não necessita de outros processos para revelar a verdade, senão o de irradiar espontaneamente o tesouro de si mesma.
Demonstra-se amor a Deus de várias maneiras, pronunciando orações sublimes, comoventes; construindo santuários belíssimos; escrevendo livros admiráveis, comentando a sabedoria, etc. Contudo, se não houver amor ao próximo, através de atitudes fraternas, de que adiantam as demonstrações exteriores de amor ao Pai?
Somente amparando irmãos inexperientes e frágeis, é que efetivamente honraremos as bênçãos que recebemos.
Estar conscientes de que todo bem conseguido, feito, oferecido, em proveito do próximo, é o bem da própria alma, em virtude da realidade da lei do amor, e de um só dispensador que é Deus.
"Ama, portanto, pelo caminho enquanto possas plantas, animais, homens e te descobrirás, por fim, amando a Deus ".
Bibliografia:
O Consolador - q. 350/351 - Emmanuel/F. C. Xavier

Maria Aparecida Ferreira Lovo
Maio / 200
3

CENTRO ESPÍRITA BATUÍRA - RIB. PRETO – SP

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