A omissão é o maior dos pecados.
Quantas vezes nos omitimos diante de situações que exigem franca tomada de decisão como garantia de estabilidade pessoal ou coletiva?
Quantas são as situações rotineiras que aguardam de nós atitudes condizentes com princípios éticos primários e não as tomamos por puro comodismo?
Quantas vezes, para evitar comprometimento ou imaginários aborrecimentos, deixamos de fazer isso ou aquilo, por vezes, até descumprindo dispositivos legais que regulam a vida em sociedade?
Somos responsáveis pelo mal que causamos e pelo bem que deixamos de fazer, sabendo que temos parcela de responsabilidade no caso.
Mesmo havendo circunstâncias atenuantes, é preciso estar atento para as pequenas e grandes questões do dia-a-dia, de modo a não errarmos por omissão, criando inadvertidamente as pré-condições para males maiores, para cuja reparação seremos chamados pela Providência Divina no tempo certo.
Fugir aos compromissos, portanto, jamais será a melhor saída diante de um problema qualquer.
(De Dia a Dia Conceitos para viver melhor, de Paulo R. Santos).
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