sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Estudos destinados à família e à educação no lar # *Filhos, Missão dos Pais.*

CVDEE - CENTRO VIRTUAL DE DIVULGAÇÃO E ESTUDO DO ESPIRITISMO

Sala Virtual de Estudos Educar

Estudos destinados à família e à educação no lar

Oi, Pessoal, tudo em paz e harmonia com vocês???

Iniciamos nossos estudos sobre o tema Família, vamos aprofundar com o seguinte tema: *Filhos, Missão dos Pais.*

Só para começar nosso estudo, estamos enviando anexo um dos mais belos textos da Codificação à respeito da missão dos pais perante os filhos.

Estamos falando da mensagem de Santo Agostinho, contida em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 14, item 9, com o título: A Ingratidão dos filhos e os laços de família.

Logo após o texto seguem as questões, ok?

*A ingratidão dos filhos e os laços de família*

9. A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso. E, em particular, desse ponto de vista que a vamos considerar, para lhe analisar as causas e os efeitos. Também nesse caso, como em todos os outros, o Espiritismo projeta luz sobre um dos grandes problemas do coração humano.

Quando deixa a Terra, o Espírito leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza e se aperfeiçoa no espaço, ou permanece estacionário, até que deseje receber a luz. Muitos, portanto, se vão cheios de ódios violentos e de insaciados desejos de vingança; a alguns dentre eles, porém, mais adiantados do que os outros, é dado entrevejam uma partícula da verdade; apreciam então as funestas consequências de suas paixões e são induzidos a tomar resoluções boas. Compreendem que, para chegarem a Deus, lima só é a senha: caridade. Ora, não há caridade sem esquecimento dos ultrajes e das injúrias; não há caridade sem perdão, nem com o coração tomado de ódio.

Então, mediante inaudito esforço, conseguem tais Espíritos observar os a quem eles odiaram na Terra. Ao vê-los, porém, a animosidade se lhes desperta no íntimo; revoltam-se à ideia de perdoar, e, ainda mais, à de abdicarem de si mesmos, sobretudo à de amarem os que lhes destruíram, quiçá, os haveres, a honra, a família. Entretanto, abalado fica o coração desses infelizes. Eles hesitam, vacilam, agitados por sentimentos contrários. Se predomina a boa resolução, oram a Deus, imploram aos bons
Espíritos que lhes deem forças, no momento mais decisivo da prova.

Por fim, após anos de meditações e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que acaba de formar-se. Qual será o seu procedimento na família escolhida? Dependerá da sua maior ou menor persistência nas boas resoluções que tomou. O incessante contato com seres a quem odiou constitui prova terrível, sob a qual não raro sucumbe, se não tem ainda bastante forte a vontade. Assim, conforme prevaleça ou não a resolução boa, ele será o amigo ou inimigo daqueles entre os quais foi chamado a Viver. E como se explicam esses ódios, essas repulsões instintivas que se notam da parte de certas crianças e que parecem injustificáveis. Nada, com efeito, naquela existência há podido provocar semelhante antipatia; para se lhe apreender a causa, necessário se torna volver o olhar ao passado.

Ó espíritas! compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a comprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa Vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre os Espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso. Então, vós mesmos, assediados de remorsos, pedireis vos seja concedido reparar a vossa falta; solicitareis, para vós e para ele, outra encarnação em que o cerqueis de melhores cuidados e em que ele, cheio de reconhecimento, vos retribuirá com o seu amor.

Não escorraceis, pois, a criancinha que repele sua mãe, nem a que vos paga com a ingratidão; não foi o acaso que a fez assim e que vo-la deu. Imperfeita intuição do passado se revela, do qual podeis deduzir que um ou outro já odiou muito, ou foi muito ofendido; que um ou outro veio para perdoar ou para expiar. Mães! abraçai o filho que vos dá desgostos e dizei convosco mesmas: Um de nós dois é culpado. Fazei-vos merecedoras dos gozos divinos que Deus conjugou à maternidade, ensinando aos vossos filhos que eles estão na Terra para se aperfeiçoar, amar e bendizer. Mas oh! muitas dentre vós, em vez de eliminar por meio da educação os maus princípios inatos de existências anteriores, entretêm e desenvolvem esses princípios, por uma culposa fraqueza, ou por descuido, e, mais tarde, o vosso coração, ulcerado pela ingratidão dos vossos filhos, será para vós, já nesta vida, um começo de expiação.

A tarefa não é tão difícil quanto vos possa parecer. Não exige o saber do mundo. Podem desempenhá-la assim o ignorante como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempenho, dando a conhecer a causa das imperfeições da alma humana. Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas. Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Se deixarem se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão. Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se inculpar a si mesmos e podem conservar tranquila a consciência. A amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor. (Cap. XIII, nº 19.)

Deus não dá prova superior às forças daquele que a pede; só permite as que podem ser cumpridas. Se tal não sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade. Com efeito, quantos há que, em vez de resistirem aos maus pendores, se comprazem neles. A esses ficam reservados o pranto e os gemidos em existências posteriores. Admirai, no entanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés. As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus. E um momento supremo, no qual, sobretudo, cumpre ao Espírito não falir murmurando, se não quiser perder o fruto de tais provas e ter de recomeçar. Em vez de vos queixardes, agradecei a Deus o ensejo que vos proporciona de vencerdes, a fim de vos deferir o prêmio da vitória. Então, saindo do turbilhão do mundo terrestre, quando entrardes no mundo dos Espíritos, sereis aí aclamados como o soldado que sai triunfante da refrega. De todas as provas, as mais duras são as que afetam o coração. Um, que suporta com coragem a miséria e as privações materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, pungido da ingratidão dos seus. Oh! que pungente angústia essa! Mas, em tais circunstâncias, que mais pode, eficazmente, restabelecer a coragem moral, do que o conhecimento das causas do mal e a certeza de que, se bem haja prolongados despedaçamentos d’alma, não há desesperos eternos, porque não é possível seja da vontade de Deus que a sua criatura sofra indefinidamente? Que de mais reconfortante, de mais animador do que a ideia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar o sofrimento, mediante a destruição, em si, das causas do mal? Para isso, porém, preciso se faz que o homem não retenha na Terra o olhar e só veja uma existência; que se eleve, a pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a justiça infinita de Deus se vos patenteia, e esperais com paciência, porque explicável se vos torna o que na Terra vos parecia verdadeiras monstruosidades. As feridas que aí se vos abrem, passais a considerá-las simples arranhaduras. Nesse golpe de vista lançado sobre o conjunto, os laços de família se vos apresentam sob seu aspecto real. Já não vedes, a ligar-lhes os membros, apenas os frágeis laços da matéria; vedes, sim, os laços duradouros do Espírito, que se perpetuam e consolidam com o depurarem-se, em vez de se quebrarem por efeito da reencarnação.
Formam famílias os Espíritos que a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se. Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se gruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogêneas. Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que realizaram. Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso.

Esses Espíritos se tornam, por vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que constitui para estes a prova e a tarefa a desempenhar. Acolhei-os, portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.)


*01) Qual é a missão dos pais perante os filhos?*

*02) No estudo anterior estávamos falando em resgatar os valores fundamentais da família. A Lu nos lembrou que a melhor maneira de fazermos isso é incutirmos em nossos filhos valores diferentes. Então, perguntamos: Quais são esses valores que precisamos desenvolver em nossos filhos? Como fazer isso de maneira segura?*

*03) Qual deve ser nossa postura perante os chamados "filhos-problema"?*

*04) Vamos também continuar debatendo sobre as questões da semana anterior, certo?*

*TEMA 02: FILHOS – MISSÃO DOS PAIS – nossa conversa sobre*

Quando o assunto são os filhos o assunto é muito sério, porque nós podemos ter uma ex-mulher ou um ex-marido, mas nunca teremos um ex-filho. Eles, os filhos, são hoje e serão sempre os nossos filhos e muitos pais infelizmente esquecem este fato, que é um compromisso muito sério perante as leis do universo e perante eles mesmos. Neste nosso mundo imperfeito e cheio de conflitos os filhos muitas vezes pagam um pato que foge ao controle deles, mas que nos pais temos perante o criador quando resolvemos os colocar no mundo.

A nossa missão enquanto pais é de dar um roteiro, para que eles na tenra idade possam seguir, sendo que isto não significa apenas ditar normas e regras a serem seguidas, mas precisamos dar exemplos, como o Mestre fazia conosco. Jesus dizia e fazia, e agora como pais o nosso compromisso é semelhante. Quando mais tarde os pequenos se transformam em adolescentes contestadores ainda devemos estar presentes, vivendo e exemplificando. Quando os conflitos surgirem devemos nos dar o tempo de sentar com eles e podermos conversar a respeito das dificuldades enfrentadas.

As teorias de educação de uma certa época apregoavam a permissividade e a liberdade total. Entendo que este conceito está totalmente ultrapassado, pois temos o momento de dizer sim, como temos o dever de dizer não. O NÃO as vezes é imperioso de ser dito, mas sem agressão, sem truculência, mas com firmeza, dando os motivos que nos fazem negar os desejos absurdos que as vezes nos são solicitados.

Que moral pode ter um pai com um copo de bebida na mão e um cigarro na outra, dizendo ao seu   filho: - Meu filho beber e fumar é prejudicial à saúde, você não deve fazer isto. Pensem a respeito disto e verão que nós muitas vezes tentamos pregar moral de cuecas ou com o bumbum aparecendo. A questão é muito séria mesmo e nós temos que dar os bons exemplos sempre.

Mas o que fazer afinal?

 Tem muitos pais que se dizem espiritas mas não tem tempo de levar os filhos nas reuniões dos departamentos de infância e juventude, DIJ, que muitas das nossas casas espiritas tem e muito bem organizados. Os que por ventura não tem, deveriam imediatamente pensar em criar e desenvolver, pois ali em conjunto pais e filhos aprendem as lições do evangelho de Jesus. A solução de problemas de jovens e adultos estará sempre ligado ao estudo e a vivência do evangelho de Jesus. Ali estão os ensinamentos milenares e que servem de roteiro seguro para qualquer situação.

Outro costume de difícil aceitação por todos é a pratica do Evangelho no Lar. Será que os filhos podem participar? Podem não, devem e se são muito pequenos deixe eles brincar junto aos demais familiares pois ai se acostumam a ouvir o tema de estudo. Os de mais idade devem participar ativamente se dando oportunidade a eles perguntarem e darem suas opiniões.

Os temas são muito extenso e poderíamos ficar aqui a escrever muitas paginas, contudo penso que já dei minha pequena contribuição ao estudo da semana.

        Um grande abraço a todos de um vaga-lume piscaste em noite escura,
 (Ivo)

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Caro companheiro Ivo, gostei demais da sua colocação, também acredito que o exemplo e o caminho mais certo, e com menos surpresas, ainda hoje estava conversando com meu marido, que está muito difícil educar os filhos na moral e nos bons costumes, com tanta libertinagem, com as mulheres tão equivocadas na tal liberdade, se desvalorizando como ser humano em primeiro lugar, acho que até auto estima e o que está faltando ,mas principalmente o Evangelho em nossas vidas (Luiza)
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Olá, amigos da Sala Educar!

Olá Luiza, Ivo, Adriana e todos os demais irmãos!

Que bom ver vocês participando de nosso estudo!

Muito boas as colocações do Ivo, bem como o texto que a Luiza nos apresentou.

Esses textos/colocações, nos fizeram relembrar que a principal missão dos pais para com os filhos é educativa, é a de auxiliar aquela criatura que lhe chega aos laços consanguíneos pela lei de reencarnação à evoluir, intelectual e principalmente, moralmente.

Dentro disso, nos surgiu a seguinte questão:

a) Dentro da visão espírita, qual o momento em que deve iniciar-se esse processo educativo dos filhos pelos pais? E de que maneira?

Sugerimos como fonte de pesquisa o livro: Adolescência e Vida, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco, principalmente a introdução, que tem o mesmo título que o livro.

Vamos conversar mais um pouquinho sobre isso?

Abraços à todos
Ivair - Equipe Educar - CVDEE

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Ivair não tenho este livro, mas se você ou outra pessoa quiser mandar a introdução será muito bom, até eu comprar.

Ivair eu acredito na educação pelo exemplo, pelo amor, mas hoje temos filhos que não nos são fácil, não querem dar satisfações, pensam ter só direitos, deveres nem pensar, filho tinha que vir com manual de instrução, facilitaria bastante,

Acho que o educar e desde o nascimento, até acredito que desde a barriga a mãe pode conversar com seu filho. Temos por repetições incansáveis dos valores morais, deveres, e direitos, se podermos evangelizar antes da adolescência, esta fase tão difícil da meninada, seria ótimo, pois lançaríamos a semente.

Acho que temos incutir valores sempre, falando.......até a gente formar caráter e personalidades firmes no bem, mas sempre desde pequenos, pois conforme vão crescendo tudo foge de nosso controle.

Sou mãe de três filhas ,23, 22 e 8 anos, diferentes espíritos ,mas acho que com a pequena eu dentro da doutrina está sendo mais fácil.(Luiza)

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Olá, aproveitando o assunto, gostaria de passar o nome de um livro que acabei de ler, e que também é muito bom para sabermos como lidar de uma forma correta e espírita com nossos filhos.

O livro se chama "A Educação à Luz do Espiritismo", o autor Lydiano ... de Menezes, me desculpem a falha no nome do autor.
(R@lfred)

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Queridos amigos...

 Concordo plenamente com o Ivair quanto a indicação do livro de Hermínio Miranda, "Nossos filhos são Espíritos", ele é fantástico e todos que tem ou pretendem um dia ter filhos devem lê-lo com muita atenção.

Aliás nesta obra está relatada a história de uma mãe que emocionada busca o resultado do exame e confirma que está gravida.  - Ali mesmo no elevador eu falei com meu filho.  - Disse a ele que o amava e que o esperava com muito amor.

Então podemos perceber que a nossa relação com o filhos começa bem antes do que as vezes imaginamos. Eles estão lá dentro do útero e são apenas algumas pequeninas células mas eles já ouvem e sentem tudo que está ao redor.

Contudo eu gostaria de ampliar um pouco mais este ponto lembrando André Luiz, que em "Missionários da Luz" nos relata um dos mais lindos acontecimentos do universo que é o processo da reencarnação. Ele relata todo processo reencarnatório de Sigismundo, dando detalhes do encontro entre os pais e o futuro filho que chega, lá no mundo espiritual. Relata dos medos do espirito que volta e do carinho da mãe que o recebe nos braços antes mesmo que se dê a concepção. Seria aqui impossível descrever todo capitulo que é muito extenso e extremamente belo. Então recomendo a leitura desta obra que é fundamental para quem estuda a doutrina Espírita.

Aliás toda a obra de André Luiz deve merecer o nosso estudo constante, pois ali está a continuação da obra codificada por Kardec.

Um grande abraço a todos do amigo,
       
Então vemos que a nossa relação e entendimentos com nossos filhos começam bem antes do que realmente imaginamos, pois desdobrados no sono falamos e programamos o futuro todos reunidos em conjunto.
(Ivo)

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Olá amigos, 

para completar o pensamento de nosso amigo Ivo,...

... acho que nossa relação com nossos filhos, não vem só dessa reencarnação, mas provavelmente de muitas outras.

Abraços( Maritsa)

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Concordo integralmente com a sua observação, inclusive se voltarmos a lembrar Sigismundo, no caso por mim referido, constatamos o imenso medo que ele (Sigismundo) tinha desta viagem pois ele tirara a vida do seu pai na existência anterior. Enquanto que o pai se sentia perseguido por um espírito que o atacava, até que eles fizeram as pazes numa reunião no mundo espiritual antes da concepção em si.

Isto reforça o conceito básico da nossa doutrina, quando afirmamos, "Somos todos Espíritos e imortais", isto deve se fixar na nossa mente para que passemos a conduzir nossa vida de acordo com as leis do Criador porque somos RESPONSÁVEIS por nossos atos. Um dia somos os pais e na próxima seremos os filhos, dentro do conceito de grupo familiar que se mantém unido crescendo paulatinamente em busca da evolução e da perfeição.

            (Ivo).
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Olá, amigos da Sala Educar!

Olá Ivo, Marista, Ralfred, Luiza e todos os novatos da Sala!!

Antes de mais nada, deixa só fazer uma ressalva para não levar louros que não são nossos! Apesar de também acharmos valiosíssimo e utilizarmos nos estudos dessa sala o livro "Nossos Filhos são Espíritos", não partiu de nossa pessoa a indicação na lista, mas de uma irmão que não se identificou, ok?

Muito bem lembrada a obra de André Luiz, Ivo. Realmente, tem episódios interessantíssimos ali sobre compromissos de pais com espíritos reencarnantes. No livro "Entre a Terra e o Céu" (que está sendo estudado na Sala Nosso lar) também toca-se bastante nessa questão.

No livro "Memórias de um Suicida", psicografado por Yvonne Amaral Pereira (grande Dna Yvonne), também temos esses exemplos.

Vale a pena "visitarmos" essas obras.

Obrigado, Ralfred, pela indicação de mais um livro como referências para todos nós da sala.
E, Luiza, ainda não pudemos te passar o texto que você me pediu, mas não se preocupe que logo você o estará recebendo, ok?

E, ao restante dos amigos da sala, vamos continuar papeando, pessoal?

Abraços

Ivair - Equipe Educar - CVDEE

Olá, amigos da Sala Educar!!!

Tudo em paz???

Esperamos que sim.

Bem, o tema também nos fez pararmos para refletir um pouquinho, não acham?

Na realidade, teríamos muito mais coisas a comentar sobre esse tema, ao qual nós, com certeza, voltaremos mais tarde.

Mas, por hora, podemos concluir, com mais certeza do que nunca, que a missão dos pais prante os filhos é a da educação, da formação integral, para que aquele Espírito que vem se reencarnar em nosso meio possa terminar sua jornada terrena mais evoluído do que quando a começou.

Como reflexão final para o tema dessa semana, gostaríamos de deixar trechos do texto que está inserido como introdução do livro "Adolescência e Vida", da doce Joanna de Ângellis, psicografia de Divaldo Franco:

Adolescência e Vida

"À medida que a Ciência e a tecnologia ampliaram os horizontes do conhecimento humano, proporcionando comodidades e realizações edificantes que favorecem o desenvolvimento da vida, vêm surgindo audaciosos conceitos comportamentais que pretendem dar novo sentido à existência humana, consequentemente derrapando em abusos intoleráveis que conspiram contra o desenvolvimento moral e ético da sociedade.

Nesse sentido, as grandes vítimas da ocorrência são os jovens que, imaturos, se deixam atrair pelos disparates das sensações primárias, comprometendo a existência planetária, às vezes, de forma irreversível.

Dominados pelos impulsos naturais do desenvolvimento físico antes mesmo do fenômeno na área emocional encontram, nas dissipações que se permitem, expressões vigorosas de prazer que os anestesiam ou os excitam até à exaustão, levando-os ao desequilíbrio e ao desespero. Quando cansados ou inquietos tentam fugir da situação, quase sempre enveredando pelo abuso do sexo e das drogas, que se associam em descalabro cruel, gerando sofrimentos inqualificáveis.

O único antídoto, porém, ao mal que se agrava e se irradia em contágio pernicioso, é a educação. 

Consideramos, porém, a educação no seu sentido global, aquela que vai além dos compêndios escolares, que reúne os valores éticos da família, da sociedade e da religião. Não porém de uma religião convencional, e sim, que possua fundamentos científicos e filosóficos existenciais estribados na moral vivida e ensinada por Jesus.
(......)

Torna-se urgente o compromisso de um reestudo por parte dos pais e educadores em relação à conduta moral que deve ser ministrada às gerações novas, a fim de evitar a grande derrocada da cultura e da civilização, que se encontram no bordo mais sombrio da sua história.

Esse investimento, que não pode tardar, é de vital importância para a construção da nova humanidade, partindo da criança e do adolescente, antes que os comprometimentos de natureza moral negativa lhes estiolem os ideais de beleza e de significado que devem possuir em relação à vida.

O estado de infância e de juventude são relevantes para o Espírito em crescimento, razão pela qual, dentre os animais, o ser humano é o que o tem mais demorado, quando se lhes fixam os caracteres, os hábitos e se delineiam as possibilidades de enriquecimento para o futuro.

O ser humano é essencialmente resultado da educação, carregando os fatores genéticos que o compõem como consequência das experiências anteriores, em reencarnações transatas. Modelá-lo sempre, tendo em vista um padrão de equilíbrio e de valor elevado, faculta-lhe o desenvolvimento dos valores que lhe dormem latentes e se ampliam possibilitando a conquista da meta a que se destina, que é a perfeição.

A criança e o adolescente, no entanto, que se apresentam ingênuos, puros, na acepção de desconhecimento dos erros, nem sempre o são em profundidade, porquanto o Espírito que neles habita é viajor de longas jornadas, em sucessivas experiências, nas quais nem sempre se desincumbiu com o valor que seria esperado, antes contraindo débitos que devem ser ressarcidos na atual existência. Em razão disso, torna-se necessária e indispensável a educação no seu sentido mais amplo e profundo, de maneira que lhes sejam lícitos a libertação dos vícios anteriores e a aquisição de novos valores que os contrabalancem, superando-os.

Cuidar de infundir-lhes costumes sãos desde os primeiros dias da existência física, porquanto a tarefa da educação começa no instante da vida intrauterina, e não mais tarde, quando o ser está habilitado para a instrução.

Para esse formoso mister são indispensáveis o amor, o conhecimento e a disciplina, de maneira que se lhes insculpam no imo as lições que os acompanharão paa sempre."

Abraços fraternais à todos,

Equipe Educar - CVDEE

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