CVDEE
- CENTRO VIRTUAL DE DIVULGAÇÃO E ESTUDO DO ESPIRITISMO
Sala
Virtual de Estudos Educar
Estudos
destinados à família e à educação no lar
Oi, Pessoal, tudo em paz e
harmonia com vocês???
Iniciamos nossos estudos sobre o
tema Família, vamos aprofundar com o seguinte tema: *Filhos, Missão dos Pais.*
Só para começar nosso estudo,
estamos enviando anexo um dos mais belos textos da Codificação à respeito da
missão dos pais perante os filhos.
Estamos falando da mensagem de
Santo Agostinho, contida em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 14, item 9,
com o título: A Ingratidão dos filhos e os laços de família.
Logo após o texto seguem as
questões, ok?
*A
ingratidão dos filhos e os laços de família*
9. A ingratidão é um dos frutos
mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a dos filhos
para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso. E, em particular, desse
ponto de vista que a vamos considerar, para lhe analisar as causas e os
efeitos. Também nesse caso, como em todos os outros, o Espiritismo projeta luz
sobre um dos grandes problemas do coração humano.
Quando deixa a Terra, o Espírito
leva consigo as paixões ou as virtudes inerentes à sua natureza e se aperfeiçoa
no espaço, ou permanece estacionário, até que deseje receber a luz. Muitos,
portanto, se vão cheios de ódios violentos e de insaciados desejos de vingança;
a alguns dentre eles, porém, mais adiantados do que os outros, é dado
entrevejam uma partícula da verdade; apreciam então as funestas consequências
de suas paixões e são induzidos a tomar resoluções boas. Compreendem que, para
chegarem a Deus, lima só é a senha: caridade. Ora, não há caridade sem
esquecimento dos ultrajes e das injúrias; não há caridade sem perdão, nem com o
coração tomado de ódio.
Então, mediante inaudito esforço,
conseguem tais Espíritos observar os a quem eles odiaram na Terra. Ao vê-los,
porém, a animosidade se lhes desperta no íntimo; revoltam-se à ideia de
perdoar, e, ainda mais, à de abdicarem de si mesmos, sobretudo à de amarem os
que lhes destruíram, quiçá, os haveres, a honra, a família. Entretanto, abalado
fica o coração desses infelizes. Eles hesitam, vacilam, agitados por
sentimentos contrários. Se predomina a boa resolução, oram a Deus, imploram aos
bons
Espíritos que lhes deem forças,
no momento mais decisivo da prova.
Por fim, após anos de meditações
e preces, o Espírito se aproveita de um corpo em preparo na família daquele a
quem detestou, e pede aos Espíritos incumbidos de transmitir as ordens
superiores permissão para ir preencher na Terra os destinos daquele corpo que
acaba de formar-se. Qual será o seu procedimento na família escolhida?
Dependerá da sua maior ou menor persistência nas boas resoluções que tomou. O
incessante contato com seres a quem odiou constitui prova terrível, sob a qual
não raro sucumbe, se não tem ainda bastante forte a vontade. Assim, conforme
prevaleça ou não a resolução boa, ele será o amigo ou inimigo daqueles entre os
quais foi chamado a Viver. E como se explicam esses ódios, essas repulsões
instintivas que se notam da parte de certas crianças e que parecem
injustificáveis. Nada, com efeito, naquela existência há podido provocar
semelhante antipatia; para se lhe apreender a causa, necessário se torna volver
o olhar ao passado.
Ó espíritas! compreendei agora o
grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma
que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres
e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos
está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a comprirdes. Os
vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e
o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará
Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa Vossa ele se
conservou atrasado, tereis como castigo vê-lo entre os Espíritos sofredores,
quando de vós dependia que fosse ditoso. Então, vós mesmos, assediados de
remorsos, pedireis vos seja concedido reparar a vossa falta; solicitareis, para
vós e para ele, outra encarnação em que o cerqueis de melhores cuidados e em
que ele, cheio de reconhecimento, vos retribuirá com o seu amor.
Não escorraceis, pois, a
criancinha que repele sua mãe, nem a que vos paga com a ingratidão; não foi o
acaso que a fez assim e que vo-la deu. Imperfeita intuição do passado se revela,
do qual podeis deduzir que um ou outro já odiou muito, ou foi muito ofendido;
que um ou outro veio para perdoar ou para expiar. Mães! abraçai o filho que vos
dá desgostos e dizei convosco mesmas: Um de nós dois é culpado. Fazei-vos
merecedoras dos gozos divinos que Deus conjugou à maternidade, ensinando aos
vossos filhos que eles estão na Terra para se aperfeiçoar, amar e bendizer. Mas
oh! muitas dentre vós, em vez de eliminar por meio da educação os maus
princípios inatos de existências anteriores, entretêm e desenvolvem esses
princípios, por uma culposa fraqueza, ou por descuido, e, mais tarde, o vosso
coração, ulcerado pela ingratidão dos vossos filhos, será para vós, já nesta
vida, um começo de expiação.
A tarefa não é tão difícil quanto
vos possa parecer. Não exige o saber do mundo. Podem desempenhá-la assim o
ignorante como o sábio, e o Espiritismo lhe facilita o desempenho, dando a
conhecer a causa das imperfeições da alma humana. Desde pequenina, a criança
manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A
estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do
orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de
tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os
vê apontar na árvore. Se deixarem se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se
espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão. Quando os pais hão feito tudo
o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não
têm de que se inculpar a si mesmos e podem conservar tranquila a consciência. A
amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus
esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata
apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a
obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor.
(Cap. XIII, nº 19.)
Deus não dá prova superior às
forças daquele que a pede; só permite as que podem ser cumpridas. Se tal não
sucede, não é que falte possibilidade: falta a vontade. Com efeito, quantos há
que, em vez de resistirem aos maus pendores, se comprazem neles. A esses ficam
reservados o pranto e os gemidos em existências posteriores. Admirai, no
entanto, a bondade de Deus, que nunca fecha a porta ao arrependimento. Vem um
dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus
abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés. As provas
rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um
aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus. E um
momento supremo, no qual, sobretudo, cumpre ao Espírito não falir murmurando,
se não quiser perder o fruto de tais provas e ter de recomeçar. Em vez de vos
queixardes, agradecei a Deus o ensejo que vos proporciona de vencerdes, a fim
de vos deferir o prêmio da vitória. Então, saindo do turbilhão do mundo
terrestre, quando entrardes no mundo dos Espíritos, sereis aí aclamados como o
soldado que sai triunfante da refrega. De todas as provas, as mais duras são as
que afetam o coração. Um, que suporta com coragem a miséria e as privações
materiais, sucumbe ao peso das amarguras domésticas, pungido da ingratidão dos
seus. Oh! que pungente angústia essa! Mas, em tais circunstâncias, que mais
pode, eficazmente, restabelecer a coragem moral, do que o conhecimento das
causas do mal e a certeza de que, se bem haja prolongados despedaçamentos d’alma,
não há desesperos eternos, porque não é possível seja da vontade de Deus que a
sua criatura sofra indefinidamente? Que de mais reconfortante, de mais animador
do que a ideia que de cada um dos seus esforços é que depende abreviar o sofrimento,
mediante a destruição, em si, das causas do mal? Para isso, porém, preciso se
faz que o homem não retenha na Terra o olhar e só veja uma existência; que se
eleve, a pairar no infinito do passado e do futuro. Então, a justiça infinita
de Deus se vos patenteia, e esperais com paciência, porque explicável se vos
torna o que na Terra vos parecia verdadeiras monstruosidades. As feridas que aí
se vos abrem, passais a considerá-las simples arranhaduras. Nesse golpe de
vista lançado sobre o conjunto, os laços de família se vos apresentam sob seu
aspecto real. Já não vedes, a ligar-lhes os membros, apenas os frágeis laços da
matéria; vedes, sim, os laços duradouros do Espírito, que se perpetuam e
consolidam com o depurarem-se, em vez de se quebrarem por efeito da
reencarnação.
Formam famílias os Espíritos que
a analogia dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a
reunir-se. Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para
se gruparem, como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e
homogêneas. Se, nas suas peregrinações, acontece ficarem temporariamente
separados, mais tarde tornam a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos
que realizaram. Mas, como não lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus
que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem
conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso.
Esses Espíritos se tornam, por
vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que constitui para estes
a prova e a tarefa a desempenhar. Acolhei-os, portanto, como irmãos;
auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por
haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros. - Santo
Agostinho. (Paris, 1862.)
*01) Qual é a missão dos pais
perante os filhos?*
*02) No estudo anterior estávamos
falando em resgatar os valores fundamentais da família. A Lu nos lembrou que a
melhor maneira de fazermos isso é incutirmos em nossos filhos valores
diferentes. Então, perguntamos: Quais são esses valores que precisamos
desenvolver em nossos filhos? Como fazer isso de maneira segura?*
*03) Qual deve ser nossa postura
perante os chamados "filhos-problema"?*
*04) Vamos também continuar
debatendo sobre as questões da semana anterior, certo?*
*TEMA 02: FILHOS – MISSÃO DOS
PAIS – nossa conversa sobre*
Quando o assunto são os filhos o
assunto é muito sério, porque nós podemos ter uma ex-mulher ou um ex-marido,
mas nunca teremos um ex-filho. Eles, os filhos, são hoje e serão sempre os
nossos filhos e muitos pais infelizmente esquecem este fato, que é um
compromisso muito sério perante as leis do universo e perante eles mesmos.
Neste nosso mundo imperfeito e cheio de conflitos os filhos muitas vezes pagam
um pato que foge ao controle deles, mas que nos pais temos perante o criador
quando resolvemos os colocar no mundo.
A nossa missão enquanto pais é de dar
um roteiro, para que eles na tenra idade possam seguir, sendo que isto não
significa apenas ditar normas e regras a serem seguidas, mas precisamos dar
exemplos, como o Mestre fazia conosco. Jesus dizia e fazia, e agora como pais o
nosso compromisso é semelhante. Quando mais tarde os pequenos se transformam em
adolescentes contestadores ainda devemos estar presentes, vivendo e
exemplificando. Quando os conflitos surgirem devemos nos dar o tempo de sentar
com eles e podermos conversar a respeito das dificuldades enfrentadas.
As teorias de educação de uma certa
época apregoavam a permissividade e a liberdade total. Entendo que este
conceito está totalmente ultrapassado, pois temos o momento de dizer sim, como
temos o dever de dizer não. O NÃO as vezes é imperioso de ser dito, mas sem
agressão, sem truculência, mas com firmeza, dando os motivos que nos fazem
negar os desejos absurdos que as vezes nos são solicitados.
Que moral pode ter um pai com um
copo de bebida na mão e um cigarro na outra, dizendo ao seu filho: - Meu filho beber e fumar é
prejudicial à saúde, você não deve fazer isto. Pensem a respeito disto e verão
que nós muitas vezes tentamos pregar moral de cuecas ou com o bumbum aparecendo.
A questão é muito séria mesmo e nós temos que dar os bons exemplos sempre.
Mas o que fazer afinal?
Tem muitos pais que se dizem espiritas
mas não tem tempo de levar os filhos nas reuniões dos departamentos de infância
e juventude, DIJ, que muitas das nossas casas espiritas tem e muito bem
organizados. Os que por ventura não tem, deveriam imediatamente pensar em criar
e desenvolver, pois ali em conjunto pais e filhos aprendem as lições do
evangelho de Jesus. A solução de problemas de jovens e adultos estará sempre
ligado ao estudo e a vivência do evangelho de Jesus. Ali estão os ensinamentos
milenares e que servem de roteiro seguro para qualquer situação.
Outro costume de difícil aceitação por
todos é a pratica do Evangelho no Lar. Será que os filhos podem participar?
Podem não, devem e se são muito pequenos deixe eles brincar junto aos demais
familiares pois ai se acostumam a ouvir o tema de estudo. Os de mais idade
devem participar ativamente se dando oportunidade a eles perguntarem e darem
suas opiniões.
Os temas são muito extenso e poderíamos
ficar aqui a escrever muitas paginas, contudo penso que já dei minha pequena
contribuição ao estudo da semana.
Um grande abraço a todos de um
vaga-lume piscaste em noite escura,
(Ivo)
--
Caro companheiro Ivo, gostei
demais da sua colocação, também acredito que o exemplo e o caminho mais certo,
e com menos surpresas, ainda hoje estava conversando com meu marido, que está
muito difícil educar os filhos na moral e nos bons costumes, com tanta
libertinagem, com as mulheres tão equivocadas na tal liberdade, se
desvalorizando como ser humano em primeiro lugar, acho que até auto estima e o
que está faltando ,mas principalmente o Evangelho em nossas vidas (Luiza)
--
Olá, amigos da Sala Educar!
Olá Luiza, Ivo, Adriana e todos
os demais irmãos!
Que bom ver vocês participando de
nosso estudo!
Muito boas as colocações do Ivo,
bem como o texto que a Luiza nos apresentou.
Esses textos/colocações, nos
fizeram relembrar que a principal missão dos pais para com os filhos é
educativa, é a de auxiliar aquela criatura que lhe chega aos laços consanguíneos
pela lei de reencarnação à evoluir, intelectual e principalmente, moralmente.
Dentro disso, nos surgiu a
seguinte questão:
a) Dentro da visão espírita, qual
o momento em que deve iniciar-se esse processo educativo dos filhos pelos pais?
E de que maneira?
Sugerimos como fonte de pesquisa
o livro: Adolescência e Vida, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo
Franco, principalmente a introdução, que tem o mesmo título que o livro.
Vamos conversar mais um pouquinho
sobre isso?
Abraços à todos
Ivair - Equipe Educar - CVDEE
--
Ivair não tenho este livro, mas
se você ou outra pessoa quiser mandar a introdução será muito bom, até eu
comprar.
Ivair eu acredito na educação
pelo exemplo, pelo amor, mas hoje temos filhos que não nos são fácil, não
querem dar satisfações, pensam ter só direitos, deveres nem pensar, filho tinha
que vir com manual de instrução, facilitaria bastante,
Acho que o educar e desde o nascimento,
até acredito que desde a barriga a mãe pode conversar com seu filho. Temos por repetições
incansáveis dos valores morais, deveres, e direitos, se podermos evangelizar antes
da adolescência, esta fase tão difícil da meninada, seria ótimo, pois
lançaríamos a semente.
Acho que temos incutir valores sempre,
falando.......até a gente formar caráter e personalidades firmes no bem, mas
sempre desde pequenos, pois conforme vão crescendo tudo foge de nosso controle.
Sou mãe de três filhas ,23, 22 e
8 anos, diferentes espíritos ,mas acho que com a pequena eu dentro da doutrina está
sendo mais fácil.(Luiza)
--
Olá, aproveitando o assunto,
gostaria de passar o nome de um livro que acabei de ler, e que também é muito
bom para sabermos como lidar de uma forma correta e espírita com nossos filhos.
O livro se chama "A Educação
à Luz do Espiritismo", o autor Lydiano ... de Menezes, me desculpem a
falha no nome do autor.
(R@lfred)
--
Queridos amigos...
Concordo plenamente com o Ivair quanto a
indicação do livro de Hermínio Miranda, "Nossos filhos são
Espíritos", ele é fantástico e todos que tem ou pretendem um dia ter
filhos devem lê-lo com muita atenção.
Aliás nesta obra está relatada a
história de uma mãe que emocionada busca o resultado do exame e confirma que
está gravida. - Ali mesmo no elevador eu
falei com meu filho. - Disse a ele que o
amava e que o esperava com muito amor.
Então podemos perceber que a
nossa relação com o filhos começa bem antes do que as vezes imaginamos. Eles
estão lá dentro do útero e são apenas algumas pequeninas células mas eles já
ouvem e sentem tudo que está ao redor.
Contudo eu gostaria de ampliar um
pouco mais este ponto lembrando André Luiz, que em "Missionários da
Luz" nos relata um dos mais lindos acontecimentos do universo que é o
processo da reencarnação. Ele relata todo processo reencarnatório de
Sigismundo, dando detalhes do encontro entre os pais e o futuro filho que
chega, lá no mundo espiritual. Relata dos medos do espirito que volta e do
carinho da mãe que o recebe nos braços antes mesmo que se dê a concepção. Seria
aqui impossível descrever todo capitulo que é muito extenso e extremamente
belo. Então recomendo a leitura desta obra que é fundamental para quem estuda a
doutrina Espírita.
Aliás toda a obra de André Luiz
deve merecer o nosso estudo constante, pois ali está a continuação da obra
codificada por Kardec.
Um grande abraço a todos do
amigo,
Então vemos que a nossa relação e
entendimentos com nossos filhos começam bem antes do que realmente imaginamos,
pois desdobrados no sono falamos e programamos o futuro todos reunidos em
conjunto.
(Ivo)
--
Olá amigos,
para completar o pensamento de
nosso amigo Ivo,...
... acho que nossa relação com
nossos filhos, não vem só dessa reencarnação, mas provavelmente de muitas
outras.
Abraços( Maritsa)
---
Concordo integralmente com a sua
observação, inclusive se voltarmos a lembrar Sigismundo, no caso por mim
referido, constatamos o imenso medo que ele (Sigismundo) tinha desta viagem
pois ele tirara a vida do seu pai na existência anterior. Enquanto que o pai se
sentia perseguido por um espírito que o atacava, até que eles fizeram as pazes
numa reunião no mundo espiritual antes da concepção em si.
Isto reforça o conceito básico da
nossa doutrina, quando afirmamos, "Somos todos Espíritos e imortais",
isto deve se fixar na nossa mente para que passemos a conduzir nossa vida de
acordo com as leis do Criador porque somos RESPONSÁVEIS por nossos atos. Um dia
somos os pais e na próxima seremos os filhos, dentro do conceito de grupo
familiar que se mantém unido crescendo paulatinamente em busca da evolução e da
perfeição.
(Ivo).
_
Olá, amigos da Sala Educar!
Olá Ivo, Marista, Ralfred, Luiza
e todos os novatos da Sala!!
Antes de mais nada, deixa só
fazer uma ressalva para não levar louros que não são nossos! Apesar de também
acharmos valiosíssimo e utilizarmos nos estudos dessa sala o livro "Nossos
Filhos são Espíritos", não partiu de nossa pessoa a indicação na lista, mas
de uma irmão que não se identificou, ok?
Muito bem lembrada a obra de
André Luiz, Ivo. Realmente, tem episódios interessantíssimos ali sobre
compromissos de pais com espíritos reencarnantes. No livro "Entre a Terra
e o Céu" (que está sendo estudado na Sala Nosso lar) também toca-se
bastante nessa questão.
No livro "Memórias de um
Suicida", psicografado por Yvonne Amaral Pereira (grande Dna Yvonne),
também temos esses exemplos.
Vale a pena
"visitarmos" essas obras.
Obrigado, Ralfred, pela indicação
de mais um livro como referências para todos nós da sala.
E, Luiza, ainda não pudemos te
passar o texto que você me pediu, mas não se preocupe que logo você o estará
recebendo, ok?
E, ao restante dos amigos da
sala, vamos continuar papeando, pessoal?
Abraços
Ivair - Equipe Educar - CVDEE
Olá, amigos da Sala Educar!!!
Tudo em paz???
Esperamos que sim.
Bem, o tema também nos fez
pararmos para refletir um pouquinho, não acham?
Na realidade, teríamos muito mais
coisas a comentar sobre esse tema, ao qual nós, com certeza, voltaremos mais
tarde.
Mas, por hora, podemos concluir,
com mais certeza do que nunca, que a missão dos pais prante os filhos é a da
educação, da formação integral, para que aquele Espírito que vem se reencarnar
em nosso meio possa terminar sua jornada terrena mais evoluído do que quando a
começou.
Como reflexão final para o tema
dessa semana, gostaríamos de deixar trechos do texto que está inserido como
introdução do livro "Adolescência e Vida", da doce Joanna de
Ângellis, psicografia de Divaldo Franco:
Adolescência e Vida
"À medida que a Ciência e a
tecnologia ampliaram os horizontes do conhecimento humano, proporcionando
comodidades e realizações edificantes que favorecem o desenvolvimento da vida,
vêm surgindo audaciosos conceitos comportamentais que pretendem dar novo sentido
à existência humana, consequentemente derrapando em abusos intoleráveis que
conspiram contra o desenvolvimento moral e ético da sociedade.
Nesse sentido, as grandes vítimas
da ocorrência são os jovens que, imaturos, se deixam atrair pelos disparates das
sensações primárias, comprometendo a existência planetária, às vezes, de forma
irreversível.
Dominados pelos impulsos naturais
do desenvolvimento físico antes mesmo do fenômeno na área emocional encontram,
nas dissipações que se permitem, expressões vigorosas de prazer que os
anestesiam ou os excitam até à exaustão, levando-os ao desequilíbrio e ao
desespero. Quando cansados ou inquietos tentam fugir da situação, quase sempre
enveredando pelo abuso do sexo e das drogas, que se associam em descalabro cruel,
gerando sofrimentos inqualificáveis.
O único antídoto, porém, ao mal
que se agrava e se irradia em contágio pernicioso, é a educação.
Consideramos,
porém, a educação no seu sentido global, aquela que vai além dos compêndios
escolares, que reúne os valores éticos da família, da sociedade e da religião.
Não porém de uma religião convencional, e sim, que possua fundamentos
científicos e filosóficos existenciais estribados na moral vivida e ensinada
por Jesus.
(......)
Torna-se urgente o compromisso de
um reestudo por parte dos pais e educadores em relação à conduta moral que deve
ser ministrada às gerações novas, a fim de evitar a grande derrocada da cultura
e da civilização, que se encontram no bordo mais sombrio da sua história.
Esse investimento, que não pode
tardar, é de vital importância para a construção da nova humanidade, partindo
da criança e do adolescente, antes que os comprometimentos de natureza moral
negativa lhes estiolem os ideais de beleza e de significado que devem possuir
em relação à vida.
O estado de infância e de
juventude são relevantes para o Espírito em crescimento, razão pela qual,
dentre os animais, o ser humano é o que o tem mais demorado, quando se lhes
fixam os caracteres, os hábitos e se delineiam as possibilidades de enriquecimento
para o futuro.
O ser humano é essencialmente
resultado da educação, carregando os fatores genéticos que o compõem como
consequência das experiências anteriores, em reencarnações transatas. Modelá-lo
sempre, tendo em vista um padrão de equilíbrio e de valor elevado, faculta-lhe
o desenvolvimento dos valores que lhe dormem latentes e se ampliam
possibilitando a conquista da meta a que se destina, que é a perfeição.
A criança e o adolescente, no
entanto, que se apresentam ingênuos, puros, na acepção de desconhecimento dos
erros, nem sempre o são em profundidade, porquanto o Espírito que neles habita
é viajor de longas jornadas, em sucessivas experiências, nas quais nem sempre
se desincumbiu com o valor que seria esperado, antes contraindo débitos que devem
ser ressarcidos na atual existência. Em razão disso, torna-se necessária e
indispensável a educação no seu sentido mais amplo e profundo, de maneira que
lhes sejam lícitos a libertação dos vícios anteriores e a aquisição de novos
valores que os contrabalancem, superando-os.
Cuidar de infundir-lhes costumes
sãos desde os primeiros dias da existência física, porquanto a tarefa da
educação começa no instante da vida intrauterina, e não mais tarde, quando o
ser está habilitado para a instrução.
Para esse formoso mister são
indispensáveis o amor, o conhecimento e a disciplina, de maneira que se lhes
insculpam no imo as lições que os acompanharão paa sempre."
Abraços fraternais à todos,
Equipe Educar - CVDEE
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