Todos os dias chegam corações atormentados, além da morte.E apesar do horizonte aberto, jazem no chão como pássaros mutilados.
Loucos, sob a hipnose da ilusão.
Suicidas, descrentes dos próprios méritos.
Criminosos sentenciados no tribunal da própria consciência.
Malfeitores que furtaram de si mesmos.
Doentes que procuraram a enfermidade.
Infelizes a se imobilizarem nas trevas.
Alcançando a Grande Luz, assemelham-se a cegos da razão ante a sabedoria da natureza.
Por mais se lhes mostre a harmonia do Universo e por muito se lhes fale dos objetivos da vida, continuam desditosos e atormentados.
Há quem diga que os chamados mortos nada têm a ver com os chamados vivos, entretanto, como os chamados vivos, de hoje, serão os chamados mortos de amanhã com possibilidade de se perturbarem uns aos outros - caso perseverem na ignorância - cultivem na Doutrina Espírita o instituto mundial de esclarecimento da alma, a fim de que o pensamento regenerado consiga redimir as suas próprias criações que substancializam a experiência da Humanidade nas várias nações da Terra.
A mensagem é a semente de luz.
Ouçamos, assim, todos nós, encarnados e desencarnados, a palavra de amor e exortação que nos é trazida ao entendimento, assimilando-lhe os valores imperecíveis porque, em verdade, andam sempre avisados e felizes os que trazem consigo "os olhos de ver" e "os ouvidos de ouvir".
(Psicografada por Chico Xavier/Espírito André Luiz - em Uberaba, a 13 de janeiro de 1960)
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Com o corpo terrestre, Maria de Nazaré honorificou a missão da Mulher, recebendo Jesus nos braços maternais e Paulo de Tarso exalçou o Cristianismo nascente, atingindo o heroísmo e a sublimação... Com ele Francisco de Assis imortalizou a bondade humana; Iordano Bruno lobrigou a multiplicidade dos mundos habitados; Galileu observou o movimento da Terra em plena vida cósmica; Vicente de Paulo teceu o poema inesquecível da caridade e Beethoven trouxe ao ouvido humano as melodias celestiais...
Lembra-te de que teu corpo é harpa divina.
E ao invés de lhe condenares as cordas ao abandono e à destruição, tange nelas, com o próprio esforço, o hino do trabalho e da fraternidade, da compreensão e da luz, que te fará nota viva e harmoniosa na sintonia de amor universal com que a Beleza Eterna exalta incessantemente a Sabedoria Infinita de Deus.
(Obra: Viajor - Chico Xavier/Emmanuel)
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