terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
O Filme completo - Barbet
Bruno Alves (Reinaldo Rodrigues) tem cerca de 40 anos e após a morte de sua esposa e mais a perda do trabalho, a depressão veio com força e o suicídio parecia ser o melhor caminho. Mas ao receber de um desconhecido "O Livro dos Espíritos", obra basilar da doutrina espírita, ele começa uma jornada em busca de sua felicidade a partir da compreensão dos mistérios da vida espiritual.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
MUNDOS HABITADOS
O Espiritismo
responde
Hugo Gonçalves
Elizabeth indaga-nos: “Se existem no
Universo muitos planetas habitados, há intercâmbio entre eles?”
Um dos princípios fundamentais do
Espiritismo é o da pluralidade dos mundos habitados. Na obra da criação, entre
os mundos destinados à encarnação de Espíritos em estágio probatório ou expiatório
encontra-se a Terra, uma das inumeráveis habitações do ser humano.
Evidentemente, há muitos outros mundos que abrigam humanidades semelhantes à
nossa, não sendo o homem terreno o único ser dotado de inteligência, racionalidade
e senso moral no Universo imenso.
Criado simples e ignorante, dotado de
liberdade e inclinado tanto para o bem quanto para o mal, falível portanto, o
Espírito sujeita-se a encarnar e a reencarnar, experimentando múltiplas
existências corporais na Terra e em outros planetas, tantas quantas forem
necessárias à sua depuração e progresso.
Esse processo realiza-se por meio das
migrações dos Espíritos, isto é, da alternância das existências humanas nos
dois planos da vida: o plano físico e o extrafísico ou espiritual. Todo
Espírito encarnado, enquanto seu corpo tem vida, encontra-se fixado ao mundo em
que encarnou. Desencarnado, passa à condição de Espírito errante, alguém que
ainda necessita de novas experiências reencarnatórias para depurar-se e
progredir.
No estado de erraticidade o Espírito
continua vinculado ao mundo onde tem de reencarnar, mas, não estando a ele
jungido pelo corpo físico, é mais livre e pode mesmo visitar outros mundos, com
a finalidade de instruir-se.
As migrações de Espíritos podem ocorrer
também entre mundos diferentes, ou seja, podem os Espíritos emigrar de uns para
outros planetas. Uns emigram por força do progresso realizado, que os habilita a
ingressar em um mundo mais adiantado; outros, ao contrário, são banidos do
mundo a que pertencem, por não haverem acompanhado o progresso moral atingido pela
humanidade desse mundo.
O exílio que lhes é imposto constitui verdadeiro
castigo. Foi um fato dessa ordem que deu origem à raça adâmica, constituída de
Espíritos exilados de um planeta distante vinculado à estrela Capela.
O
IMORTAL
JORNAL DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA
Diretor Responsável: Hugo
Gonçalves Ano 53 Nº 624 Fevereiro de 2006
RUA PARÁ, 292,
CAIXA POSTAL 63
CEP 86.180-970
TELEFONE: (043) 3254-3261 - CAMBÉ - PR
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
“Por que é tão importante cuidar da evangelização de nossas crianças?”
De coração para coração
ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
De Londrina
Resposta a
uma jovem mãe preocupada
O assunto aqui ventilado no mês passado
suscitou da parte de uma jovem mãe a seguinte questão: “Por que é tão
importante cuidar da evangelização de nossas crianças?”
É conhecida a posição de Kardec, o
Codificador do Espiritismo, com relação ao ensino moral contido no Evangelho: “Diante
desse código divino, a própria incredulidade se curva. É o terreno em que todos
os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podem abrigar-se, por
mais diferentes que sejam as suas crenças, porque nunca foi objeto de disputas religiosas,
sempre e por toda parte provocadas pelos dogmas”. (Cf. O Evangelho segundo o
Espiritismo, Introdução, item I.)
Depois destas sábias palavras, Kardec
asseverou: “Para os homens, em particular, é uma regra de conduta, que abrange
todas as circunstâncias da vida privada e pública, o princípio de todas as relações
sociais fundadas na mais rigorosa justiça. É, por fim, e acima de tudo, o
caminho infalível da felicidade a conquistar, uma ponta do véu erguida sobre a
vida futura”. (Idem, ibidem.)
Aí está, pois, o ponto central da
resposta à pergunta formulada.
Evangelizar uma pessoa é ensinar-lhe
o caminho que leva à paz, à harmonia, à felicidade possível no mundo em que
vivemos. E quando tal tarefa deve começar? A resposta a esta dúvida é também
por demais conhecida: na infância, esse período da existência corpórea que
Emmanuel assim conceituou:
“A juventude pode ser comparada a
esperançosa saída de um barco para uma longa viagem. A velhice será a chegada
ao porto. A infância é a preparação”.
Os Espíritos Superiores nos ensinam
que, encarnando-se com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito durante a
infância “é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem
o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo”.
As crianças são os seres “que Deus
manda a novas existências”.
“Para que não lhes possam imputar excessiva
seriedade, dá-lhes todos os aspectos da inocência.
Julgando os seus filhos bons e
dóceis, os pais lhes dedicam toda a afeição e os cercam dos mais minuciosos cuidados.
A delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessíveis aos conselhos da
experiência e dos que devem fazê-los progredir. É na fase infantil que se lhes
pode reformar o caráter e reprimir as suas más tendências. Esse é o dever que
Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual terão de responder.” (Cf. O
Livro dos Espíritos, questões 383 e 385.)
Examinando o assunto, Emmanuel adverte:
“O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos
princípios educativos.
Até os sete anos, o Espírito ainda se
encontra em fase de adaptação para a nova existência. Ainda não existe uma
integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano
espiritual são, por isto, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o
caráter e estabelecer novo caminho. Passada a época infantil, atingida a maioridade,
só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e
a concepção das criaturas, porquanto a alma encarnada terá retomado o seu
patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a
luz interior dos sagrados princípios educativos”. (Cf. O Consolador, pergunta
109.)-
O
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