Panoramas da Vida
Data: 12/5/2014
Releitura de títulos desenvolvidos pelo Espírito Vianna de Carvalho em 1983 em “ À Luz do Espiritismo” na psicografia de Divaldo Pereira Franco. Títulos mantidos em abordagens livres.
12 – Panoramas da Vida
Em toda Natureza não há morte como cessação dos fenômenos da vida: apenas transformação.
Nem fim, nem o grande repouso, nem o nada, nem o fim – unicamente passagem no tempo do tempo; uma fase, um período do existir físico para a Vida real que não sendo material e sim de essência espiritual, não envelhece ou se decompõe.
Em razão disso, morte só deveria representar temor por quem ou para quem se crê exclusivamente matéria.
Ao contrário, admitir sobrevivência leva a pensar, imaginar, fazer planos em que vai se “aclimatando” a uma vivência organizada no além-túmulo. Vendo aproximar-se o fim da resistência orgânica, muitas vezes colabora dispondo-se à partida. Isso não quer dizer que não haverá surpresas, entretanto, a adaptação será mais tranquila uma vez que se entende vivo no prosseguir existencial do sem fim. A mente está favorecida por certezas que a própria Ciência materialista, a eletrônica, ondas, energias, vibrações, a Psicologia, Metapsíquica, Parapsicologia, também lhe comprovou – a existência de um princípio básico – a essência espiritual que transcende a matéria.
Allan Kardec, que examinou meticulosamente essa “hipotética” realidade, apresentou os meios seguros de contato com a sociedade do mundo extra-sensorial do qual os próprios Espíritos retornaram para dizer com a autoridade que os credencia – Não há morte... E sim, abençoados panoramas em sublimes manifestações.
O que desaparece momentaneamente ressurge em esquema diverso submetido à lei natural.
Reflexões que, quando transformadas em certezas deixam de gerar tormentos do consumir-se em chamas eternas ou apodrecer no repouso enfadonho, consumido, dissolvido no nada, quando na realidade não há descanso ou extinção.
Tudo é Vida e Vida é movimento, ação dirigida para objetivos elevados, incessante no constante acrescer, construir, conhecer, crescer, libertar.
Da mesma forma que as pesquisas da Física, Química informam existir outros estados de matéria mais sutis que os gases mais raros, a Doutrina Espírita ensina que o mundo espiritual não é algo vago ou longínquo – apenas uma esfera vibratória interagindo na matéria física.
O Espiritismo ressalta a vida imperecível, desdobra perspectivas da ventura dos reacertos, recomeços; oferece recursos para equacionar meios, métodos e valores, planos, níveis próprios para o avanço da alma imortal.
O conhecimento, nesse caso, é convite para que cada um, em prol de si mesmo possa dizer como o apóstolo dos gentios: “-Onde está a tua vitória, ó morte?” e prosseguir encarnado ou não confiante na semeadura do Bem, único roteiro para felicidade.
Leda Marques Bighetti – Maio/2014
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