quinta-feira, 28 de outubro de 2010

UM RELÓGIO AO DOENTE

Um confrade presenteou o Chico com um belo relógio de pulso. Aceitou-o, porque o confrade insistiu muito.
Andou vários dias com ele, admirando-lhe a pontualidadeJ.
Mas um dia, a caminho do serviço, lembrou-se de saber, rapidamente, como ia Dona Glória, a quem na véspera dera um passe e para quem Bezerra receitara uns remédios homeopáticos.
— Então, está melhor, Dona Glória. Tomou pontualmente os remédios?
— Um pouco melhor, Chico. Só não tenho tomado os remédios com pontualidade, porque, como você sabe, sou pobre e ainda não pude comprar um relógio...
— Por isto não.
E tirando do pulso o relógio que ganhara, disse-lhe sem mais delonga:
— Fique com este como lembrança.
E deixando a irmã surpresa e emocionada, o Médium partiu, dizendo-lhe na costumeira despedida:
_ Fique com Deus! Deus a proteja! Como a senhora está precisando de relógio, este deve ser seu.
...Nem tenho palavras para as atitudes deste homem...resta-me um sorriso, muita vontade de aprender, uma certa melancolia por ele não estar mais dentre nós e uma enorme esperança que ele continue seu trabalho na espiritualidade.
Que Deus nos abençoe.

Pai Nosso para crianças - Barbet

PRETO VELHO FALA COM KARDEC - Julio Natal


Pouca gente sabe, mas numa das reuniões realizadas na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Allan Kardec evocou um Espírito que, segundo as terminologias da cultura brasileira, poderia ser classificado como um “preto velho”. Esse encontro, narrado pelo próprio Kardec nas páginas da sua histórica “Revista Espírita” (Revue Spirite), de junho de 1859, aconteceu na reunião do dia 25 de março daquele mesmo ano.
Pai César – este o nome do Espírito comunicante – havia desencarnado em 8 de fevereiro também de 1859 com 138 anos de idade – segundo davam conta as notícias da época –, fato este que certamente chamou a atenção do Codificador, que logo se interessou em obter, da Espiritualidade, mais informações sobre o falecido, que havia encerrado a sua existência física perto de Covington, nos Estados Unidos.
Pai César havia nascido na África e tinha sido levado para a Louisiana quando tinha apenas 15 anos.
Antes de iniciar a sessão em que se faria presente Pai César, Allan Kardec indagou ao Espírito São Luís, que coordenava o trabalho, se haveria algum impedimento em evocar aquele companheiro recém-chegado ao Plano Espiritual. Ao que respondeu São Luís que não, prontificando-se, inclusive, a prestar auxílio no intercâmbio. E assim se fez.
A comunicação, contudo, mal iniciada, já conclamou os participantes do grupo a muitas reflexões. Na sua mensagem, Pai César desabafou, expondo a todos as mágoas guardadas em seu coração, fruto dos sofrimentos por que passara na Terra em função do preconceito que naqueles dias graçava em ainda maior escala do que hoje. E tamanhas eram as feridas que trazia no peito que chegou a dizer a Kardec que não gostaria de voltar à Terra novamente como negro, estaria assim, no seu entendimento, fugindo da maldade, fruto da ignorância humana. Quando indagado também sobre sua idade, se tinha vivido mesmo 138 anos, Pai César disse não ter certeza, fato compreensível, como esclarece o Codificador, visto que os negros não possuíam naqueles tempos registro civil de nascimento, sobretudo os oriundos da África, pelo que só poderiam ter uma noção aproximada da sua idade real.
A comunicação de Pai César certamente ajudou Kardec, em muito, a reforçar as suas teses contra o preconceito, o mesmo preconceito que o levou a fazer, dois anos depois, nas páginas da mesma “Revista Espírita”, em outubro de 1861, a declaração a seguir, na qual deixou patente o papel que o Espiritismo teria no processo evolutivo da Humanidade, ajudando a pôr fim na escuridão que ainda subjuga mentes e corações:
“O Espiritismo, restituindo ao espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais só o orgulho fundou as castas e os estúpidos preconceitos de cor.”
SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES

domingo, 24 de outubro de 2010

ALTERIDADE E ALEGRIA - Barbet

Uma palavra que nestes últimos anos vem ganhando espaço em algumas áreas do pensamento humano, inclusive nos meios espíritas, é alteridade. É o VALOR, por excelência. É o mais importante mecanismo para o crescimento do homem como ser social, que pode levá-lo a interagir pacífica e beneficamente com tudo que o cerca. É, sem dúvida, o veículo capaz de conduzir a humanidade para a tão esperada nova era.
Na questão 621 de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta onde estão escritas as leis de Deus, obtendo a seguinte resposta: “Na consciência”.
Refletindo sobre as implicações da prática da alteridade pelos seres humanos, pode-se afirmar que esse é um valor que está escrito em nossas consciências e que somente agora começa a ser descoberto, quando já se podem vislumbrar alguns tênues clarões a indicarem a aurora de um novo tempo. Seu significado reflete uma nova mentalidade, aquela que deverá vigorar na civilização que, certamente, irá transformar a Terra num mundo de regeneração porque se refere à aceitação das diferenças; também significa a não-indiferença, o amar ou ser responsável pelo outro, o aprender com os diferentes, aceitando e respeitando-os em suas diferenças. A propósito, devemos lembrar que todos os seres humanos são diferentes uns dos outros.

SAWABONA - BBT

SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer:
"EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO,
VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".
Em resposta as pessoas dizem:
SHIKOBA que é
"ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ"

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PROCURA-SE PROFESSOR - BBT

O Reino dos Céus está selecionando pessoas, tementes a Deus, que tenha momentos de Oração durante o dia e a noite. O mestre precisa ter virtude e disposição  no exercício magisterial. O ato de ensinar começa com a vida. Sua vida necessita ser exemplar e modelo para os seus alunos. Os alunos existem de diversas faixas-etárias, desde criança, juniores, adolescentes, jovens e adultos. Onde está o professor dedicado a fazer a nobre tarefa?

Trailer oficial do filme Nosso Lar - baseado na obra de Chico Xavier. - Barbet



quinta-feira, 21 de outubro de 2010
CEIFA DE LUZ - Capítulo 26 - Em nossas mãos
Estudo de: João Batista da Costa
 
Capítulo 26 
"Venha a nós o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus." Jesus (Mateus, 6:10)
A Oração do Pai Nosso nos fala de um reino, e o reino que desejamos é um mundo, onde todos sejam felizes. O nosso dever é trabalhar sempre pela melhora interior para que haja sempre felicidade na terra.Em tudo prevalece a vontade de Deus e ele sabe das necessidades de cada filho seu.No livro a Boa Nova, na lição Oração Dominical, pergunta Simão Pedro:- Mestre, será que Deus nos ouve todas as orações?
- Como não, Pedro? - respondeu Jesus solicitamente - Desde que começou a raciocinar, observou o homem que, acima de seus poderes reduzidos, havia um poder ilimitado, que lhe criara o ambiente da vida. Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse plano elevado, donde o Pai nos acompanha como seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos. Acreditarias, Simão, que, em todos os séculos da vida humana, recorreriam as almas, incessantemente, a uma porta silenciosa e inflexível, se nenhum resultado obtivessem?... Não tenhas dúvida: todas as nossas orações são ouvidas!...
Por longo tempo Jesus falou a Simão sobre a oração.Decorridos alguns dias, estando o Mestre a ensinar aos companheiros uma nova lição referente ao impulso natural da prece, Simão lhe observou:- Senhor, tenho procurado, por todos os modos, manter inalterável a minha comunhão com Deus, mas não tenho alcançado o objetivo de minhas súplicas.
- E que tens pedido a Deus? - interrogou o Mestre, sem se perturbar.
- Tenho implorado à sua bondade que aplaine os meus caminhos, com a solução de certos problemas materiais.
Jesus contemplou longamente o discípulo, como se examinasse a fragilidade dos elementos intelectuais de que podia dispor para a realização da obra evangélica. Contudo, evidenciando mais uma vez o seu profundo amor e boa-vontade, esclareceu com brandura e convicção:
- Pedro, enquanto orares pedindo ao Pai a satisfação de teus desejos e caprichos, é possível que te retires da prece inquieto e desalentado. Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz.
O apóstolo guardou silêncio, demonstrando haver, afinal, compreendido. Um dos filhos de Alfeu, porém, reconhecendo que o assunto interessava sobremaneira à pequena comunidade ali reunida, adiantou-se para Jesus, pedindo:
- Senhor, ensina-nos a orar!...
- "Pai nosso, que estás nos céus...", começou Jesus.
Levi, o mais intelectual dos discípulos, tomou nota das sagradas palavras, para que a prece do Senhor fosse guardada em seus corações humildes e simples. A rogativa de Jesus continha, em síntese, todo o programa de esforço e edificação do cristianismo nascente. Desde aquele dia memorável, a oração singela de Jesus se espalhou como um perfume dos céus pelo mundo inteiro.
Emmanuel, comentando esta lição, nos diz:
"Convence-te de que as Leis da Divina Sabedoria não se enganariam.
Situando-te na terra, por tempo determinado, com vistas ao próprio burilamento que te cabe realizar, trazes contigo as faculdades que o Senhor te concedeu por instrumentos de trabalho.
Encontras-te no lugar certo em que te habilitas a desempenhar os encargos próprios.
Tens contigo as criaturas mais adequadas a te impulsionarem nos caminhos à frente.
Passas pelas experiências de que não prescindes para a conquista da sublimação que demandas.
Recebes os parentes e afeições de que mais necessitas para resgatar as dívidas do passado ou renovar-te nos impulsos de elevação.
Vives na condição certa na qual te compete efetuar as melhores aquisições de espírito.
Sofres lutas compatíveis com as tuas necessidades de conhecimento superior.
Varas acontecimentos dos quais não se te faz possível a desejada liberação, a fim de que adquiras autocontrole.
Atravessas circunstâncias, por vezes difíceis, de modo a conheceres o sabor da vitória sobre ti mesmo.
E em qualquer posição, na qual te vejas, dispões sempre de certa faixa de tempo a fim de fazer o bem aos outros, tanto quanto queiras, como julgues melhor, da maneira que te pareça mais justa e na extensão que desejas, para que, auxiliando aos outros, recebas dos outros mais amplo auxílio, no instante oportuno".
Segundo é fácil de observar, estás na terra, de alma condicionada às leis de espaço e tempo, conforme o impositivo de auto-aperfeiçoamento, em que todos nos achamos, no mundo físico ou fora dele, mas sempre com vastas possibilidades de exercer o bem e estendê-lo aos semelhantes, porque melhorar-nos e elevar-nos, educar-nos e, sobretudo, servir, são sempre medidas preciosas, invariavelmente em nossas próprias mãos.
Livro: Ceifa de Luz
Pelo espírito de Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

PRECISO DE VÓS

"Jesus, preciso de Vós neste momento. Procurar-Vos-ei no Horto quando, levando Pedro, Tiago e João, implorastes para que eles se mantivessem em vigília; mas o sono não permitiu que os bons apóstolos se pusessem vigilantes para Vos ajudar. E três vezes Vós os acordastes.


Hoje eu também, Mestre, preciso me vigiar, do contrário, o cansaço, a curiosidade e o medo podem me fazer perder a grande oportunidade que ora me surge. Não permitais que eu me curve diante de meus próprios erros. Fazei, Senhor, que o meu Espírito cresça cada vez mais em responsabilidades, não deixando para trás tarefas a serem realizadas.
Eu vos amo, Mestre amigo. 
Preciso muito de Vós neste momento." 
Pelo Espírito: Luiz SérgioDo livro: Rios de Oração
Psicografia: Irene Pacheco Machado


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CEIFA DE LUZ - Capítulo 25

"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim pra cumprir". Jesus (Mateus, 5:17)

No Monte Sinai, Moisés transmite o decálogo à toda a Humanidade. A esta Lei que Jesus se refere. Todos os profetas que vieram depois de Moisés, chamaram a atenção para a observância dos dez mandamentos. Jesus não veio destruir a Lei, não veio invalidar o decálogo, veio simplesmente fazer com que os homens vivessem a Lei. Assim também o Espiritismo; não veio destruir ou combater religião alguma, mas veio nos ensinar a viver conforme nos ensina o Evangelho. Emanuel inicia a lição nos dizendo: "Não matarás", diz a lei. O texto não se refere, porém, unicamente à vida dos semelhantes. "Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que toda tarefa promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida". Onde cada um estiver desenvolvendo a sua capacidade por menor que seja, devemos ter com eles o respeito, o incentivo, para que cada qual cumpra a sua tarefa de acordo com a sua capacidade. Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada um. Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho, considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito. Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado nos valores da criação. Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com que instrumento de amor a sabedoria Divina pretende mover os corações que nos partilham a marcha. Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam ao infinito. Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A Lei não traça especificações ou condições dentro do assunto; preceitua simplesmente: "não matarás".
Como diz Maria Dolores no livro Antologia da Espiritualidade:


Falando ao Senhor
Senhor!
Se hoje viesses em pessoa
Até nós,
Que te diria eu?
Que milhões e milhões de companheiros
Vagam em desatino
Sem cogitarem de saber
O que são e quem são?
Que penúria de espírito campeia,
Insuflando amargura e rebeldia,
Sofrimento, ilusão?
Que o medo, em se alastrando,
Na escura inquietação a que se aferra,
Gera conflito e angústia, em toda parte,
Nos caminhos da Terra?
Que a riqueza do ouro não remove
Tristeza e solidão da alma ferida,
Que os engenhos perfeitos do progresso
Não enxugam as lágrimas da vida?
Que te diria eu, Jesus, se te encontrasse?
Que nos condói fitar a multidão
Dos que fogem de si mesmos,
Dando-se à dor maior por onde vão?
Que nos comove contemplar
A inteligência rica e, entretanto, insegura,
Elevando o conforto
Sem saber dissipar as sombras da loucura?
Que diria, Senhor?
Não te diria nada disso,
Pois sabes tudo ver muito mais do que nós,
Rogar-te-ia tão somente
A bendita prisão
Na força do dever
Que me guarde em serviço,
Para que eu saiba compreender
Sem azedume e sem alarme
Como aperfeiçoar-me
Para aceitar-te, enfim,
Porque tudo, Senhor, estará justo e certo,
Do que eu veja no mundo, longe ou perto,
Se a tua luz brilhar dentro de mim.

Livro: Ceifa de Luz
          Pelo espírito de Emmanuel
             Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Caro Amigo
Se você gostou deste livro e tem oportunidade de adquiri-lo, faça-o, pois estará colaborando com instituições de caridade.

"Senhor do Universo, benditas mãos que seguram as nossas. Imaculado é o Teu conhecimento, que tão bem nos transmites.
Perdoa, bom Deus, os nossos erros, e fortalece-nos para que jamais nos sintamos ofendidos.
Seja feita a tua vontade e nunca a nossa, por sermos ainda ignorantes.
Dá-nos, Senhor, a paz, a esperança de um mundo melhor, e não nos deixes perdidos na estrada da vida, longe do Teu coração de Pai, porque o Teu reino de amor é glória prometida a todos aqueles que lutam pela perfeição."
 
Pelo Espírito: Luiz Sérgio
Do livro: Rios de Oração
Psicografia: Irene Pacheco Machado

domingo, 10 de outubro de 2010

VOSSA VONTADE


"Senhor, seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu.
Que todos os Vossos filhos se conscientizem de que a cada um foi dado um livro para ser escrito com as letras da evolução.
Não importa quanto tempo transcorreu desde que saímos das Vossas mãos, só importa que hoje desejamos seguir à frente em busca de Vossos braços amigos e protetores.
Assim seja."

CEIFA DE LUZ - Capítulo 24

Estudo de: João Batista da Costa


Capítulo 24 - MAIS ALTO
"Se amais somente os que vos amam, qual é a recompensa?" Jesus (Lucas, 6:32)
A proposta do Divino Amigo é ser diferente de todos, para aquele com o objetivo de ir mais alto a procura de se libertar das amarras da vida. Este ser diferente de todos são para aqueles que querem seguir a Jesus, suportar as adversidades, compreender as atitudes dos que caminham atrás de nós. Viver todos vivem, poucos são os que vivem a proposta do Cristo. Amar os que nos amam, isto é fácil demais, pois eles não exigem sacrifício algum de nossa parte, portanto Jesus questiona qual a nossa recompensa? Imaginemos pois os difíceis de comportamento; por certo a recompensa virá por saber lidar com estas situações. Emmanuel nesta lição inicia-se dizendo: "Evidentemente, é sempre fácil estimar os que nos amam, valorizar os que nos servem, apoiar os que nos aplaudem, alegrarmo-nos com aqueles que se nos regozijam com a presença, solidarizarmo-nos com os que nos seguem, louvar os que nos reverenciam, ajudar companheiros agradecidos e trabalhar com os que se afinam conosco. Em Jesus, porém, a vida nos impele a diretrizes mais altas". Em tudo na vida o exemplo arrasta multidões. O orador inflamado, se não houver a sua palavra carregada de exemplos de renovação de atitudes no bem, por certo não convencerá a todos. Em todos os lugares sempre os opositores estarão à espreita nos observando. É necessário criar a couraça da fé, do silêncio em meio do tumulto que se forma, para que a paz se estabeleça.
 Emmanuel continuando a lição nos diz:
"É preciso desculpar os ofensores e orar por eles, compreender os que nos desajudem, respeitar os que nos desaprovam, abençoar quantos nos criem problemas, prestigiar as causas do bem de todos, ainda quando partam daqueles que não nos comunguem os pontos de vista, admirar os opositores naquilo que demonstrem de útil, auxiliar os irmãos indiferentes ou incompreensivos e contribuir nas boas obras, junto daqueles que nos desconsiderem ou hostilizem".
Emmanuel nos fala que é preciso realizar algo diferente, seguir com o Cristo, amando e servindo é seguir pela vida diferente de todos. É realizar a transformação tão necessária, numa vivência de fraternidade e paz. Emmanuel termina a lição nos dizendo: "Como é fácil de anotar, tudo agrada quando se trata de agir, segundo os padrões de vivência que nos lisonjeiem a personalidade; entretanto, para servir com o Cristo, é necessário colaborar na construção do Reino do Amor, com a obrigação de erguer-nos mais alto, para esquecer o próprio egoísmo e realizar algo diferente".

Livro: Ceifa de Luz
Pelo espírito de Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Caro Amigo
Se você gostou deste livro e tem oportunidade de adquiri-lo, faça-o, pois estará colaborando com 
instituições de caridade

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

SENHOR, PERDOA!

"Senhor, perdoa este Teu filho ainda tão imperfeito. Porém, como Ser bondoso que és, sabes que eu Te amo demais.
Pai querido, neste instante, quando busco a proteção, desejo que saibas que sempre estarei esperando o chamado para novos trabalhos. Ajuda-me, Senhor, a vencer minhas imperfeições e faze de mim um instrumento da Tua paz. Que eu seja a mão amiga em direção ao caído, uma luz para os cegos de crença, uma esperança para os desesperados, um sorriso para o triste, um bálsamo para o que sofre, porém, antes de tudo, cura-me, Senhor, porque filho Teu sou."
 
Pelo Espírito: Luiz Sérgio
Do livro: Rios de Oração
Psicografia: Irene Pacheco Machado



Aceita - Elizabete Lacerda - Musica Espirita / Espiritual (inspirada em Emmanuel - Julio

CHICO XAVIER
Na Doutrina Espírita, temos Jesus como guia e modelo; Allan Kardec como professor lúcido e codificador inolvidável; e temos Chico Xavier como exemplo a ser seguido por todos que pretendem nortear a sua existência dentro dos princípios do Evangelho, iluminados pelas claridades da Terceira Revelação.

Religião, Política e Economia - BBT

Religião, política e economia é a trindade de terrores criada pelo ser humano para assolar a Terra e enganar aqueles que engole sem piedade. Quantos tormentos e ansiedades o mundo enfrenta por uma ou mais dessas três coisas. Na verdade este tripé é ferramenta terrível, sem a qual o homem não consegue viver no mundo atual, muitas vezes usado para sustentar suas ilusões de segurança e controle. Finalizando, essas instituições, ideologias e estruturas são um esforço inútil do ser humano de criar algum sentimento de certeza e segurança onde nada disso existe, visto que o ser "humano" é instável, egoísta e orgulhoso.
Barbet

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CEIFA DE LUZ - Capítulo 26


Estudo de: João Batista da Costa
Capítulo 26
"Venha a nós o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus." Jesus (Mateus, 6:10)
A Oração do Pai Nosso nos fala de um reino, e o reino que desejamos é um mundo, onde todos sejam felizes. O nosso dever é trabalhar sempre pela melhora interior para que haja sempre felicidade na terra. Em tudo prevalece a vontade de Deus e ele sabe das necessidades de cada filho seu.
No livro a Boa Nova, na lição Oração Dominical, pergunta Simão Pedro:
- Mestre, será que Deus nos ouve todas as orações?
- Como não, Pedro? - respondeu Jesus solicitamente - Desde que começou a raciocinar, observou o homem que, acima de seus poderes reduzidos, havia um poder ilimitado, que lhe criara o ambiente da vida. Todas as criaturas nascem com tendência para o mais alto e experimentam a necessidade de comungar com esse plano elevado, donde o Pai nos acompanha como seu amor, todo justiça e sabedoria, onde as preces dos homens o procuram sob nomes diversos. Acreditarias, Simão, que, em todos os séculos da vida humana, recorreriam as almas, incessantemente, a uma porta silenciosa e inflexível, se nenhum resultado obtivessem?... Não tenhas dúvida: todas as nossas orações são ouvidas!...
Por longo tempo Jesus falou a Simão sobre a oração.
Decorridos alguns dias, estando o Mestre a ensinar aos companheiros uma nova lição referente ao impulso natural da prece, Simão lhe observou:
- Senhor, tenho procurado, por todos os modos, manter inalterável a minha comunhão com Deus, mas não tenho alcançado o objetivo de minhas súplicas.
- E que tens pedido a Deus? - interrogou o Mestre, sem se perturbar.
- Tenho implorado à sua bondade que aplaine os meus caminhos, com a solução de certos problemas materiais.
Jesus contemplou longamente o discípulo, como se examinasse a fragilidade dos elementos intelectuais de que podia dispor para a realização da obra evangélica. Contudo, evidenciando mais uma vez o seu profundo amor e boa-vontade, esclareceu com brandura e convicção:
- Pedro, enquanto orares pedindo ao Pai a satisfação de teus desejos e caprichos, é possível que te retires da prece inquieto e desalentado. Mas, sempre que solicitares as bênçãos de Deus, a fim de compreenderes a sua vontade justa e sábia, a teu respeito, receberás pela oração os bens divinos do consolo e da paz.
O apóstolo guardou silêncio, demonstrando haver, afinal, compreendido. Um dos filhos de Alfeu, porém, reconhecendo que o assunto interessava sobremaneira à pequena comunidade ali reunida, adiantou-se para Jesus, pedindo:
- Senhor, ensina-nos a orar!...
- "Pai nosso, que estás nos céus...", começou Jesus.
Levi, o mais intelectual dos discípulos, tomou nota das sagradas palavras, para que a prece do Senhor fosse guardada em seus corações humildes e simples. A rogativa de Jesus continha, em síntese, todo o programa de esforço e edificação do cristianismo nascente. Desde aquele dia memorável, a oração singela de Jesus se espalhou como um perfume dos céus pelo mundo inteiro.
Emmanuel, comentando esta lição, nos diz:
"Convence-te de que as Leis da Divina Sabedoria não se enganariam.
Situando-te na terra, por tempo determinado, com vistas ao próprio burilamento que te cabe realizar, trazes contigo as faculdades que o Senhor te concedeu porinstrumentos de trabalho. Encontras-te no lugar certo em que te habilitas a
desempenhar os encargos próprios.
Tens contigo as criaturas mais adequadas a te impulsionarem nos caminhos à frente. Passas pelas experiências de que não prescindes para a conquista da sublimação que demandas. Recebes os parentes e afeições de que mais necessitas para resgatar as dívidas do passado ou renovar-te nos impulsos de elevação.
Vives na condição certa na qual te compete efetuar as melhores aquisições de espírito. Sofres lutas compatíveis com as tuas necessidades de conhecimento superior. Varas acontecimentos dos quais não se te faz possível a desejada liberação, a fim de que adquiras autocontrole. Atravessas circunstâncias, por vezes difíceis, de modo a conheceres o sabor da vitória sobre ti mesmo.
E em qualquer posição, na qual te vejas, dispões sempre de certa faixa de tempo a fim de fazer o bem aos outros, tanto quanto queiras, como julgues melhor, da maneira que te pareça mais justa e na extensão que desejas, para que, auxiliando aos outros, recebas dos outros mais amplo auxílio, no instante oportuno". Segundo é fácil de observar, estás na terra, de alma condicionada às leis de espaço e tempo, conforme o impositivo de auto-aperfeiçoamento, em que todos nos achamos, no mundo físico ou fora dele, mas sempre com vastas possibilidades de exercer o bem e estendê-lo aos semelhantes, porque melhorar-nos e elevar-nos, educar-nos e, sobretudo, servir, são sempre medidas preciosas, invariavelmente em nossas próprias mãos.
Livro: Ceifa de Luz
Pelo espírito de Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier



Caro Amigo se você gostou deste livro e tem oportunidade de adquiri-lo, faça-o, pois estará colaborando com instituições de caridade.

Flores - Elizabete Lacerda

Falando Ao Senhor

Falando ao Senhor


Senhor!
Se hoje viesses em pessoa
Até nós,
Que te diria eu?
Que milhões e milhões de companheiros
Vagam em desatino
Sem cogitarem de saber
O que são e quem são?
Que penúria de espírito campeia,
Insuflando amargura e rebeldia,
Sofrimento, ilusão?
Que o medo, em se alastrando,
Na escura inquietação a que se aferra,
Gera conflito e angústia, em toda parte,
Nos caminhos da Terra?
Que a riqueza do ouro não remove
Tristeza e solidão da alma ferida,
Que os engenhos perfeitos do progresso
Não enxugam as lágrimas da vida?
Que te diria eu, Jesus, se te encontrasse?
Que nos condói fitar a multidão
Dos que fogem de si mesmos,
Dando-se à dor maior por onde vão?
Que nos comove contemplar
A inteligência rica e, entretanto, insegura,
Elevando o conforto
Sem saber dissipar as sombras da loucura?
Que diria, Senhor?
Não te diria nada disso,
Pois sabes tudo ver muito mais do que nós,
Rogar-te-ia tão somente
A bendita prisão
Na força do dever
Que me guarde em serviço,
Para que eu saiba compreender
Sem azedume e sem alarme
Como aperfeiçoar-me
Para aceitar-te, enfim,
Porque tudo, Senhor, estará justo e certo,
Do que eu veja no mundo, longe ou perto,
Se a tua luz brilhar dentro de mim.


Livro: Ceifa de Luz
Pelo espírito de Emmanuel